Panamá, na América Central, será o país-sede do próximo Congresso Mundial de Áreas Protegidas e Conservadas da IUCN, marcado para setembro de 2027. O evento reúne especialistas, governos, sociedade civil, comunidades tradicionais, povos indígenas, pesquisadores e o setor privado num fórum global sobre como promover e avançar essa agenda. Será a 7ª edição do congresso, criado em 1962 e que, desde então, ocorre em intervalos irregulares. A última edição havia sido em Sidney, Austrália, em 2014.
O anúncio foi feito neste domingo (12), durante o Congresso Mundial de Conservação da IUCN, que ocorre em Abu Dhabi até o dia 15 de outubro.
“Estamos ansiosos em sediar esta reunião global, a fim de mostrar os nossos parques nacionais e reservas naturais, partilhar os nossos esforços eficazes de conservação no território e promover ações de conservação imediatas e poderosas a nível global”, destacou em coletiva o ministro do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do Panamá, Juan Carlos Navarro.
O congresso será organizado ao redor de três eixos principais: mudanças globais e biodiversidade, com o debate de oportunidades e ameaças para as áreas protegidas no mundo; caminhos para ampliar a efetividade da conservação; conservação e pessoas, com o reconhecimento e defesa dos direitos, responsabilidades e relações num mundo em transformação.
O evento, que será realizado a três anos do fim do prazo do acordo e metas de Kunming-Montreal, assim como dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, será ainda uma oportunidade para avaliar o sucesso das agendas e da realização dos compromissos.
“O Congresso de 2027 servirá como um ponto de verificação e catalisador vital para os esforços globais de conservação, ajudando a garantir que o mundo esteja no caminho certo para cumprir as ambiciosas metas para 2030”, reforçou em coletiva o presidente da Comissão Mundial de Áreas Protegidas da IUCN, Madhu Rao.
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Duda Menegassi
Jornalista ambiental especializada em unidades de conservação, montanhismo e divulgação científica. →
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