Os focos de calor no bioma Amazônico registrados em janeiro de 2023 estão 33% abaixo da média para o mês, segundo números atualizados na noite desta terça-feira (31) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). No período, foram computados 1.030 focos de queimadas, enquanto a média histórica é de 1.547 focos.
Quando comparado com o mesmo mês de 2022, a queda foi de 16%: em janeiro do ano passado foram registrados 1.226 focos de calor.
A cifra observada pelo INPE no primeiro mês do governo de Luiz Inácio Lula da Silva também é a terceira menor da última década, só perdendo para 2017 e 2021, quando foram registrados 796 e 794 focos no período, respectivamente.
A Amazônia está em seu trimestre mais chuvoso, que vai de dezembro a fevereiro, e é quando os menores números de queimadas são registrados.
Outros biomas
Além da Amazônia, todos os outros biomas brasileiros registraram números de queimadas abaixo da média histórica do mês. Na Caatinga, foram 467 focos (redução de 7%), no Cerrado, 533 focos (redução de 8%), no Pantanal, 21 focos (redução de 83%), no Pampa, 37 focos (redução de 24%) e na Mata Atlântica, 292 focos (redução de 35%).
*Errata – Os anos com os menores numeros de focos da década foram corrigidos.
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Não houve um erro nos segundo e terceiro parágrafo, não? No segundo diz que houve 1226 focos em janeiro de 2022, enquanto no terceiro diz que no mesmo período houve 794. Ou eu entendi alguma coisa errada?
Olá Petrus, obrigado pela observação e olhar atento. Revisamos aqui e realmente houve um erro de digitação. No terceiro parágrafo, onde estava “só perdendo para 2017 e 2022…” na verdade é “só perdendo para 2017 e 2021”. Fizemos a correção e errata. Mais uma vez obrigado! O que seria do ((o))eco sem seus leitores atentos?! 🙂