A equipe do Aquário Marinho do Rio de Janeiro (AquaRio) comemora o nascimento de quatro raias-borboletas. É a primeira vez que um aquário consegue a reprodução desta espécie em cativeiro. A concepção, gestação, nascimento e pós-parto gerou um estudo apresentado no Regional Aquatics Workshop 2019 (RAW 2019), o congresso internacional que reuniu os principais aquários de todo mundo nos Estados Unidos. Os 5 filhotes — três machos e duas fêmeas — estão com 11 meses.
A gestação durou cerca de 6 meses e foi acompanhada de perto pela equipe de biólogos e veterinários. Eles se encontram na área de quarentena e ainda não há previsão para irem ao Grande Tanque Oceânico.
“Para nós, é motivo de muito orgulho anunciar o nascimento de raias-borboletas no Aquário Marinho do Rio de Janeiro. Existe um importante e incansável trabalho realizado pela nossa equipe para a conservação de espécies marinhas do nosso litoral que estão ameaçadas de extinção”, diz Marcelo Szpilman, biólogo marinho e diretor-presidente do AquaRio.
As raias-borboletas (Gymnura altavela) são nativas do litoral brasileiro e encontram-se criticamente em perigo pela lista vermelha de espécies marinhas ameaçadas, produzida pelo ICMBio.
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