O rompimento da barragem da mineradora Vale, em Brumadinho (MG), destruiu pelo menos 269,84 hectares de vegetação. Os dados foram obtidos através de imagens de satélite. O Centro Nacional de Monitoramento e Informações Ambientais (Cenima) do Ibama apontou que grande parte da área devastada era de vegetação nativa de Mata Atlântica.
O Cenima identificou que os rejeitos de mineração destruíram 70,65 hectares de Áreas de Proteção Permanente (APP) ao longo de cursos d’água afetados pelos rejeitos de mineração.
A análise foi realizada no trecho da barragem da mina Córrego do Feijão até a confluência com o rio Paraopeba. Foram comparadas imagens obtidas dois dias após o rompimento com imagens de 3 e 7 dias antes da tragédia.
O Ibama informa que está preparando um laudo técnico em que avaliará os impactos ambientais causados pelo rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, ocorrido na sexta-feira (25), com previsão de conclusão para os próximos dias.
A Vale foi multada pelo Ibama em R$ 250 milhões por danos ambientais.
*Com informações da Assessoria de Comunicação do Ibama.
Leia Também
Expansão de mineração em Brumadinho foi aprovada com licença simplificada
Lama de Brumadinho deve chegar ao rio São Francisco em até três semanas
Barragem em Brumadinho causou perda de 125 hectares de florestas, diz WWF
Leia também
Barragem em Brumadinho causou perda de 125 hectares de florestas, diz WWF
ONG analisou imagens de satélite de antes e depois da tragédia para estimar o impacto do rompimento da barragem na cobertura florestal →
Lama de Brumadinho deve chegar ao rio São Francisco em até três semanas
Relatório do serviço geológico afirma que rejeitos devem chegar à usina hidrelétrica de Três Marias, no rio São Francisco, entre os dias 15 e 20 de fevereiro →
Expansão de mineração em Brumadinho foi aprovada com licença simplificada
Tanto o Copam quanto o Conselho Gestor do Parque Serra do Rola Moça aprovaram a continuidade e expansão das operações da mina de Córrego do Feijão no fim do ano passado →
200 hectares? 269 ha? Aqui mesmo ao final da matéria tem um link informando que a WWF estimou em 125ha! Ou seja, esse povo do "geoprocessamento" não consegue se entender numa escala de poucas dezenas de hectares, e depois vem dizer que conseguem medir com precisão o desmatamento na Amazônia inteira!!! Complicado, hein !?