Uma troca de farpas entre Ricardo Salles e o ministro da Secretaria de Governo da Presidência, o general Luiz Eduardo Ramos, movimentou as contas de ambos no Twitter e envolveu até o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. A queda de braço parece ter sido pacificada neste domingo (25), quando Salles tuitou que apresentou ao general suas “desculpas pelo excesso e colocamos um ponto final nisso. Estamos juntos no governo, pelo Pres. Bolsonaro e pelo Brasil”. Salles havia chamado Ramos de Maria Fofoca pelas movimentações do general nos bastidores para tirá-lo do Ministério do Meio Ambiente.
Conversei com o Min @MinLuizRamos , apresentei minhas desculpas pelo excesso e colocamos um ponto final nisso. Estamos juntos no governo, pelo Pres. Bolsonaro e pelo Brasil. Bom domingo a todos.
— Ricardo Salles MMA (@rsallesmma) October 25, 2020
Ramos também fez um tuíte diplomático encerrando o embate. “Uma boa conversa apazigua as diferenças”, escreveu o general em sua rede social.
Uma boa conversa apazigua as diferenças. Intrigas não resolvem nada, muito menos quando envolvem questões relacionadas ao País. Eu e o @rsallesmma prosseguimos juntos em nome do nosso Presidente @jairbolsonaro e em prol do Brasil 🇧🇷 🇧🇷
— Ministro Luiz Ramos (@MinLuizRamos) October 25, 2020
Durante a briga entre ministros publicizada no Twitter, Rodrigo Maia meteu a colher e alfinetou Salles. “O ministro Ricardo Salles, não satisfeito em destruir o meio ambiente do Brasil, agora resolveu destruir o próprio governo”, tuitou o presidente da Câmara dos Deputados. (Duda Menegassi).
Leia Também
Precaução, Retardantes e Pirotecnia na Chapada dos Veadeiros
-
Duda Menegassi
Jornalista ambiental especializada em unidades de conservação, montanhismo e divulgação científica. →
Leia também
Precaução, Retardantes e Pirotecnia na Chapada dos Veadeiros
O uso de um produto de efeitos ainda pouco conhecidos sobre o meio ambiente fere a precaução necessária à gestão das unidades de conservação e à proteção do meio ambiente →
STF derruba Marco Temporal, mas abre nova disputa sobre o futuro das Terras Indígenas
Análise mostra que, apesar da maioria contra a tese, votos introduzem condicionantes que preocupam povos indígenas e especialistas →
Setor madeireiro do Amazonas cresce à sombra do desmatamento ilegal
Falhas na fiscalização, ausência de governança e brechas abrem caminho para que madeira de desmate entre na cadeia de produção →