Floresta de Rico

De Beto MesquitaPrezados,O texto publicado pelo Marcos Sá Corrêa, assim como o outro ao qual está linkado, da Aline Ribeiro, não especifica se as tais florestas que estão crescendo nestes países e que estão sendo contabilizadas por este “novo” método são com espécies nativas ou se se trata de plantios comerciais homogêneos ou semi-homogêneos.Não há dúvidas que a ampliação de plantios comerciais para suprimento da demanda de madeira é uma alternativa válida e necessária para o desenvolvimento econômico de uma nação, além de reduzir a pressão sobre os remanescentes florestais nativos. Mas se assim o for, estas "florestas de rico" certamente não são tão ricas assim em termos de biodiversidade.Por outro lado, me pareceu notória a opinião de Peter Holmgren, chefe do setor de recursos florestais da FAO, citada no artigo da Aline. Segundo ele, o estudo se baseia em dados fornecidos pelos próprios governos, que com raras e honrosas exceções, entre elas o Brasil, não têm fama de saber monitorar, com régua e compasso, o estado de suas florestas. “Será que ouve uma mudança de paradigma”, perguntou ele ao repórter do jornal. “Não dá para afirmar com tanta certeza”.Clique aqui para ler esta carta na íntegra.

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20 de novembro de 2006

Disputa no Pará

De Wagner Kronbauer Presidente da UNIFLORCaro Gustavo,Em primeiro lugar gostaria de parabenizá-lo pela reportagem Disputa no Pará, pois você coloca diferentes pontos de vista e deixa ao leitor as conclusões. Para ajudar no debate desse tema colocamos abaixo nossos argumentos, e se possível gostaríamos que fossem "publicados". O Argumento de que a criação de uma FLOTA/Flona, qualquer que seja, vá beneficiar madeireiros instalados ilegalmente na região é completamente descabido, já que a criação de Flotas ou Flonas obriga o poder público a só permitir o uso econômico dessas áreas após um processo de licitação que é aberto e com critérios bastante rígidos!Clique aqui para ler esta carta na íntegra.

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16 de novembro de 2006

A normalidade brasileira ataca outra vez II

De Lúcia FagioloCaro sr. Marcos Li seu artigo A normalidade ataca outra vez e fiquei horrorizada. É claro que ainda considero brutal qualquer tipo de crime. Ou seja, ainda consigo me horrorizar. Tomara que seu trabalho não deixe esse assassino à solta por muito tempo. Incrível também certas ‘autoridades’ públicas deixarem para lá uma tragédia dessas. Às vezes, conversando com algumas pessoas parece que estou vivendo em outro planeta. Um exemplo: um rapaz que faz serviços gerais estava me dizendo, outro dia, que tem parentes em Minas Gerais e que são sitiantes. Segundo ele, algumas pessoas da família caçavam beija-flores para assá-los e comê-los.... E que essa era uma prática usual entre esses moradores dos confins de Minas. Qualquer pássaro. Deus me livre e guarde! Parabéns pelo seu artigo. Me entristeceu e também me comoveu.

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24 de outubro de 2006

Purgatório pantaneiro

De Armando LacerdaPrezado José Augusto, Peter e Kiko, Aguardarei ansioso a programação, quanto ao Peter e ao Kiko, na subida quinta, à tarde saí gritando feito um desesperado para que parassem no Porto São Pedro, por conta do tempo que se formava.Infelizmente ao reconhecermos o barco, ele já ia longe, no retorno mesma coisa, estava com um pão doce e um café nas mãos e gritei e acenei inutilmente o pão doce de Jacinta, convidando-os para uma comunhão matinal.Li a reportagem e digo que tal fato me aconteceu ínumeras vezes, até que aprendi a viajar "a la monçoeira" ou seja, sem pressa, a pressa no Pantanal significa atrasos, mosquitos e calor.Clique aqui para ler esta carta na íntegra.

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23 de outubro de 2006

A morte não é banal e A normalidade brasileira ataca outra vez

De Henrique M. TorresMarcos Sá Correa e Sergio Abranches,os seus textos (A morte não é banal e A normalidade brasileira ataca outra vez) sobre a morte estúpida do biólogo Eduardo Veado e sua esposa me emocionaram duplamente. Primeiro, por tomar conhecimento do importante trabalho desse brasileiro, que foi interrompido tão bruscamente e cuja continuidade ficou em suspenso. Segundo, pela forma como ocorreram essas mortes. A pergunta sobre o caráter intencional desse crime é importante, porque isso significaria um atentado à atuação de cientistas que contrariam interesses de bandidos. Porém, se o atropelamento se provar 'acidental', em que isso muda, objetivamente? Seria mais fácil aceitar essa tragédia? Mesmo que não fosse intencional, a situação em que ocorreu o atropelamento - no acostamento, com o carro em alta velocidade e na contra-mão - evidenciam tudo, menos "acidente".É preciso parar de falar em "acidentes" de trânsito, mas sim em "crimes". Há alguns anos atrás, durante um congresso de escritores de romances policiais na Inglaterra, fez-se uma pesquisa para saber qual seria o "crime perfeito". E ganhou, disparado, o atropelamento. Porque mesmo que seja intencional, é difícil provar. E, se a sociedade condena com veemência o assassinato de um ser humano, ela é complacente - a não ser, é claro, quando acontece com um ente querido - com as mortes violentas no trânsito. As pessoas valorizam mais a perda dos seus bens materiais do que uma vida que se perde dessa forma. Um favelado que rouba um celular é espancado pela polícia sob os aplausos quase unânimes dos passantes e da opinião pública, enquanto que um jovem rico que, dirigindo em alta velocidade, mata um homem que estava entrando em seu carro, é liberado pelo policial e ninguém acha isso anormal. Esses dois fatos aconteceram há poucos anos em Ipanema, Rio de Janeiro, no intervalo de alguns dias.Clique aqui para ler esta carta na íntegra.

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23 de outubro de 2006

Flor de fogo

De Ioná Calábria Alguém conseguiu identificar a Flor de Fogo?Estou super curiosa, bem que tentei mas não consegui nada.É isso. Beijos. Resposta do editor: Oi, Ioná,Infelizmente ainda não conseguimos quem a identificasse. Assim que isso acontecer, vamos publicar aqui no site.

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20 de outubro de 2006

A normalidade brasileira ataca outra vez

De Ermi Muzzi Machado Marcos Corrêa,Parabéns pelo texto sobre o Eduardo Veado - assassinado com sua mulher, sob a forma de "atropelamento normal". Acompanhei as reportagens aqui em Minas - foi impressionante. Mais ainda a impunidade e o trabalho interrompido.

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20 de outubro de 2006

Canelas de emas no Parque do Cipó

De Roberto MessiasCaríssima Maria Tereza,Com muita satisfação li seu artigo no " O Eco" sobre o Parque Nacional da Serra do Cipó", e não posso deixar de agradecer por suas tão generosas - e profundamente pertinentes - palavras. Você sabe bem como é: tomando pancada o tempo todo, quando vem um eleogio a uma unidade sobre a qual tenho responsabilidade é realmente gratificante - sobretudo vindo de quem vem: você é uma referência, memória viva e atuante da proteção da natureza no Brasil.Se lá a natureza é maravilhosa, como você bem disse, também a dedicação dos servidores é notável: pude indicar o Henry como chefe do Parque, e vejo que a equipe está trabalhando com entusiasmo para superar as limitações; incentivamos a criação e funcionamento do Conselho Consultivo com a participação dos vizinhos e parceiros, e isso tudo vai avançando.Um grande e saudoso abraço a você e Marc

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19 de outubro de 2006

O Manual do jardineiro indignado IV

De Amauri José JunqueiraOdontoPrev - Administrativo FinanceiroPrezados SenhoresGostaria de agradecer ao Sr. Marcos Sá Correa (o editor do site, correto?) pelo artigo de 03 de julho intitulado "O Manual do jardineiro indignado". Além do artigo ser muito interessante, para mim que sou ornitólogo amador a dica do Guia foi muito interessante e espero encontrar o exemplar nas livrarias. Além do mais, conheci o site O Eco, onde pelo que pude apreciar rapidamente para uma melhor degustação no fim de semana, são de meu total interesse.Atenciosamente.

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19 de outubro de 2006

Paraíso de água

De Elaine Cristina Teixeira PintoCaro Manoel,Li seu texto publicado no O Eco de 18.10.2006 sobre o PARNA do Pantanal Mato-grossense e gostaria de apontar, que, em consulta a página eletrônica do IBAMA pode-se constatar que a situação fundiária do Parque não está regularizada. Além do mais, como apontado pelo próprio diretor do PARNA há “Pouco recurso e falta de infra-estrutura”.Uma oportunidade para que o "nome de Parque Nacional do Pantanal ganhe seu total sentido" reside no cumprimento dos objetivos básicos determinados pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Dessa maneira, a implementação real da UC, de forma a garantir proteção contra as ameaças, promoção da visitação e viabilidade do trabalho de seus funcionários, faz-se prioritária.AS RPPNs da Ecotrópica já promovem a conservação da natureza em suas áreas e junto com o PARNA, protegem uma importante amostra do Pantanal. A região tem baixa densidade populacional e o fato de ser constituída por propriedades particulares, faz com que um programa de Educação ambiental e o incentivo à criação de novas RPPNs no entorno seja uma posibilidade a se considerar para conservar a região, mais barata, eficiente e participativa. Essa é a maneira como vejo as coisas...De qualquer maneira agradeço sua atenção,

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19 de outubro de 2006