Velejar é outra coisa

De Isabella CruzSilvia,Me encaixei perfeitamente no seu texto. Realmente quem veleja e participa de regatas, passa um sufoco incalculável para aqueles que apenas apreciam as velas em terra firme.Quando você está em regata, aonde quase não se locomove, manter a higiene é complicado ainda mais ter conscientização ecológica. Tudo que incomoda é lançado ao o mar, desde embalagens para biscoito, latinhas (como você disse), absorventes, papeis, plásticos... tudo que interferir no seu mínimo bem estar dentro do barco. Quanto menos coisas para atrapalhar melhor. Ter uma latinha rolando pra lá e pra cá, realmente não dá! Principalmente pano de chão sujo com diesel. Não existe barco que não vaze óleo ou combustível. Por isso, o mar é um “desaparecedor de problema” perfeito. É só arremessar e está livre .Um pequeno detalhe que você deixou de escrever foi, que para ir ao pequeno/micro banheiro fazer qualquer coisa, com o barco de lado, é se transformar em mulher aranha. Outra situação que eu vivi foi: eu e minha família estávamos numa regata, com muito vento e ondas grandes, duas tripulantes (amigas), passaram mal. Depois de vomitar a vontade, veio a vontade de uma delas fazer xixi. Como descer, e ir ao banheiro é totalmente impossível quando esta enjoado, pois só em falar a palavra cabine, dá náuseas. O jeito foi segurar um baldinho e fazer ali mesmo na popa. E isso com varias pessoas ajudando pois o barco não parava de balançar. Uma situação constrangedora, mas como você mesmo falou, privacidade e individualidade não existe num barco.Parabéns pelo texto que relata o que realmente é velejar.

Por Redação ((o))eco
27 de novembro de 2005

A última cartada

De Roberto Nóbrega Preazado Editor do Eco, Parabéns pela matéria com a Ministra. É uma pena que o assunto "lâmpadas fluorescentes" esteja indo tão devagar. Fica a sugestão de pauta! Saudações,

Por Redação ((o))eco
23 de novembro de 2005

Rema, rema, remador: caiaque

De Guto Merkle Olá Ana Araújo, Sou instrutor de canoagem e topei por acaso na internet com sua coluna de 5.11.2005. Gostei bastante, só gostaria de comentar que o caiaque era uma embarcação esquimó utilizada exclusivamente para caça e não para passeios ou transporte. Daí só era utilizada por remadores (caçadores) experientes e não por "turistas da cidade", que na época não eram muito freqüentes por lá. Se já parece difícil apenas se manter de pé num caiaque, imagine arpoando algo e sendo arrastado pela presa... Para outros fins, os esquimós utilizavam o "umiak", embarcação maior e aberta com capacidade para várias pessoas, assim como uma baleeira. Aliás se alguém quiser apreender a rolar, é só falar com a gente... Abraços,

Por Redação ((o))eco
22 de novembro de 2005

Vestida de alface VI

De Paulo Moraes Tenho a curiosidade de saber se a jornalista Silvia Pilz dá alguma importância às críticas aos seus artigos, que muitas vezes se mostram mais provocativos do que informativos, atacando de forma frontal, movimentos que sem dúvida buscam, com imensas dificuldades, o bem estar da humanidade, como é o caso do movimento vegetariano/vegan.

Por Redação ((o))eco
22 de novembro de 2005

Vestida de alface V

Marilene VellascoPrezada Senhora,O que me conforta nessa vida é saber que apesar de no mundo haver muitas pessoas que pensam com a senhora (isso explica o mar de egoísmo em que vivemos), é ter a certeza de que TODOS, quando morremos, iremos enfrentar a Justiça de Deus que engloba em seu julgamento o nosso relacionamento com toda criação divina (seres racionais e irracionais).Se dependesse de pensamentos como o seu estaríamos, até hoje, diante da escravidão, de ir a uma arena e assistir o espetáculo de ver cristãos sendo jogados a leões, afinal, adequando suas palavras a cada situação tudo é válido em nome do fascínio:"Clique aqui para ler esta carta na íntegra."

Por Redação ((o))eco
21 de novembro de 2005

Parabéns

De Prof. Dr. Luís Fábio SilveiraDepartamento de Zoologia, Universidade de São PauloPrezado EditorGostaria de parabenizar toda a equipe que produz, semanalmente, o sítio O Eco. Apesar de receber as notícias via e.mail apenas à cerca de dois ou três meses, já há algum tempo eu venho ouvindo comentários positivos sobre as matérias produzidas e publicadas no sítio. Também é freqüente, mesmo fora dos ambientes mais acadêmicos, ouvir comentários sobre as notícias, o que atesta a grande penetração e popularidade do trabalho de vocês. Os alunos do programa de Pós-graduação do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo e vários docentes do mesmo instituto são também assinantes e leitores assíduos. A qualidade e a seriedade do trabalho de vocês é um alento no mar de pseudociência que assola a nossa imprensa, vide a monstruosa gafe da Folha de São Paulo, no último dia 14 ou 15, que deu crédito aos "ufólogos" (?!) que descobriram (?!) o crânio (?!!!!) de um extraterrestre (?!!!!!!!!!!) no Ceará (?!), sabidamente um prosaico crânio de tartaruga.Parabéns à todos por trazerem sempre notícias bem fundamentadas. Só com informação de qualidade é que podemos tomar as decisões mais corretas.Atenciosamente

Por Redação ((o))eco
18 de novembro de 2005

Pobres carrapatos

De Fabio ConcesiPricewaterhouseCoopersTax and Legal ServicesGostaria de expressar meu contentamento ao ler a matéria da réporter Carolina Elia, sobre Carrapatos.A matéria está ótima. O texto está informativo e descontraído ao mesmo tempo.Parabéns!

Por Redação ((o))eco
17 de novembro de 2005

Vestida de alface IV

De TelmaAmigos,Esta nota matou a charada: realmente não está com nada ESCÂNDALOS ... GUERRAS ... BRIGAS ... ATAQUES ... BATE-BOCAS ... GROSSERIAS ...Não precisamos nos rebaixar ao nível do "Conan, O Bárbaro" (como citado abaixo) para nos fazer entender ... Podemos conduzir as campanhas , esclarecimentos, orientações sempre utilizando o LADO do BEM , palavras BOAS, EDUCADAS ... agindo SEMPRE como se as pessoas que estivessem errando (conforme o nosso conceito) fossem IGNORANTES no assunto, na causa, no efeito ... Nós podemos sempre conduzir as defesas simplesmente com defesas, sem ataques ... apenas mostrando coisas boas, imagens boas, matérias bacanas ilustrativas, conscientes ... "um colírio para os olhos e corações"... podemos atingir este lado do cerebro e com isso ganharmos mais adeptos/defensores !Fica ai a minha sugestão ... sem nenhuma intenção de polemizar ...

Por Redação ((o))eco
16 de novembro de 2005

Vestida de alface III

De Sílvia Luiza Lakatos34 anos, jornalista São Paulo, SP Atacar os ativistas pró-animais virou moda. A revista Veja e a Folha de São Paulo já descobriram que, quando querem alavancar o recebimento de cartas e criar "sensação" entre os leitores, basta publicar uma matéria defendendo o consumo da vitela, do foie-gras, do uso de peles na indústria da moda, os rodeios, a rinha de galo, a vivissecção... Enfim, qualquer coisa que atinja em cheio os brios das pessoas que se importam com o bem-estar animal, e que o fazem independentemente de sofrerem críticas e ataques por suas posições.Você mesma, Silvia Pilz, volta e meia utiliza esse recurso em sua coluna. Já defendeu rodeio, já defendeu a liberação da caça... Agora, faz uma crítica gratuita àqueles que se opões ao uso de pedaços de animais mortos na vestimenta humana.Eu poderia simplesmente "passar batido", deixar pra lá... Mas a gente fica com um nó na garganta, sabe?O que leva pessoas inteligentes e bem informadas, como é o seu caso, a gastarem tempo e energia para criar argumentos falaciosos em defesa da exploração animal? Seja franca: tem cabimento criar o bicho, depois tirar a vida do bicho, e transformar os restos mortais dele em casaco, salsicha, bolsa, patê ou seja lá o que for? Tem algum sentido um homem adulto paramentar-se com roupas ridículas e ficar chacoalhando em cima de um touro que, coitado!, fica sendo picado pelas esporas do imbecil? E há coisa mais estúpida do que um monte de marmanjo se armar até os dentes para perseguir e matar animais indefesos? O ser humano não pode muito bem passar sem isso? Tem sentido usar seres menos capacitados do que nós, mas nem por isso menos sencientes, para nossa diversão, alimentação, vaidade? E, oras, não me venha com aquele papo de topo da cadeia alimentar! O ser humano é dotado de inteligência e capacidade de escolha, e estes elementos o tornam plenamente capaz de prescindir do uso dos outros animais.Além disso, devorar pedaços de animais mortos, e cobrir-se com fragmentos de suas peles, são hábitos que remetem a Conan, O Bárbaro. Em pleno século 21, a humanidade poderia muito bem evoluir um bocadinho nos seus conceitos estéticos e dietéticos.Cordialmente,

Por Redação ((o))eco
16 de novembro de 2005

Vestida de alface II

De Debbie Hirst Bancaria americana, trabalhando no BrasilAlguns comentários ao seu artigo:Submeto que o fato que até você comenta sobre o vestido feito de verduras prova que PETA realizou exatamente o impacto desejado! Como uma jornalista você deve entender que muitas coisas são feitas para atrair a midia (Submeto que até seus artigos, as vezes claramente escritas para gerar polemica, são da mesma familia?!) A luta de defesa de animais é baseada em informação, porque nos acreditamos que não é na genetica da raça humana o desejo de causar sofrimento, então atraves de educação e informação pessoas vão modificar seu comportamento. Quando a midia da cobertura ao material, um grupo maior é atingida - por exemplo, graças ao seu artigo mais pessoas sabem do evento de Peta, que você alega desprezar.Querida, você parece bem jovenzinha tambem no seu foto, então acho interessante suas criticas sobre os jovens atras de PEA e as atitudes "estudantis" (a proposito, não tenho afiliação ou envolvimento com este grupo). Estou uma ativista agora na minha meia-idade. Quando estava aluna, importei mais com festas, cerveja e meninos. Tenho o maximo respeito para jovens que respondem a uma chamada mais nobre do que a do bar mais perto. Tem tantas historias do sucesso dos movimentos feitos pelos jovens, até no Brasil. Você é muito injusta quando você despreza este movimento.Finalmente, mesmo que eu tenha quase certeza que sua ultima frase foi feita para gerar polêmica, vou pegar a isca. Um drogrado tem prazer quando ele toma drogas. Um sadista tem prazer quando ele abusa das pessoas. Muitas pessoas tinham (e até tem) prazer dos resultados do trabalho escravo. Receber prazer de um ato não justifica o ato. Se isso fosse a verdade, não teria mais animais sendo abusados em nome de sustentação da raça humana, porque isso me daria mais prazer que qualquer outra coisa na minha vida!

Por Redação ((o))eco
16 de novembro de 2005