A história do lobo bom

De Loreana Valentini Prezado Sr. Marcos Sá Corrêa Sempre li suas reportagens e, invariavelmente, as apreciei muito. Sua coluna, concernente a Lobos, me tocou profundamente pela paixão que sinto por estes animais. Da mesma forma, pela incompreensão em torno de sua presença na Natureza - não precisamos ir muito longe, basta, como o senhor mesmo citou, as histórias, mitos e lendas onde o papel do Lobo é de vilão. Como sou escritora iniciante (meu primeiro romance sairá pela Ed. Iluminuras), escrevi um conto tentando retirar a reputação tão injusta que o homem deu ao Lobo. Infelizmente, nos concursos em que o inscrevi, não tive resultados, mas ficaria muito feliz se o senhor, tendo um tempinho, o lesse, apenas para mostrar que há mais pessoas que pensam como o senhor! Muito grata,

Por Redação ((o))eco
1 de novembro de 2005

Blog sobre meio ambiente

De Karina Miotto Oi Marcos, tudo bem???? Lancei um blog sobre meio ambiente, queria te contar a novidade e te convidar pra dar uma passada lá no site. O nome é Eco-Repórter-Eco. Nele, manifesto minha indignação com a destruição deste planeta. Espaço para informar as pessoas e propor atitudes ecologicamente bacanas. Falo de notícias, opino, critico, apóio causas ambientais. Para todos nós, que seja um exercício de cidadania.Toda semana mando um e-mail com uma idéia geral do que rola no blog. Vc gostaria de fazer parte desse mailing? Tudo pela causa...precisava fazer alguma coisa.Beijão, boa semana!

Por Redação ((o))eco
27 de outubro de 2005

Comido pelas bordas

De FlávioPedro,Excelente o seu relato no site. É exatamente isso que vem ocorrendo,cada vez em proporções maiores. Aproveito sua "deixa" para relatar um fato que me deixou profundamente entristecido neste ultimo final de semana. Gosto de praticar caminhadas. Sempre tive vontade de subir a pedra do Calembá, situada às margens da Estrada dos Bandeirantes e com 321 metros de altitude. De seu topo, apesar de nunca ter estado lá,com certeza há uma das mais lindas visões panorâmicas da Barra e do Recreio. No sábado retrasado, dia 15, tentei subir a pedra do Calembá partindo da Rua Frei Tibúrcio, próximo a um sítio denominado Espaço Lonier. Ao cruzar um portão fincado no meio do asfalto, fui impedido de prosseguir por um indivíduo que me disse ser aquela área propriedade particular da PLARCON (não sei se é assim que se escreve). Com muita educação, tentei explicar-lhe que não queria invadir a tal PLARCON, e sim subir a pedra do Calembá, que fica à esquerda da suposta área particular. De nada adiantou a explicação e tive a entrada vetada. Então, peguei meu carro, retornei para a Estrada dos Bandeirantes e fui para o outro acesso da mesma rua. Desta vez, deparei-me com a cancela da IBRATA, pedreira que vem destruindo por completo a face da pedra do Calembá voltada para a Estrada da Boca do Mato.Pedi autorização para subir a pedra e também tive o acesso negado. Após duas tentativas frustradas, acabei subindo o morro do Nogueira, onde passei por dois acampamentos de caçadores.Clique aqui para ler esta carta na íntegra.

Por Redação ((o))eco
27 de outubro de 2005

A verdade sobre as liberações de ATPF’s no Acre

De Carlos Edegard de Deus Secretário de Estado de Meio AmbientePresidente do Instituto de Meio Ambiente do AcreCarlos Ovídio Duarte RochaSecretário de Estado de FlorestaAs declarações do procurador do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recurso Naturais Renováveis (IBAMA), Elielson Ayres de Souza, de que a transferência das liberações de ATPF (Autorização para Transporte de Produtos Florestais) para o Acre poderia intensificar a corrupção no Estado, publicadas no último dia 15 de setembro, no site www.oeco.com.br, são inverídicas. A transferência para o Estado da responsabilidade de liberação das autorizações, solicitada pelo Governo do Acre ao governo federal, ao contrário do que diz o procurador, tem o objetivo de prevenir a corrupção. Acreditamos que o procurador, ao falar na entrevista que o esquema de corrupção na liberação de ATPF’s funcionava dentro do Acre, quis se referir ao passado, época em que o esquema funcionava no Matogrosso e estava sob a responsabilidade do IBAMA. Clique aqui para ler esta carta na íntegra.

Por Redação ((o))eco
27 de outubro de 2005

Açougue no mato II

De Cláudio Cisne CidSilvia:Num país onde as leis são feitas apenas para quem as teme, e onde infelizmente grande parte da imprensa se mostra parcial/desinformada sobre o assunto relativo ao referendo, é de grande importância um artigo que aborde aspectos como os levantados por sua coluna. Infelizmente o “animal político” não parece possuir a clareza necessária para enxergar o óbvio, e implantar leis e tomar medidas realmente efetivas, como os países mais desenvolvidos o fazem (exceção feita ao Sul, que muitas vezes parece não pertencer ao resto do Brasil). Felizmente, parece que o povo “acordou” pelo resultado que o referendo apresentou, só nos restando torcer para que a classe política siga o exemplo. Parabéns pela iniciativa e coragem de expor sem meias palavras sua visão sobre o tema.

Por Redação ((o))eco
27 de outubro de 2005

Ponto pacífico

De Antonio Miguel Prezado Manoel,Parabéns pelo artigo em "O Eco" , na coluna Ponto Pacífico sobre o debate gerado a partir de artigo do Greg Asner na Science. Gostaria no entanto de corrigir uma informação importante. O artigo afirma, que segundo informações de Greg Asner, "O americano reconhece que elas deveriam ter ficado disponíveis ao exame dos colegas, principalmente do Brasil, mais cedo. Na sexta-feira corrigiu o problema enviando para o Inpe todos os seus dados digitalizados.". Isto NÃO aconteceu até agora. Greg Asner NÃO disponibilizou nenhum de seus dados para o INPE. E na verdade tem por compromisso fazê-lo, uma vez que parte deste trabalho se insere no contexto do LBA, onde um termo de compromisso é assumido pelos pesquisadores ali de DISPONIBILIZAÇÃO universal dos dados. Aliás, principio básico da pesquisa científica: hipótese e refutação só se pode fazer a partir dos dados e experimentos e possibilidade de repetição. O INPE tem adotado esta política para todos os dados que produz . (O artigo do Asner agradece ao INPE/PRODS, exatamente por isso!). Também é questionável, como um artigo com tantas inconsistências metodológicas e tantas ilações e projeções sem base nos dados de campo reais e calibração apresentada para os métodos de extração automática, pode vir a ser publicado em revista que preza tanto o método científico clássico, instalado por Popper.Atenciosamente,

Por Redação ((o))eco
25 de outubro de 2005

Pobres bichos

De Marcelo MorelAssessor ambiental PV ALERJPrezada Carolina, O Governo do estado e a SERLA, não é de hoje vem desrespeitando o espelho dágua da Lagoa.A Lagoa é tombada! Mesmo depois do tombamento surgiram construções da Prefeitura e da SERLA.Quanto aos pombos, não tem conversa. O governo do estado tem que ser multado pela CECA e pelo IBAMA. É mau trato e desleixo por enquanto... Até mostrarem a licença para cortar as asas das aves.

Por Redação ((o))eco
21 de outubro de 2005

Açougue no mato

De Ana Maria PinheiroMilitante em defesa da faunaRecebi cópia de seu artigo sobre a caça. A caça de subsistência é abrigada pelo nosso Direito em função do estado de necessidade, que exclui o crime. Mesmo assim há o risco de alguém despreparado ter acesso às armas de fogo dessas pessoas que caçam para sua subsistência.Quanto às outras modalidades de caça, a profissional e a esportiva, os fatos são bem diferentes...Clique aqui apra ler esta carta na íntegra.

Por Redação ((o))eco
21 de outubro de 2005

Sede de quê?

De Rosa Cartagenes (jornalista, indigenista, inspetora sanitária e fã de sua coluna), Santarém - PAPrezado Abranches,Mais uma vez, é de rachar tua lucidez (felizmente ou infelizmente?) e venho aqui testemunhar: pois é, nós também estamos "bolados" em assistir, passivos (só não impassíveis porque falta d'água na torneira é coisa de tornar qualquer cotidiano insuportável...) à desidratação aguda de nossa Mãe D'água, nossa miragem esverdeada, nosso muiraquitã inefável e pretensamente indelével. Moro a uma quadra do rio Tapajós, que transformou-se num riozinho chinfrim com quilômetros de margem de uma areia suja e prenhe de eflúvios de esgoto, bichos em decomposição e todo tipo de detritos urbanos, e as comunidades ribeirinhas de afluentes e outrora "lagos (Arapiuns, Arapixuna, Maicá, Inanu etc etc) têm vivido um duro cotidiano atravessando extensas dunas ( tem ribeirinho andando 4km para beber água, suja ): lata d'água na cabeça/lá vem Maria. Caboclo atravessando a pé o maior rio do mundo em extensão e vazão (o Amazonas) e Raimundos já não sabem onde pescar peixe vivo, pois igarapés tornaram-se veredas de peixes mortos salpicadas de urubus.Grande Sertão e Vidas Secas encontram-se em nosso leito amazônico-tapajoara.Concentração de gente e de água, também os flebótomos se concentram, e a malária recrudesce com força total em comunidades indígenas mais isoladas. Na área urbana, mais de 60% das residências estão sem água, e apenas ontem (18/10) a indecisa prefeitura petista decidiu decretar estado de emergência e o senhor governador social-democrata decidiu pronunciar-se sobre a seca no Estado. Enquanto isso, perseguem nosso Lúcio Flávio Pinto, Passageiro da Utopia, que grita aos ouvidos moucos a evasão de nossas possibilidades de crescimento real para os bolsos (e Bolsas) japoneses, canadenses, europeus, eternos sanguessugas de nossas matérias-primas e energias de todos os tipos. Até as espirituais. Se cientistas e técnicos repetem como motivos aquecimento global, degelo de calotas, "El Niño" e índices marítimos, e ainda não tiveram tempo de produzirem dissertações e gráficos para associar seca e desflorestamento, não temos dúvida que é mesmo só uma questão de tempo. Floresta em pé é pré-condição para retroalimentação do ciclo das águas, e nos microcosmos do cotidiano de lugarejos e aldeias amazônicos, empiricamente sabe-se que em no máximo 5 anos de uso agrícola contínuo, ainda que na limitada escala familiar (inclusos aí não só plantio e coleta, mas a inevitável "coivara", queimada pré-semeadura), não é só a floresta que vira "capoeira" (savanização, para os técnicos..), mas as nascentes, os igarapés "mirins", as "águas do beiradão" vão emagrecendo, perdendo o viço, definhando. Tamanha vulnerabilidade é um dos motivos, inclusive, daquilo que os olhares ocidentais definem como "intenso nomadismo" de comunidades indígenas originais, que precisam se deslocar e alternar continuamente áreas de uso agrícola familiar para permitir a recomposição da fertilidade do solo e da floresta. Imagine o desflorestamento que se tem feito: terá o impacto de mera metáfora os "2/3 do Equador" desmatados nos últimos 10 anos em ecossistema tão suscetível?E a desgovernança vem nos apresentar planos de pretensa "sustentabilidade" (mostre-me uma "BR" amazônica sustentável...), premiar a exploração predatória com "Termos de Ajustamento de Conduta"( "Temos q Arrumar Conluio") que sabemos inoperantes e argumentar "amplas consultas à sociedade civil" (12 audiências "públicas", entre ONGS, PPG7 e "setores produtivos"? Onde o povo?) para a aprovação à toque-de-caixa de um PL que afronta as necessidades mais evidentes de um pacto socioambiental entre as populações locais e indústria madeireira, privilegiando os objetivos megaempresariais e apenas criando mais um ou dois órgãos e mais um complexo de legislações específicas.Onde a efetividade da Lei ( que já existe), onde a eficiência e os recursos para a fiscalização, e onde a ética do Estado para promoção e proteção do patrimônio natural e social de amazônidas, brasileiros e humanidade?A gente não quer só beber, a gente quer cumprimento de lei, governança, moralidade pública, investimento social e científico, cidadania efetiva (não vale consultas pseudo-públicas...). As chuvas, se S.Pedro ou Tupã permitirem, haverão de saciar (provavelmente já não como dantes) nossa sede imediata, mas e as outras? Será que teremos de aguardar o Apocalipse ombreados com D.Cappio para saciar nossa fome e sede de justiça? A Amazônia não dura tanto...Vamos "empatar" essa desgovernança? Um abraço

Por Redação ((o))eco
20 de outubro de 2005

Medo do Escuro

De Heloisa PereiraO pessoal de Caçu, Goiás, agradece a atenção dada ao alagamento dos Rios Verde e Claro de Goiás por hidrelétricas. A batalha continua. As empresas contratam ongs "ambientais" que alardeiam as vantagens das represas...A população ingenuamente acredita em tudo, e o poder publico, que é a favor das obras, nada irá esclarecer sobre o impacto sem precedentes que sofrerá a regiãoAtt

Por Redação ((o))eco
19 de outubro de 2005