Sapo-de-chifre

Este Proceratophrys boiei veio, intato, entre os dentes do ancinho que capinava um jardim em Nova Friburgo. Marcos Sá Corrêa pegou-o para soltar em terreno mais adequado a um sapo-de-chifre, mas, antes, cobrou-lhe o serviço nesta pose para uma Canon 5D em ISO 100, lente Canon Macro MP-E de 65mm, trilho de focalização Velbon, flash de anel Canon MT-24EX, tripé e disparador de cabo. O resultado foi este retrato duas vezes maior que o tamanho natural.

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10 de novembro de 2008

Três emas

Essas três emas apareceram no horizonte de Campo Novo do Parecis, em Mato Grosso, para indicar à reporter Andreia Fanzeres que ela devia estar se aproximando de algum dos raros fragmentos de mata em meio a imensidão de lavouras. Era abril e boa parte das plantações de soja já começava a ceder espaço para o milho. Em diversas épocas do ano, é comum encontrar a maior ave brasileira ciscando em monoculturas de grãos no Centro-Oeste, em busca do alimento que o Cerrado já não pode oferecer. A imagem foi capturada com uma Sony DSC-H7, velocidade 1/800 s e diafragma 5,6.

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3 de novembro de 2008

Arbusto

A estação das chuvas se aproxima do Cerrado, quando tudo se tornará mais verde, com vida renovada. Os longos meses de seca, no entanto, foram generosos em exibir cores muitas vezes desprezadas por quem só vê o bioma como fronteira aberta ao desmatamento, ao boi, à soja. Em suas andanças, Aldem Bourscheit cruzou com este pequeno e multicolorido arbusto nas estradinhas de terra que cortam o Jardim Botânico do Distrito Federal. O registro foi feito com sua Canon PowerShot S3IS, em velocidade 1/500 e diafragma em 3.5.

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28 de outubro de 2008

Garcinha-branca

Cara de má, fazendo movimentos muito lentos num capinzal na borda da lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, essa garcinha-branca (Egretta thula) estava tão focada em achar comida que nem se importou com a aproximação de Manoel Francisco Brito. Ele também estava lá caçando, só que imagens para a capa de O Eco. A foto foi feita com uma Canon 10D em ISO 200, equipada com lente Canon 70mm-210mm.

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20 de outubro de 2008

Árvore do Cerrado

A cidade de Vazante, no noroeste mineiro, está toda esburacada e poluída. Efeitos colaterais de uma grande mineração subterrânea de zinco. O Eco passou dois dias por lá. No meio de tanta destruição, a natureza mostra sua força e projeta no céu azul essa magnífica árvore do Cerrado. Exibindo um amarelo radiante, é sinal de esperança para aquela população esquecida pelos órgãos públicos. A foto é de Aldem Bourscheit, que clicou o espécime com sua Canon Powershot S3IS, com tempo de exposição de 1/1000 e abertura do diafragma em 3,2.

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14 de outubro de 2008

O desnível dos rios

No topo da serra gaúcha, os rios Divisa e Silveira formam uma paisagem natural não apenas bonita, mas muito diferente. Eles serpenteiam pelos campos de altitude, em direção um ao outro, mas pouco antes de se encontrar esbarram em uma muralha de pedra que direciona cada um a seu próprio caminho. Mas por pouco tempo. Logo à frente, eles acabam se juntando para formar uma belíssima queda, o Cachoeirão dos Rodrigues. Manoel Francisco Brito registrou a imagem com uma Canon 10D em ISO 200, equipada com lente Canon 24mm.

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6 de outubro de 2008

O encontro das borboletas

Num córrego quase seco, na beira da longa estrada que liga Juína à Aripuanã, no noroeste do Mato Grosso, Manoel Francisco Brito encontrou essas duas borboletas. Assim, meio cara a cara. Ele imaginou que o contraste de suas asas poderia muito bem acabar na capa de O Eco. O que realmente aconteceu. A fotografia foi feita com uma Canon 40D em ISO 100 e lente Canon 70mm-210mm, equipada com filtro de aproximação.

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29 de setembro de 2008

A pradaria que virou baía

Por do sol na Baía do Burro, no Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense. Até 1974, o local era uma imensa pradaria natural que servia de pasto para o gado na região. Depois da cheia daquele ano, a água nunca mais recuou. Lá no fundo, enxerga-se a Serra do Amolar, que em meados de setembro ardia em chamas provocadas por raios. A imagem é de Manoel Francisco Brito e foi clicada em 2006 com uma câmera Canon 10D em ISO 200 e lente Sigma 35mm-70mm.

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22 de setembro de 2008

Rota do progresso

A estrada que liga Juína à Aripuanã, no Noroeste do Mato Grosso, é um passeio de cerca de seis horas  pelo desmatamento da Amazônia. A paisagem – grandes extensões de terra pelada com pasto alto e muito seco, troncos, sobretudo castanheiras, chamuscados pelo fogo e algumas manchas de floresta ao longe – é monótona e assustadora. E ela está com toda a pinta de que vai, breve, entrar em chamas. Em parte por conta de secura que assola a região, mas sobretudo pela mão do homem. Ao longo da estrada, os fazendeiros estão empilhando os troncos derrubados, claro sinal de que aí vem fogo. O curioso é que apesar da extensão das derrubadas, quase não se vê boi em cima do terreno. Ao que tudo indica, os desmatamentos na região não respondem à necessidade de expandir a atividade pecuária, mas apenas garantir que, no futuro, haverá espaço para mais gado. A imagem, feita na segunda feira, dia 15 de setembro, é de Manoel Francisco Brito e foi clicada com uma Canon 40D em ISO 200, equipada com lente Sigma 17mm-35mm.

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15 de setembro de 2008

Cervo do Pantanal

Esta fêmea de cervo do Pantanal passeava tão perto da sede da reserva mantida pela Fundação Ecotrópica no Acurizal, que Marcos Sá Corrêa custou a se convencer de que ela não não só um exemplo de fauna pantaneira domesticada. Desfeito o equívoco, bastaram dois cliques para que o animal sumisse na capoeira com meia dúzia

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8 de setembro de 2008