Uma ong paranaense desenvolve ninhos artificiais para incentivar a reprodução de papagaios-da-cara-roxa, ameaçados de extinção. Pelo visto, eles aprovaram. →
O Ministério Público do Estado de Pernambuco começou a apurar as denúncias feitas pela revista Época em agosto de 2003 sobre publicidade enganosa e riscos à saúde do salmão vendido no Brasil. A reportagem afirmava que esse tipo de peixe é colorido artificialmente com substâncias que, em larga escala, podem causar problemas de visão e alergias. A prática de tingir o salmão se deve ao fato de que, quando criado em cativeiro, o peixe não consegue adquirir sua cor natural - conseqüência de uma alimentação em águas oceânicas rica em camarão e krill. Por isso, ele fica acinzentado e vale muito menos no mercado. Quase todo o salmão consumido no Brasil vem de fazendas subaquáticas americanas, onde 95% dos peixes dessa espécie são coloridos artificialmente. O MP Federal ainda não entrou no caso porque não o considera de interesse da União. A procuradora do MP de Recife vem pedindo registros de investigação em diversos estados para saber se já houve outros pedidos de apuração no Brasil. →
O dia mundial da água é pretexto para o anúncio de medidas que há anos são importantes para a preservação do meio ambiente, mas apenas com o gancho da data ganham as manchetes. É o caso do plantio de 15 mil mudas de espécies nativas de restinga no canal das Tachas, no Rio de Janeiro. A prefeitura divulgou um programa de recuperação dos dois quilômetros de canal em nove meses, criando um corredor ecológico entre os parques Chico Mendes e Marapendi. A atividade pretende recuperar a mata ciliar do canal, considerada Área de Preservação Permanente (APP). Segundo a secretaria municipal de meio ambiente, entre as espécies de fauna que serão beneficiadas estão a capivara, a lontra, o gavião pombo, a paca, o tamanduá-mirim, a preguiça-de-três-dedos, o papagaio do mangue e o jacaré-de-papo-amarelo. →
Foi rejeitado o projeto de lei do deputado Colombo (PT-PR) para a reabertura da Estrada do Colono, que liga as regiões oeste e sudoeste do Paraná. A rodovia PR-495, antiga BR163, está fechada desde 1986 por ordem judicial já que corta o Parque Nacional do Iguaçu. O projeto pretendia transformar a região em Zona de →
O discurso sobre o uso consciente da água deve ganhar aliados de peso. Pelo menos é o que quer a presidência da Federação das Industrias do Estado de São Paulo, que lançou na última segunda-feira, 21 de março, a 1ª edição do Premio Fiesp de Conservação e Reuso da Água. O evento aconteceu durante o III Fórum Vamos Botar a Água em Pauta no nosso Jornalismo, na sede da federação. Com o objetivo de dar reconhecimento público a iniciativas de indústrias que se preocupam com o patrimônio hídrico, uma comissão formada por pesquisadores, representantes do governo e organizações não-governamentais vai selecionar e premiar as melhores iniciativas em março de 2006. →
Os americanos estão percebendo que a cobrança de ingressos substanciais nos parques nacionais incentiva a conservação e poupa os pobres de mais impostos. →
No dia mundial da água o alerta soou lá no pantanal. Segundo uma pesquisa realizada por pesquisadores brasileiros e da Universidade das Nações Unidas, as áreas úmidas são as mais vulneráveis às mudanças climáticas. Se as previsões sobre o aquecimento global estiverem certas, 85% dessas áreas poderão sumir. Além da elevação das temperaturas, o pantanal está ameaçado pelo assoreamento e contaminação por agrotóxicos dos rios, lembra O Globo (gratuito). →
Depois de 16 anos de testes, botânicos holandeses conseguiram desenvolver um jacinto negro, uma flor da família das hiacintáceas que normalmente é branca, azul ou rosa. Ela recebeu o nome de meia-noite mística e será produzida em larga escala, para a felicidade dos mercados de flores e perfumes. Os jacintos têm um aroma leve e são associados ao romantismo. O The Guardian conta que o nome da família da planta foi inspirado em Hyakinthos, um belíssimo menino grego que era amado pelo deus Apollo. →
Um cientista de Harvard chegou à conclusão de que a natureza desenvolveu por conta própria o padrão origami, criado pelo cientista Koryo Miura na década de 80 e que permite desdobrar um mapa com um único gesto. Segundo artigo publicado na revista Science, as folhas e pétalas obedecem o mesmo padrão. O The New York Times (gratuito, pede cadastro) fez um gráfico para os leitores entenderem melhor a questão. →
O documento apresentado pelo secretário-geral da ONU, Kofi Annan, pedindo mudanças na estrutura da organização inclui pontos ambientais. Ele pede uma nova postura diante de problemas como mudanças climáticas, perda de biodiversidade, desastres naturais e desertificação.O Environment News Service publicou um artigo enfatizando o lado ambiental do documento e tem link para quem quiser lê-lo na íntegra. →
