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1 de novembro de 2006

Inédito

A OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou, no mês passado, a terceira edição do relatório “Air quality guidelines” (Diretrizes para a qualidade do ar). Pela primeira vez, o documento que identifica quais são os níveis danosos para a saúde humana de quatro poluentes bem comuns (material particulado, ozônio, dióxido de nitrogênio e dióxido de enxofre) foi produzido para uso mundial -- as edições de 1987 e 1997 eram voltadas para a Europa. Nesta versão, a publicação sugere reduções drásticas nos níveis de poluentes considerados seguros hoje.

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1 de novembro de 2006
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1 de novembro de 2006

Mais rigor

A estimativa da OMS é que a poluição do ar - relacionada a doenças respiratórias e do coração, por exemplo - cause cerca de 2 milhões de mortes no mundo por ano. O relatório aponta que a redução de apenas um tipo particular de poluente, o PM10, poderia reduzir essas mortes em 15% em cidades poluídas. A redução indicada para os governos é de 70 para 20 microgramas por metro cúbico.

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1 de novembro de 2006
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1 de novembro de 2006

De peso

O aumento crescente das evidências da poluição do ar sobre a saúde humana fez com que a OMS revisasse e expandisse seu relatório para aplicação mundial. Suas diretrizes são baseadas, segundo a organização, nas mais recentes evidências científicas colhidas com mais de 80 cientistas de ponta e na revisão de milhares de estudos recentes de todas as regiões do mundo.

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1 de novembro de 2006
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1 de novembro de 2006

Recomendações

O relatório reduz os níveis aceitáveis para três dos quatro poluentes estudados. Além do PM10, defende mudanças nos níveis de ozônio (120 para 100 microgramas por metro cúbico) e do dióxido de enxofre (125 para 20 microgramas por metro cúbico). A diretriz para o dióxido de nitrogênio não mudou.

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1 de novembro de 2006
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1 de novembro de 2006

Homenagem

O terceiro número da série de documentários “Memória da Ciência na Amazônia”, parte das atividades comemorativas dos 20 anos da Associação dos Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), será lançado hoje (dia 1), em Manaus. O vídeo apresenta um resumo das contribuições dos 30 anos de serviços prestados pela pesquisadora Ilse Walker, da Coordenação de Ecologia do instituto, que investigou a estrutura populacional e trófica da fauna aquática em rios da bacia do Rio Negro. Ilse é professora de biologia teórica e evolução, do Curso de Pós-Graduação em Ecologia, e é autora de 54 trabalhos experimentais e 27 estudos teóricos.

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1 de novembro de 2006
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1 de novembro de 2006

Sustentabilidade

Entre os dias 8 e 10 deste mês, acontece em São Paulo o 8º Seminário Internacional de Meio Ambiente Industrial. O evento deve servir como espaço para a divulgação de práticas desenvolvidas em prol da sustentabilidade no país. Sistemas de gestão integrados, ferramentas que auxiliam na construção da sustentabilidade das empresas e remediação de locais contaminados integram a pauta do seminário.

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1 de novembro de 2006
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1 de novembro de 2006

Adubo ecológico

Garantir a produtividade das plantações sem causar impactos ao meio ambiente. É o que ensina o livro “Cerrado Adubação Verde”, organizado pelos pesquisadores Renato Amabile e Arminda Moreira de Carvalho, da Embrapa Cerrados. A obra mostra como as plantas de cobertura tornam menos agressivas a incorporação de nutrientes e a fixação de nitrogênio no solo, além de possibilitar a redução do uso de fertilizantes, agrotóxicos e pesticidas. Mais informações sobre a publicação pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (61) 3340-9999.

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1 de novembro de 2006
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1 de novembro de 2006

Dependência comum

Aconteceu na terça-feira em São Paulo o seminário “Floresta água: a dependência comum”, organizado pela Nature Conservancy e Caterpillar com a parceria da Agência Nacional de Águas e das secretarias do Meio Ambiente e da Agricultura do estado de São Paulo. O objetivo era discutir conservação e restauração florestal, proteção de recursos hídricos, e pagamento por serviços ambientais.

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1 de novembro de 2006
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1 de novembro de 2006

Produzir água

Cidades, agricultores e indústrias precisam de água, que é captada no meio rural. Padrões de uso da terra afetam diretamente a qualidade e quantidade da água disponível, mas ainda não existem mecanismos para compensar os produtores rurais que, através da preservação e restauração de matas ciliares, contribuem para garantir o suprimento do líquido. A proposta em discussão – o programa “Produtor de águas” – pretende usar parte do dinheiro cobrado pelo uso da água em bacias como a do Piracicaba e do Paraíba do Sul para remunerar os produtores.

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1 de novembro de 2006
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1 de novembro de 2006

Prioridades

Ainda há muito trabalho a ser feito na construção de instituições para tirar esse conceito do papel. Um dos passos necessários é o engajar a sociedade regional. Os comitês de bacias, por enquanto, parecem mais preocupados com o problema do saneamento, isto é, com a coleta e tratamento de esgotos. Mas não deixa de ser fascinante, e animador, ver secretarias de agricultura e de meio ambiente trabalhando lado a lado.

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1 de novembro de 2006