Incra diz que até março informa onde estão os assentamentos que plantou no ano passado na região da BR-163. Pelo menos já disse que são 49. Mas o número aumentará em 2007. →
O bicho da fotografia é um Cebus apella, popularmente conhecido como macaco-prego. Ele encarapitou-se num dos postes de luz cravados na parte baixa... →
Na próxima terça-feira (dia 27) pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, USP e FDBS (Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável) entregam ao Ministério do Meio Ambiente uma série de relatórios sobre as mudanças climáticas no Brasil. Os documentos são fruto de pesquisas que têm sido realizadas desde o fim de 2004. Traçam projeções de aumentos de temperatura e chuvas para cada região brasileira e apontam para possíveis conseqüências do fenômeno. Essa é a primeira vez que se quantifica o aquecimento nestas bandas. →
Entre os dados presentes no relatório e já divulgados estão os aumentos de temperatura até o fim o século XXI por região, levando em conta dois cenários propostos nos relatórios do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas). No cenário B2, em que o mundo arregaça as mangas para combater o problema agora, a região Norte aqueceria de 3 a 5 graus Celsius, a Centro-Oeste de 2 a 4, a Sudeste de 2 a 3 e Nordeste e Sul de 1 a 3. No cenário A2, o mais pessimista, há aumento de 4°C a 8°C na região Norte, 3°C a 6°C nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e 2°C a 4°C nas regiões Sul e Nordeste. →
O Nordeste é apontado como a região brasileira mais vulnerável ao aquecimento. Uma das projeções dos pesquisadores, levando em conta o cenário mais crítico, aponta para a aridização do semi-árido nordestino até o fim do século. Se o problema se confirmar, será impossível praticar agricultura na região sem o uso de irrigação e o acesso à água será muito dificultado. Com isso, apontam os cientistas, uma legião de “refugiados do clima” pode migrar para cidades próximas ou outras regiões, agravando ainda mais os problemas sociais dos centros urbanos. →
Foliões no Balneário de Canoas, município de Pontal do Paraná, exageraram nas exaltações carnavalescas na madrugada de segunda para terça-feira. Vândalos destruíram tudo o que viram pela frente na praia, inclusive as cercas de 1,90 metros usadas para a proteção de ninhos de tartaruga-gigante (Demochelys Coriacea), montadas pelo Instituto de Pesquisas Cananéia (IPeC). Felizmente, os ovos não foram atingidos. Foi a segunda vez que a tartaruga depositou seus ovos naquela praia. A polícia ambiental prometeu aumentar as rondas na região. →
A carta que o frei Luiz Cappio, bispo de Barra, na Bahia, mandou na quarta-feira de cinzas para o presidente Lula é um primor de argumentos sociais, políticos e técnicos contra a obra de transposição do rio São Francisco. Ela é a prova que o padre é um dos poucos baluartes de sensatez em toda essa discussão e que, ao contrário do que diz o governo, merece ser ouvido. A íntegra da carta, em arquivo pdf, pode ser lida aqui. →
No dia 28, em Belém, o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) organiza seminário para debater o abastecimento de carvão para as siderúrgicas que operam na área onde será criado o Distrito Florestal do Pólo de Carajás. No evento, os presentes verão pela primeira vez o mapa com a proposta do governo para os limites do Distrito Florestal. Isso se eles não forem leitores de O Eco, que publica uma cópia do mapa com exclusividade. →
As consultas públicas para discutir o desenho do Distrito Florestal do Pólo de Carajás vão acontecer em fins de março em municípios da região. Logo depois acontece a sua cerimônia de criação. Lula deverá estar presente. →
O Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (FBOMS) lançou nesta sexta-feira um manifesto contra brechas na legislação brasileira que permitem a importação de pneus usados. A campanha faz questão de lembrar dos problemas à saude e ao meio ambiente decorrentes do descarte dos pneus. O recado é para todos os parlamentares eleitos e reeleitos. →
