Corte e castigo
A atual legislação costuma punir com firmeza o corte de árvores, urbanos ou rurais. Mas será que tamanha rigidez protege a natureza, ou apenas cria mais repulsa a ela? →
A atual legislação costuma punir com firmeza o corte de árvores, urbanos ou rurais. Mas será que tamanha rigidez protege a natureza, ou apenas cria mais repulsa a ela? →
O superindente do Ibama no Pará e os gerentes dos escritórios de Santarém e Altamira foram à sede do órgão em Brasília definir a estratégia de ação no porto da Cargill, no rio Tapajós. A reunião foi com a diretoria de licenciamento. Até o momento não está decidido quando ocorrerá a vistória das instalações, que foi imposta por uma ação do Ministério Público Federal. Os promotores alegam que a multinacional americana opera seu terminal sem qualquer licença ambiental e espera que o Ibama embargue o local após fiscalização. →
O Ibama conseguiu adiar para o dia 26 de março o prazo máximo para efetuar a fiscalização. Originalmente a data limite seria esta segunda-feira. Os técnicos federais estão analisando as licenças dadas pela Secretária de Meio Ambiente do Pará antes de tomar qualquer ação.A única decisão tomada é de que a vistoria e as análises do licenciamento serão feitas em conjunto com órgão estadual. →
WORLD LAND TRUST é uma ONG britânica que tem uma estratégia de conservação baseada na compra de terras em ecossistemas ameaçados. John Burton, seu executivo-chefe, mantém um blog onde não apenas discute as novidades do WLT - no Paraguai, por exemplo - como também dá vazão às suas opiniões nem sempre politicamente corretas. Num post recente sobre mudança climática ele escreve que não basta reduzirmos o consumo. Precisamos parar de ter bebês. Como se vê, é leitura obrigatória. →
Além do sucesso do concurso AVISTAR – ITAÚ BBA de Fotografia, acaba de aparecer mais uma oportunidade de clicar a natureza. Nos dias 29, 30 e 31 de março, o fotógrafo e ambientalista Du Zappani promoverá o curso “Fotografia Natural – Percepção do Olhar”, na Universidade Federal do Paraná. Para mais informações acesse o site www.fotonatural.com.br ou inscreva-se no email [email protected], com o assunto “Curso FotoNatural”. →
Estudo de Ongs européias diz que população rural da Amazônia brasileira consome até 5,4 milhões de macacos por ano. Problema afeta quase todos os países da América Latina. →
A revista semanal de notícias The Economist realizou recentemente uma pesquisa global entre os seus leitores, procurando identificar as áreas onde a sua cobertura deixa a desejar. Os participantes da pesquisa de opinião acabam de receber um e-mail que revela alguns dos resultados do projeto, e o principal é uma forte demanda por mais cobertura de meio ambiente. O website da revista já traz uma novidade: a coluna ambiental green.view, de acessso gratuito. →
A Organização Mundial do Comércio (OMC) anunciou nesta segunda-feira que o Brasil será obrigado a aceitar a importação de pneus usados da União Européia. O processo que foi movido pelo bloco europeu iniciou-se em setembro do ano passado. Na primeira audiência, a ministra Marina Silva foi pessoalmente a Genebra expor as causas pelas quais o Brasil se recusava a receber 2 milhões de pneus velhos da Europa, citando a falta de lixões adequados para o produto. Mas parece que os delegados da OMC não ficaram comovidos e pediram que o governo brasileiro altere a resolução Conama que proíbe a importação de pneumáticos. →
Até o fim da tarde desta segunda-feira, técnicos da Secretaria de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente estavam no Itamaraty discutindo a melhor forma de recorrer à decisão da OMC.Diplomatas brasileiros, no entanto, negam que o resultado seja uma derrota. Na pior das hipóteses a alternativa será aumentar a alíquota de importação para os pneus velhos. →
De Paulo WollnyOlá,li com interesse sua matéria, datada de 06.07.2006, intitulada "Antes que seja tarde".Não considero a Teca como uma boa alternativa. Acredito que sua introdução foi feita por empresas estrangeiras que já o conheciam. O Guanandi, sim, é uma boa, assim como Bacuri. Árvores nativas, de boa qualidade e com possibilidades melhores que a Teca, além de servirem melhor ao reflorestamento e projetos ambientais, com ou sem manejo. E monocultura, qualquer que seja, é um risco ambiental.No tocante ao "se todos plantarem, o preço cairá", não acredito, pois o Brasil exporta US$ 25 Bi em madeira, enquanto a "gigante" Finlandia exporta cerca de US$ 150 Bi.Ou seja, o potencial Brasil no que se refere a madeira, ainda é pífio diante das necessidades mundiais de madeira de qualidade, extraidas de forma responsável.Um abraço, →