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4 de abril de 2007

Preparação

As forças armadas norte-americanas estão preocupadas com o aquecimento global. Numa conferência realizada em fins de março, os militares concluíram que precisam levar em conta em seus planejamentos novos fatores de “desestabilização” do mundo, como epidemias, crises de abastecimento de água e eventos meteorológicos extremos. Querem se preparar para possíveis intervenções militares, especialmente no caso de crises humanitárias. Eles consideram as mudanças tão importantes que será preciso formular um novo quadro estratégico para as coorporações. Quando perguntado pelo jornal francês Le Monde se as medidas não estariam em contradição com a política do governo Bush, o analista militar Thomas Morehouse deu uma resposta bem ao estilo yankee: “O exército não serve a uma administração em particular. Está a serviço do país”. A notícia foi traduzida pela Folha de São Paulo.

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4 de abril de 2007
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4 de abril de 2007

Comparação

Se você fuma, está muito acima do peso, ou mora em São Paulo, pode começar a ficar preocupado. Se você se encaixa nos três, então, está com um pé na cova – corre mais perigo do que se escapasse com vida de uma bomba atômica. Um estudo publicado nesta terça-feira na revista BMC Public Health revela que os sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki e do acidente nuclear em Chernobyl sofrem conseqüências iguais ou mais amenas do que quem vive em áreas poluídas, fuma ou é obeso. A expectativa de vida das pessoas expostas à radiação das bombas lançadas no Japão, por exemplo, diminuiu, em média, 2,6 anos. Enquanto isso, quem está muito acima do peso aos 35 anos pode viver de 4 a dez anos a menos. A notícia está na BBC Brasil.

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4 de abril de 2007
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4 de abril de 2007

À espera

Balsas carregadas com 28 mil toneladas de soja estão estacionadas no rio Amazonas à espera da reabertura do porto da Cargill em Santarém. Isso é o que conta reportagem do Valor Econômico, reproduzida no site AgroNotícias. Uma transportadora do Rio Grande do Sul revelou já ter acumulado um prejuízo de 1,5 milhão de reias desde o fechamento do terminal no último dia 24 de março. "Estamos perdidos", afirma o diretor da companhia, Paulo Caleffi.

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4 de abril de 2007
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4 de abril de 2007

Contra-ataque

A Austrália não engoliu as críticas da União Européia por não ter aderido (como os Estados Unidos) ao Protocolo de Kioto. Nesta terça-feira, o primeiro-ministro John Howard disse que 12 países da UE correm risco de passar longe das metas de redução das emissões carbônicas estipuladas no protocolo. Para ele, o bloco devia olhar para o próprio umbigo antes de ensinar os outros a se comportar. Disse que a Austrália tem suas próprias metas e está muito mais próxima de cumpri-las do que muitos desses países. A notícia está no Planet Ark.

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4 de abril de 2007
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4 de abril de 2007

Medo

O povo brasileiro, veja só, é o mais preocupado do mundo com as conseqüências do aquecimento global. Nada mais, nada menos que 87% dos entrevistados tupiniquins em uma pesquisa encomendada pela rede de TV britânica BBC disseram que temem as mudanças climáticas. Somos os primeiros no ranking dos desesperados. A enquete foi realizada com mais de 21 mil pessoas em 14 países. O rancor dos entrevistados é bem direcionado: dois terços da população mundial culpam os Estados Unidos pelo problema. Mas os norte-americanos não parecem muito incomodados – aparecem em último lugar da lista, com 57% de preocupação. A notícia, do site Planet Ark, também saiu na Folha de São Paulo.

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4 de abril de 2007
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4 de abril de 2007

Água subterrânea

Imagine um rio subterrâneo com 155 quilômetros de extensão e 111 nascentes. É no México, na Península de Yucatán, que fica o Sac Actún, o mais longo do mundo. Descoberto no início deste ano, e só divulgado agora, o que pareciam ser dois rios diferentes era, na verdade, um só. O fato o coloca em 9º lugar entre as cavernas mais extensas do mundo. O segundo e o terceiro rios mais longos são Ex Bel Há, com 146 quilômetros e Dos Ojos, com 57km . Não por coincidência, os três localizam-se no estado mexicano de Quintana Roo.

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4 de abril de 2007
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3 de abril de 2007

A Amazônia seca

O Environmental Change Institute da Universidade de Oxford promoveu nesta terça feira um debate sobre os efeitos das mudanças climáticas na Amazônia. As análises foram feitas sobre dados que mostraram que a seca na bacia amazônica em 2005 foi anormal. Prova disso é o índice elevado de incêndios no estado do Acre. Segundo o pesquisador Luiz Aragão, naquele momento cerca de 2,8 mil km2 foram atingidos no Acre por conta de novas áreas que se tornaram inflamáveis. Como previsões já mostram que as secas na Amazônia podem se tornar mais freqüentes, pesquisadores começam a discutir como adaptar populações e ecossistemas aos impactos. O encontro do Environmental Change Institute pode ser inteiramente acompanhado pela internet.

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3 de abril de 2007
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3 de abril de 2007

Cobrança

O pacote ambiental anunciado nesta segunda-feira pelo governador de São Paulo, José Serra, traz dados que sugerem, no mínimo, credibilidade à iniciativa. Em cada programa, seja na área de pesquisa, resíduos, recursos hídricos, qualidade do ar, licenciamento ou florestas, por exemplo, são discriminados os nomes das pessoas responsáveis, metas claras e prazos para o cumprimento das ações. Até 2010, se cumpridos os 21 objetivos, talvez os paulistas consigam desfrutar de uma melhor qualidade de vida.

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3 de abril de 2007
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3 de abril de 2007

Exemplos

Entre as recentes iniciativas do governo paulista estão a implantação do Conselho Científico de Pesquisa Ambiental, em junho de 2007, e a criação da Agência Ambiental / Cetesb em dezembro de 2010. Elas visam o incentivo a pesquisas acadêmicas voltadas a biodiversidade, aquecimento global e a desburocratização do sistema de licenciamento ambiental, o que transformará quatro departamentos em uma única agência.

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3 de abril de 2007
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3 de abril de 2007

Desigualdade climática

Uma série de reportagens do The New York Times deixa à mostra as desigualdades entre os países em relação às medidas a serem adotadas por cada um para enfrentar as consequências do aquecimento global. Enquanto a Austrália põe para funcionar uma mega estação de dessalinização da água do mar (preparando-se para a falta d’água que pode se agravar no país), em Malauí (na África) os meteorologistas não têm nem os equipamentos necessários para realizar medições de tempo, quanto mais estudos de aquecimento global. Holanda (com suas casas “anfíbias” flutuantes) e Índia (totalmente vulnerável a enchentes) são os outros países que viraram assunto de reportagens. No fim das contas, conclui o jornal, é aquela velha história: os países ricos se industrializaram poluindo a torto e a direito a atmosfera. Agora, sem dinheiro para se proteger, os pobres pagam a conta.

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3 de abril de 2007