Fotografia
11 de julho de 2007

Floresta fluvial

Andar no meio de uma floresta é possível em qualquer lugar do mundo. Navegar numa mata,no entanto, talvez só mesmo na Amazônia. Principalmente num...

Por Redação ((o))eco
11 de julho de 2007
Notícias
11 de julho de 2007

Extrativismo na berlinda

Na Amazônia, os pequenos agricultores têm grande parcela de culpa nas queimadas e na derrubada da floresta, dizem cientistas em reportagem da Folha de São Paulo. O agrônomo da Embrapa Amazônia Oriental, Alfredo Homma, afirma que as pequenas propriedades vão fazer com que 30% da área total da floresta amazônica sejam desmatados. Para ele, a saída está em investir em tecnologia e transferi-la para os pequenos produtores. “Existe uma falsa ilusão de que os produtos florestais não-madeireiros são sustentáveis”, disse ele durante mesa-redonda na reunião anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), em Belém. Homma desaprovou o extrativismo como solução de desenvolvimento da região. O ideal seria o governo investir nas áreas já degradadas, que somam 71 milhões de hectares.

Por Redação ((o))eco
11 de julho de 2007
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11 de julho de 2007

Segundo passo

Outra reportagem da Folha lembra que, apesar da liberação das licenças ambientais para construção das usinas do Madeira, a gigantesca linha de transmissão que trará a energia produzida para o Sudeste ainda está no papel. As obras custarão entre sete e nove bilhões de reais e ocuparão 2.450 quilômetros entre Porto Velho (RO) a Araraquara (SP). Ao contrário das usinas em si, as linhas de transmissão são licenciadas depois de realizada a licitação (marcada, neste caso, para em torno de junho do ano que vem). O jornal adianta que um impasse ambiental com a linha, que cruzará a região amazônica, poderá atrasar mais ainda o início da produção das usinas, em que tanto aposta o governo.

Por Redação ((o))eco
11 de julho de 2007
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11 de julho de 2007

Água só da torneira

O prefeito de São Francisco emitiu uma ordem executiva em 1° de julho banindo a compra de água engarrafada pelos departamentos da prefeitura na cidade americana. A partir de agora, todo suprimento será feito pelo reservatório municipal. A medida objetiva diminuir o valor gasto com as taxas de importação do produto, e, de quebra, fazer um agrado ao meio ambiente: mais de um bilhão de garrafas têm como destino os aterros do estado da Califórnia anualmente. Os estados de Michigan, Utah e Minneapolis também estão considerando a aplicação da medida. A notícia saiu no site da CNN.

Por Redação ((o))eco
11 de julho de 2007
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11 de julho de 2007

Inocente

Um estudo tirou qualquer possibilidade de se culpar variações do sol pelo aquecimento global. O resultado se baseia na diminuição significativa da atividade do astro desde 1985, período em que as mudanças climáticas foram acentuadas. O documento derruba de vez um dos argumentos favoritos dos céticos do aquecimento provocado pelo homem. Saiu no The Independent.

Por Redação ((o))eco
11 de julho de 2007
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11 de julho de 2007

Na mira

Três usinas de produção de asfalto quente da prefeitura de São Paulo, na Barra Funda, zona Oeste da cidade, serão investigadas pelo Ministério Público Estadual (MPE). Há suspeita de que a poluição gerada na produção de 2,5 mil toneladas de asfalto por dia para recapeamento de vias prejudique a saúde de moradores de bairros vizinhos. Desde 1990, as usinas acumulam 26 multas ambientais. A promotora ambiental do MPE, Marisa Tucunduva, pretende fazer um termo de ajustamento de conduta para garantir a remoção das fábricas. A notícia é do Estado de São Paulo.

Por Redação ((o))eco
11 de julho de 2007
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11 de julho de 2007

Sindicância

A Fundação Palmares vai parar de reconhecer novos quilombolas por 30 dias. É o tempo que ela estima ser necessário para apurar denúncias de irregularidades na emissão de uma certidão de quilombo na Bahia.

Por Eric Macedo
11 de julho de 2007
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11 de julho de 2007

Apuração específica

A suspensão vem na esteira de uma reportagem que foi ao ar em 14 de maio, no Jornal Nacional sobre um grupo em São Francisco do Paraguaçu, no recôncavo baiano, reconhecido como quilombola. Entrevistados, seus componentes não conseguiram justificar suas origens escravistas. Mesmo os mais antigos não tinham notícia de que teria existido ali um quilombo. Não é à toa que nenhum deles praticava modo de vida tradicional, embora um atestado da Fundação Palmares afirmasse que ali havia um foco de cultura africana.

Por Eric Macedo
11 de julho de 2007
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11 de julho de 2007

Mata Atlântica cobiçada

Os pretensos quilombolas do recôncavo baiano reivindicavam uma área de cinco mil hectares considerada um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica na região, e que já estava sofrendo com derrubadas ilegais pelos próprios moradores. As 57 pessoas que se declararam remanescentes de quilombolas são pescadores e contaram, segundo o Jornal Nacional, que assinaram o documento da Fundação Palmares acreditando que teriam acesso a financiamento para compra de barcos.

Por Eric Macedo
11 de julho de 2007