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28 de março de 2008

Burrice e inutilidade

Com tanta gente passando fome por aí e tantas vítimas de doenças sérias, é “burrice” e “inútil” todo esse blá, blá, blá sobre as alterações no clima. Gostem os ambientalistas ou não, essa é a opinião do cientista político dinamarquês Bjorn Lomborg, autor do livro “Calma lá – o guia do ambientalista cético para o aquecimento global”. Polêmico, Lomborg acha um pecado o “pânico generalizado sobre o aquecimento global, porque as pessoas acreditam que ele é um perigo imediato e absoluto”. Ele não nega as evidências de as temperaturas estarem aumentando, mas pede que os políticos metam o pé no freio ao tratar do assunto: “Não faz sentido gastar bilhões para combater a mudança climática”, lamenta, em entrevista à Revista Exame.

Por Redação ((o))eco
28 de março de 2008
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28 de março de 2008

O valor das florestas

Um acordo entre o governo da Guiana e um fundo de capitais britânico permitirá, pela primeira vez, o pagamento pelos serviços ambientais de uma floresta em pé na Amazônia. Uma área de 405 mil hectares será mantida como uma provedora de serviços vitais, como regulação de chuvas, armazenagem de carbono e regulação do clima. O acordo foi anunciado nesta quinta-feira, em Nova York, e pode abrir o caminho para que mercados financeiros desempenhem um papel-chave na proteção das florestas tropicais do mundo. A iniciativa segue a oferta extraordinária da Guiana, feita no ano passado, de entregar todas as suas florestas a um organismo internacional em troca de auxílio financeiro ao desenvolvimento. A Guiana tem hoje 80% de suas florestas preservadas. Hylton Murray-Philipson, diretor da empresa Canopy Capital, que fechou o acordo com a reserva de Iwokrama ("refúgio", na língua macuxi), afirmou ao The Independent: "Como é possível que os serviços do Google valham bilhões e os das florestas tropicais do mundo não valham nada?".

Por Redação ((o))eco
28 de março de 2008
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28 de março de 2008

Ponto quente

Enquanto o governo George W. Bush se mobiliza com certa preguiça quando assunto é aquecimento e mudanças climáticas, os alertas insistem em chegar à mesa do presidente. O aviso da vez veio de uma pesquisa feita por empresários, terceiro setor e autoridades locais. Os dados revelam que o lado ocidental do país – ali onde fica Washington – está esquentando mais rápido que o resto do mundo. Segundo reportagem do Los Angeles Times, o levantamento foi resultado da análise de 50 estudos científicos. Os pesquisadores afirmam que a temperatura do oeste norte-americano deve continuar subindo 1,5 vezes mais depressa que o restante do planeta.

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28 de março de 2008
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28 de março de 2008

Papel pra quê?

Com o consumismo a todo vapor, todos os dias os correios descarregam pelo mundo montanhas e montanhas de contas para se pagar. Mas o amontoado daquilo que um dia já foi árvore é facilmente evitável nesses tempos de alta tecnologia. Este é o argumento de uma organização dos EUA chamada PayItGreen Alliance. De acordo com um estudo feito pela entidade, se apenas 10% dos norte-americanos optassem por quitar suas dívidas por meio eletrônico, a redução de emissões equivaleria a tirar 162,8 mil carros da rua. Os dados da pesquisa mostram que a troca das contas convencionais pelo pagamento virtual geraria uma economia de 2,72 quilos de papel por ano. O que não é pouca coisa. A notícia é da agência Reuters.

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28 de março de 2008
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28 de março de 2008

Braseiro goiano

Nos últimos dias, a fiscalização federal demoliu 65 fornos de duas carvoarias em Ipameri, no sudeste de Goiás. As multas aos donos das fornalhas somam R$ 32 mil por transformar árvores nativas em carvão. Um deles é reincidente no crime. Os fornos foram demolidos. Conforme o Ibama, o desmate ilegal que alimenta carvoarias com lenha nativa do Cerrado e outras práticas ilícitas são acobertadas por proprietários rurais.

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28 de março de 2008
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28 de março de 2008

Boiada marinha

Dez peixes-boi marinhos (Trichechus manatus) estão voltando a seu habitat natural a partir de hoje. Os primeiros quatro - dois casais - serão devolvidos ao mar esta noite, em manguezais no litoral da Paraíba. Outros seis espécimes ganham o mar em abril. Os bichos fazem parte de um grupo de 34 animais do federal Centro de Mamíferos Aquáticos (CMA), em Itamaracá (PE). Muitos foram resgatados ainda filhotes em praias nordestinas, com ferimentos, famintos e desidratados. No CMA, receberam curativos, passaram a ser alimentados por mamadeiras e conseguiram sobreviver.

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28 de março de 2008
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28 de março de 2008

Gigante solitário

O peixe-boi marinho é uma espécie ameaçada de extinção. Os animais adultos possuem um grande corpo arredondado, chegando a pesar 750 quilos e a medir 4,5 metros de comprimento. São "solitários", raramente vistos em grupo fora da época de acasalamento. Durante os primeiros dois anos de vida, os filhotes ficam com as mães e se alimentam de leite. Depois do desmame, vivem até os 50 anos. São animais muito mansos e, por isso, alvos fáceis de caçadores.

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28 de março de 2008
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28 de março de 2008

Earth Hour

Neste sábado, cidades de 35 países de todo o mundo, incluindo o Brasil, devem participar do "Earth Hour", iniciativa que pretende desligar, por uma hora - das 20h às 21h -, luzes e eletrodomésticos. Até o momento, a campanha já recebeu inscrições de aproximadamente 265 mil pessoas, mais de 19 mil empresas e 400 cidades. Para participar, não é preciso nem se inscrever, mas os interessados podem se cadastrar no site do evento.

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28 de março de 2008
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28 de março de 2008

Adesão

Em 2007, o "Earth Hour" aconteceu somente em Sydney e, segundo levantamentos, contou com a adesão de 2 milhões de pessoas, 2,1 mil empresas, cinemas, teatros, restaurantes, bares, discotecas, clubes, escolas e igrejas. Os organizadores do evento acreditam que, neste ano, o número de participações deve ultrapassar os 30 milhões de pessoas.

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28 de março de 2008
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28 de março de 2008

O rastro do CO2

A Curva de Keeling , o registro mais antigo da quantidade de gás carbônico (CO2) na atmosfera, completa 50 anos este ano. As medidas, que são tomadas no topo do vulcão Mauna Loa, no Hawai, são uma forte evidência de uma aceleração na concentração do gás a partir da segunda metade do século 20. A curva foi criada pelo cientista americano Charles David Keeling e se tornou a mais precisa forma de rastrear os gases estufa no planeta. Até a criação do registro não se sabia se o CO2 emitido pela queima de combustíveis era absorvido pelos oceanos ou pairava na atmosfera.

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28 de março de 2008