Barcelona investe em melhorias no transporte para reduzir a poluição, economizar combustível, melhorar o trânsito e também a qualidade de vida da população. →
Uma falésia, escarpa vertical causada pelo encontro abrupto entre a terra e o mar, desabou durante o Carnaval sobre dois turistas em Canoa Quebrada, no Ceará. Eles foram socorridos por banhistas e encaminhados ao hospital municipal de Aracati. Segundo ambientalistas da região, o acidente foi causado porque a falésia era usada como estacionamento de veículos. Este é só um dos problemas ecológicos naquele que é considerado um dos maiores paraísos naturais do Nordeste. Lá, também é comum esbarrar com cultivo de camarão em áreas de mangue, com plantio de eucalipto em Áreas de Preservação Ambiental (APAs) e desmonte de dunas fixas e móveis. →
Um dos principais aeroportos da Escócia precisou cancelar seus voos na manhã desta terça-feira. O motivo, no entanto, nada tem a ver com tempestades de neve ou neblina. Na verdade, a decisão aconteceu depois que um grupo com nove ativistas da campanha Planet Stupid (Planeta Estúpido) entrou na pista e cortou as cercas que delimitam o perímetro do aeroporto de Aberdeen. Eles protestaram durante a madrugada contra o aumento do local, já em obras, e se entregaram à polícia no início do dia. Os manifestantes estavam vestidos como jogadores de golfe, em referência à construção de um enorme resort ao norte da cidade, chefiada pelo magnata norte-americano Donald Trump. A notícia é do The Guardian. →
Na noite desse domingo (1º), um grupo de 194 baleias-piloto e uma dúzia de golfinhos-nariz-de-garrafa ficaram presos na praia de Naracoopa, na Ilha do rei, Tasmânia. Apesar deste tipo de incidente ser comum em função do período migratório dos cetáceos, de saída ou volta à Antártica, não é usual observar os dois animais encalhados ao mesmo tempo. Quando o resgate começou, 54 baleias e sete golfinhos ainda estavam com vida. Até o final dessa segunda (2), segundo o The Independent, 48 bichos já haviam retornado para o alto-mar com a ajuda dos oficiais e de cem moradores da ilha. →
Quem acompanha O Eco conhece a iniciativa do engenheiro André Rívola para reflorestar porções de Mata Atlântica com "ilhas" de vegetação nativa. Ele nos enviou a foto acima feita há poucos dias, onde uma dessas ilhotas está cercada por braquiária, capim africano. Com o método desenvolvido no Projeto Novo Horizonte, diz Rívola, o temido capim africano, reconhecido como forte invasor de ambientes naturais no Brasil e outros países, não precisa ser capinado para sua eliminação. Segundo ele, a mata natural faz o serviço, resultando em economia de pelo menos 90% nos custos de recuperação de áreas degradadas.Saiba mais:Ilhas verdes para salvar a Mata AtlânticaReflorestamento à moda nativa →
Conforme a Companhia deTecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) de São Paulo há 10% mais áreas contaminadas no estado do que o registrado em novembro de 2007. O número passou de 2.272 para 2.514. No entanto, conforme a estatal, 182 locais foram descontaminados. Postos de combustíveis têm destaque entre os sujões, com 1.953 ocorrências, ou 78% do total. Em seguida vêm indústrias (337 registros, 13%), comércio (120 registros, 5%), instalações para destinação de resíduos (80 áreas, 3%) e casos de acidentes envolvendo químicos e contaminantes desconhecidos (22 registros, 1%). O número de áreas contaminadas cresce desde 2002, mas, segundo a Cetesb, isso se deve ao aumento da fiscalização e licenciamento. A lista completa pode ser conferida aqui. →
A crise econômica deixou cicatrizes e ainda segue ferindo o sistema financeiro global, mas ao menos a indústria automotiva nacional não pode reclamar. Conforme noticia hoje a Folha de S. Paulo, a venda de carros em fevereiro deste ano foi superior a do mesmo período do ano passado. Tudo graças a medidas governistas como redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e maior oferta de crédito. A poluição e o trânsito das cidades agradecem. →
Os novos dados oficiais mostram que a Amazônia perdeu 754,3 quilômetros quadrados (Km2) entre novembro de 2008 e janeiro deste ano. A área é semelhante à metade da cidade de São Paulo. Pará, Mato Grosso e Maranhão, nesta ordem, lideram as derrubadas. Comparando a taxa atual com o trimestre do período anterior (2007/2008), quando 2.527 Km2 tombaram, há queda de 70,2% no ritmo do desmatamento. Já em janeiro do ano passado, foram desmatados 638 Km2 de floresta, enquanto que em janeiro deste ano foram derrubados 222 Km2. Essa redução é de aproximadamente 65%. O período verificado é de chuvas no norte do país e de menor uso das motosserras. Acre, Amazonas, Amapá e Roraima praticamente não foram monitorados na última análise do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) pela intensa nebulosidade. O desmatamento foi avaliado com o sistema Deter, que “enxerga” corte raso e seletivo (degradação), mas é menos preciso que o Prodes, modelo usado para as estimativas anuais de perdas de vegetação na Amazônia. O boletim completo do Inpe/Deter pode ser conferido aqui.Confira aqui tabela com dados do Deter em 2008:MêsKm2Janeiro638 Fevereiro724 Março145 Abril1.123 Maio1.096 Junho870 Julho323 Agosto756 Setembro587Outubro540Novembro354Dezembro177 →
Mulheres afirmaram nunca terem pensado sobre mudar o rumo do desenvolvimento, na maior rapidez possível. Mensagem não é absorvida por quem pode influenciar mudanças. →
Imagens de satélite em alta definição da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) revelam a pindaíba em que se encontra a porção sul da Bacia do Rio da Prata, entre Brasil, Uruguai e Argentina. Trata-se de uma das piores secas das últimas décadas. A área engloba terras altamente cultivadas com milho, algodão, soja ou pastagens. Porções de Pampa na fronteira do Rio Grande do Sul com esses países são vistas como propícias ao plantio de eucaliptos, árvores que adoram beber muita água. O Uruguai tem grande parte de seu território coberto com essa árvore exótica. A Nasa não faz relação direta entre essas e outras lavouras e a seca. Mais informações, aqui.Já o periódico britânico The Guardian exibe imagem (clique aqui) de gigantesca nuvem de poeira avançando do tradicionalmente ressecado litoral da Patagônia (Argentina) em direção ao Atlântico. →
