Pouco conhecido, o muriqui-do-sul tem projeto de conservação em São Paulo, a duas horas da capital. Rio de Janeiro tem cerca de 160 indivíduos da ameaçada espécie. →
O civil Movimento Nacional de Direitos Humanos acaba de lançar o Estudo e relatório de impacto em Direitos Humanos em Grandes Projetos: o caso do eucalipto. Segundo a entidade, grandes porções de Mata Atlântica foram e são derrubadas para empreendimentos industriais, em especial para extração de celulose e produção de papel. A justificativa usual é atender à grande demanda de mercado, mas os resultados quase sempre se traduzem em destruição da biodiversidade e ameaça a populações. “As estruturas do Estado, em prol do ‘desenvolvimento’, são omissas ou cúmplices dessa lógica de uso dos recursos naturais”, declara Gilsa Barcelos, coordenadora da publicação. Mais informações aqui. →
De 26 a 29 de março, em Ubatuba (SP), o Instituto de Permacultura e Ecovilas da Mata Atlântica (Ipema), está promovendo um curso com Ernst Götsch sobre agroflorestas, “uma nova visão de agricultura que reconcilia o ser humano com o meio ambiente”. O suíço radicado no Brasil há mais de 20 anos iniciou experimentos agroflorestais em sua fazenda, na zona cacaueira da Bahia. Ele transformou uma área estagnada em uma das terras mais produtivas de toda a Mata Atlântica. Também conseguiu reflorestar mais de 300 hectares degradados em florestas altamente produtivas, sem adubos químicos ou agrotóxicos. Isso “ressuscitou” 17 nascentes. O curso custa R$ 600 para estudantes e R$ 660 para profissionais. Mais informações em [email protected] ou pelo fone (12) 3848-2682. Em maio, a OCA Brasil, de Alto Paraíso (GO) promove curso semelhante, também com Götsch. Inscrições e informações pelo fone (62) 3446-1166 ou pelo e-mail [email protected] →
Com o clima ameaçando enlouquecer frente ao aquecimento planetário, as agências Nacional de Águas e Espacial Brasileira firmaram acordo para obter dados sobre chuvas de três em três horas. Para isso, satélites serão usados para ampliar e melhorar as informações obtidas pelas mais de 8 mil estações pluviométricas espalhadas pelo país. O sistema deve estar operando este ano. →
Entre 16 e 22 de março acontece em Istambul (Turquia) o 5º Fórum Mundial da Água. O Brasil enviará 150 especialistas, públicos e privados, para “apresentar as experiências brasileiras na gestão dos recursos hídricos”, diz em nota a Agência Nacional de Águas. A estatal também afirma que o “objetivo do encontro é discutir formas de adaptação às mudanças globais, sejam elas climáticas ou causadas pela urbanização e pela globalização econômica”. No planeta, uma criança morre a cada 19 segundos por falta de saneamento e mais de um bilhão de pessoas não têm acesso à água doce. Em junho de 2008, o Brasil gastou pelo menos R$ 3 milhões para participar com cerca de cem pessoas na Expo Zaragoza (Espanha), também sobre água.Saiba mais:Tem maisArriba!Olé! →
Coordenado pelo professor Paulo César Machado Andrade (Universidade Federal do Amazonas) e apoiado pelo governo federal, o Projeto Pé-de-Pincha está completando uma década de atividades esta semana. No período, foram salvos 850 mil filhotes de tracajá (um filhote na foto acima), quelônio que as populações adoram ver dentro da panela. O projeto ensina alunos, professores e ribeirinhos a protegerem ovos de quelônios (tartarugas, jabutis e tracajás) depositados em praias da várzea do rio Amazonas. Assim, se garante a população desses animais na natureza. Também se incentiva sua criação comercial em cativeiro. Cerca de 68 comunidades são atingidas, nos municípios de Parintins (AM), Barreirinha (AM), Boa Vista do Ramos (AM), Nhamundá (AM), Terra Santa (PA), Oriximiná (PA) e Juriti (PA). Ah, pincha é como chamam por lá a tampa das garrafas de refrigerante. Como os tracajás deixam uma pegada semelhante, daí o pé-de-pincha.Saiba mais:http://www.ibama.gov.br/provarzea/download.php?id_download=149http://www.ibama.gov.br/provarzea/index.php?id_menu=14&id_arq=87 →
O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou na última sexta (27) uma ação pedindo a prorrogação da piracema (pesca proibida) por mais 30 dias para o Rio Paraguai e afluentes que integram a Bacia do Alto Paraguai, que abastecem o Pantanal. Isso porque a escassez de chuvas e a diminuição do nível das águas pode ter prejudicado o ciclo de reprodução dos peixes. A medida foi baseada em dados da Marinha, de biólogos e de pescadores, diz o MPF. →
A amazonense Telha Leve está desenvolvendo telhas, como essas da foto acima, feitas com as famigeradas garrafas PET. O custo é 60% menor que o do item convencional, de barro com argila. A empreitada tem financiamento de um programa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) do Ministério da Ciência e Tecnologia. A empresa recolhe 13 toneladas semanais de garrafas com 40 pontos de coleta em Manaus (AM). Ela também produz tubos para redes de esgoto, similares aos de PVC. As telhas estão em testes, para aumento da vida útil. LEIA MATÉRIA COMPLETA SOBRE TELHAS À BASE DE PET →
Colunista trabalha há dois anos e meio com ong ambientalista canadense e vem aprendendo a diminuir seu impacto na Terra. Mudança começa pelos pequenos hábitos diários. →
Governo enviará ao Congresso novo projeto para pagamento por serviços ambientais. Medida pode auxiliar no combate ao desmatamento e na recuperação da vegetação, avalia MMA. →
