A Estação Ecológica de Tupinambás e o Refúgio de Vida Silvestre de Alcatrazes, no litoral de São Paulo, são mais unidades de conservação brasileiras a receber um Blue Park Award. O anúncio ocorreu no 5o Congresso Internacional de Áreas Protegidas Marinhas, no Canadá.
O prêmio pesou a qualidade da proteção oferecida pelas reservas à biodiversidade e foi concedido ontem (5) por especialistas globais em conservação ambiental marinha reunidos pela entidade estadunidense Marine Conservation Institute (MCI).
“A iniciativa reconhece os esforços extraordinários de governos, organizações sem fins lucrativos, chefes de áreas protegidas e comunidades locais para proteger a vida selvagem oceânica”, diz a diretora do Programa Blue Parks, Sarah Hameed, conforme nota da MCI.
“Ser reconhecido como um Parque Azul (…) é uma grande honra e nos motiva a continuar enfrentando os desafios de conservar a biodiversidade e manter os serviços dos ecossistemas marinhos, tão essenciais à qualidade de vida no planeta” comenta Kelen Leite, chefe de Tupinambás e de Alcatrazes.
Também foram premiados nesse domingo a área protegida das Ilhas Pitcairn (Reino Unido) e a Área de Recursos Gerenciados da Cordilheira de Coiba (Panamá). Os quase 30 “parques azuis” no mundo estão distribuídos em 22 países e somam 2,8 milhões de km2 – uma área do tamanho da Argentina.
Errata: ao contrário do que afirmamos antes, a Estação Ecológica de Tupinambás e o Refúgio de Alcatrazes não são as primeiras UCs brasileiras a ganhar o Blue Park Award. O Parque Nacional Marinho de Abrolhos já havia recebido. Post editado às 19h14 do dia 07/02/2023.
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