Um dos pioneiros mundiais na defesa da Amazônia sul-americana, o peruano Marc Jean Dourojeanni (83) recebeu o Prêmio Thomas E. Lovejoy durante a 16ª conferência (COP16) dos países ligados à Convenção da Diversidade Biológica, em Cali (Colômbia).
Pode-se destacar entre seus esforços o desenho do sistema de áreas protegidas do Peru, a autoria de 21 livros e mais de 400 artigos sobre o desenvolvimento da Amazônia, manejo de vida selvagem e outras questões conectadas à proteção da natureza.
Ao longo da carreira, Dourojeanni também foi professor da Universidade Nacional Agrária La Molina, vice-presidente da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) e primeiro chefe da divisão de Meio Ambiente do Banco Interamericano de Desenvolvimento.
Também recebeu o mesmo prêmio Belén Páez, presidenta e diretora-executiva da Fundação Pachamama, do Equador. O reconhecimento homenageia o cientista Thomas E. Lovejoy (1941-2021), outro grande nome da conservação mundial, que ajudou a popularizar o termo “biodiversidade”.
Dourojeanni é colunista de ((o))eco.
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