
O filme explica a formação pantaneira, revela tradições do homem pantaneiro, a importância do gado na ocupação regional, rememora a Guerra do Paraguai e traz relatos de personagens pioneiros, como os Kadiwéu, índios que acompanharam o desenvolvimento local com o ecoturismo, hoje uma das principais fontes econômicas da localidade.
A trilha sonora conta com músicos e compositores tradicionais do Mato Grosso do Sul, como o poeta Emmanuel Marinho, o Grupo Acaba e Gabriel Sater, filho do violeiro Almir Sater.
De Paula circula pela região desde a década de 1980, quando atravessou todo o Mato Grosso do Sul e fez seus primeiros ensaios fotográficos. Na expedição para o filme, percorreu fazendas, a Estrada Parque do Pantanal, a Serra da Bodoquena e as cidades de Bonito, Corumbá, Jardim e Miranda.
Pantanal no ar é seu segundo documentário. O primeiro foi o premiado Karaja, sobre os índios Carajás da Reserva Indígena da Ilha do Bananal, no Tocantins.
A produção teve patrocínio da Agência Ar, Prefeitura Municipal de Bonito, Sebrae Mato Grosso do Sul, Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul e apoio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.
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