Um dos maiores impactos das estradas abertas por madeireiras nas florestas tropicais africanas é permitir acesso a caçadores comerciais que eliminam tudo o que se move, de elefantes e gorilas a ratos-gigantes-da Gâmbia para abastecer os mercados de carne em países como o Cameroon, Congo, Gabon e República Centro Africana. O apetite da crescente população africana por carne de animais selvagens é uma das principais causas do colapso de espécies como gorilas, chimpanzés, drills e vários antílopes. Por aqui, a extensão da caça “de subsistência” e comercial é reconhecidamente enorme e já causou a extinção de espécies como os queixadas do Parque Nacional do Iguaçu, onde mais atenção foi dada a lojinhas de souvenirs do que a evitar a perda de espécies.
Saiba mais:
Somem catetos e queixadas, onças também
Tragédia anunciada no Parna do Iguaçu
Vida nova em Foz do Iguaçu
Leia também
Mais sustentabilidade e menos juros: a aposta do novo Plano Safra
Anúncio do Plano Safra 2024/2025 renova incentivo aos produtores rurais que adotem sistemas sustentáveis, com redução de juros, e amplia investimento na agricultura familiar →
Governo ingressou no STJ contra greve ambiental horas antes de ministra prometer renegociar
Ação da Advocacia-Geral da União foi protocolada no STJ às 9:29 de terça; ministra Esther Dweck prometeu, no início da tarde do mesmo dia, reabrir negociações com servidores →
Governo federal anuncia concursos para a área ambiental com total de 200 vagas
Serão 180 vagas para o ICMBio e 20 para o Jardim Botânico do Rio de Janeiro; concurso com 260 vagas para o Ibama também está previsto, mas ainda não foi autorizado →