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Cenário de romance e devastação

De J. Bernardo Quantas maravilhas (apesar das degradações) você nos transmitiu através do seu artigo "Cenário de romance e devastação", publicado no O Eco em 29/05/2005.Foi como se eu enveredasse por novas trilhas descobrindo lugares surpreendentes. Quando caminho pela Floresta da Tijuca fico a imaginar o imensurável trabalho e dedicação que foi empreendido para que hoje, no coração do Rio de Janeiro, exista uma floresta com riachos, cascatas e mirantes.v Através do artigo, fui ainda mais longe, chegando ao Central Park em Nova Iorque e ao Bois de Boulogne em Paris. Fico imaginando o que aconteceria se os prefeitos dessas cidades resolvessem abandonar as moscas esses patrimônios, como o que está ocorrendo aqui na nossa Cidade Maravilhosa.Ainda não li o romance Paulo e Virgínia que Bernardin de St. Pierre escreveu inspirado nas maravilhas que vivenciou na Ilha Maurício, mas fiquei louco por encontrá-lo. Ainda mais sabendo que foi inspiração para que o Visconde do Bom Retiro tomasse providências para tornar as áreas urbanas mais naturais. Pena que não poderei me saciar do exemplar que será doado ao Parque, já que não domino o idioma em que foi escrito.Por certo, a Floresta da Tijuca tem histórias sensacionais que poderiam render um belo romance, tanto que tem até uma gruta com o nome Paulo e Virgínia. Minha desinformação não me permitia fazer idéia do verdadeiro motivo do nome. Na próxima passagem pela gruta certamente terá uma outra significação.Mais chocante ainda, foi que além do reflorestamento do Maciço da Tijuca, você descobriu a origem da primeira palmeira plantada por D. João VI no Jardim Botânico. Você é sensacional!!! Não vejo a hora de ler seu próximo livro. Aguardo mais preciosidades como esta. Você merece o cargo de Ministro do Meio Ambiente. Obrigado por mais essa preciosidade que guardo em meus arquivos, na pasta: "Caminhos do Pedro".

Redação ((o))eco ·
3 de junho de 2005 · 21 anos atrás

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