“O Saara é infinito. Não há estradas, não se vê casas, não se vislumbra o verde de uma vegetação nem o azul de uma água. Nâo há nada, só as intermináveis planícies cor de areia” (imagem de satélite: NASA).
Recentemente terminei meu período profissional em Lisboa e fui enviado de volta ao continente africano onde deverei viver e trabalhar durante os próximos anos. Foi com certa tristeza que embarquei no avião em cujas asas deixei a terrinha. Para espantar as saudades precoces, fixei os olhos na janela e acompanhei o trajeto do vôo.
A decolagem foi soberba, com direito ao casario lisboeta refletindo seus telhados na aurora, o azul do Tejo fluindo incontinente em direção ao Atlântico e as belíssimas arribas da Caparica e da Serra da Arrábida que forneceram o chão que meus pés mais gostaram de trilhar nos últimos dois anos e meio.
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