![]() |
O animal homenageado da semana é o tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla), também chamado de tamanduá-colete. Recentemente ganhou as manchetes dos jornais quando um exemplar da espécie foi encontrado agarrado a uma boia no litoral do Rio de Janeiro, a cerca de 300 metros da costa. Apesar das peripécias daquele tamanduazinho, sua espécie é normalmente encontrada em florestas, desde a Venezuela até o sul do Brasil.
A cabeça, as pernas e a parte anterior do dorso tem uma coloração amarelada, enquanto o resto do corpo negro dá a impressão que está vestindo um colete. Sua longa cauda é preênsil, e as patas anteriores são dotadas de quatro grandes garras. É um animal de hábitos noturnos, mas algumas vezes pode ser visto um pouco antes do pôr-do-sol já em busca de comida. Sua alimentação é constituída basicamente por insetos como a formiga e o cupim. Com suas fortes garras consegue abrir buracos nos cupinzeiros e usa a língua para capturar os insetos. Esta espécie sofre com a redução das florestas e queimadas que eliminam sua fonte de alimento, pelos atropelamentos em rodovias que cruzam seu habitat natural e até mesmo pelo ataque de cães domésticos. Foto: Bart van Dorp Fonte: Wikipedia |
Leia também

A biodiversidade merece mais destaque na COP 30 de clima, dizem especialistas
Afinal, conter o desmate e restaurar ambientes naturais reduz emissões de gases de efeito estufa e retira carbono da atmosfera →

O papel da sociedade civil nas negociações internacionais sobre o clima
Podcast Planeta A traz temas como convenções climáticas internacionais, tratados de clima e importância social neste debate →

“A Resposta Somos nós”, dizem povos indígenas sobre crise climática
Acampamento Terra Livre deve reunir em Brasília representantes de cerca de 200 povos indígenas de todo o país. Entre 6 e 8 mil pessoas são esperadas →