Reportagens

Fundo protege mangues da Guanabara

Parceria entre ICMBio e SOS Mata Atlântica viabiliza aporte financeiro constante para a região mais preservada da baía mais famosa do país. 

Thiago Camara ·
15 de dezembro de 2010 · 14 anos atrás
Contorno amarelo marca os limites da APA Guapimirim
e a linha vermelha, os limites da Estação Ecológica Guanabara.
Clique nos pontos amarelospara ler informações georeferenciadas,
como os pontos onde foram encontrados sinais de poluição.
Navegue utilizando os cursores à direita


Visualizar Guapamirim em um mapa maior

No estado do Rio de Janeiro restam 18, 3% de Mata Atlântica. Parte desses remanescentes estão localizados na Área de Proteção Ambiental (APA) Guapimirim e na Estação Ecológica Guanabara. A paisagem é exuberante e pouco conhecida. Para viabilizar a sustentabilidade dessas unidades de conservação foi lançado no dia 9 de dezembro, o Fundo Guanabara, um aporte financeiro constante para auxiliar a gestão das áreas e estimular pesquisas na região. Reservas federais, ambas são administradas pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio). Já a gestão do fundo e o repasse, fica sob responsabilidade da Fundação SOS Mata Atlântica. O programa faz parte do Fundo pró-Unidades de Conservação Marinhas proposto pela ONG.

“Todo o entorno da baía sofreu com o processo de industrialização e urbanização descontrolada. O único trecho que sobrou, conservado, é das áreas da APA e da ESEC. Os principais desafios que estamos enfrentando são mais uma onda de industrialização, com a chegada da indústria do petróleo à nossa região. Nosso principal desafio é manter a qualidade ambiental desse último relíquito de vegetação nativa da BG frente a essa nova leva de industrialização que se avizinha”, explica Breno Herrera, Chefe da APA Guapimirim.

Confira o slide show com fotos da região. (clique em play para ouvir narração e entrevistas. Créditos das fotos: Thiago Câmara e Leornardo Milano/ICMBio. Música: Alexandre Klinke)

Entrevista com  Breno Herrera, Chefe da APA Guapimirim




Leia também

Colunas
4 de abril de 2025

O pônei da Ursula e o destino dos lobos europeus

Ou como movimentos pessoais podem ameaçar uma espécie memorável e o equilíbrio ecológico de todo um continente

English
4 de abril de 2025

The conservation of the lesser anteater in the Pantanal depends on protecting the giant armadillo

New research reveals the hypothesis that the burrows left by giant armadillos serve not only as shelters but also as feeding sites for anteaters

Análises
4 de abril de 2025

Futuro é uma palavra feminina

A luta pela paridade de gênero e maior equidade em todos os espaços é também uma questão ambiental ou mais do que isso, uma questão de sobrevivência

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.