![](https://i0.wp.com/www.oeco.org.br/wp-content/uploads/2019/09/DSC_0361.jpg?resize=640%2C427&ssl=1)
Três lobos marinhos (Arctocephalus australis) foram encontrados no começo de setembro magros, fracos, debilitados e sem lesões externas nas praias monitoradas pelo Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental (NEMA) através do projeto Pinípedes do Sul. Encaminhadas para o Centro de Recuperação de Animais Marinhos (CRAM/FURG), os animais foram reabilitados e soltos na tarde desta terça-feira (24) no Balneário Cassino, no Rio Grande do Sul.
O lobo-marinho-de-sul é a segunda espécie de pinípede mais abundante no litoral gaúcho – grupo de mamíferos marinhos que inclui as focas, leões e lobos-marinhos –, podendo ser avistada frequentemente nas praias da região sul. Sua distribuição geográfica no continente sul-americano vai desde o Rio de Janeiro, no Oceano Atlântico, até a Península de Paracas (Peru), no Oceano Pacífico, contando também com registros nas Ilhas Malvinas. A população mundial da espécie é estimada entre 350 mil e 400 mil animais.
![](https://i0.wp.com/www.oeco.org.br/wp-content/uploads/2019/09/DSC_0338.jpg?resize=400%2C296&ssl=1)
As espécies devolvidas hoje ao habitat natural são fêmeas e foram encontradas no Balneário Cassino e na Praia do Mar Grosso, em São José do Norte, no começo de setembro.
“É importante informar para população que nesta época do ano (inverno/primavera) é comum que estes lobos e leões marinhos (pinípedes) venham a utilizar o litoral do Rio Grande do Sul como ponto de descanso após suas jornadas naturais. Sempre que um indivíduo é registrado na área de abrangência do Projeto, a equipe técnica se desloca até o local para realizar um primeiro diagnóstico e observar se este animal está apenas utilizando a praia como ponto de descanso ou se o mesmo encontra-se debilitado. Caso haja necessidade, estes indivíduos são encaminhados para o CRAM/FURG para tratamento adequado realizado pelos veterinários da instituição”, explica Leonardo Martí, coordenador científico do Projeto.
Veja as fotos da soltura:
![](https://i0.wp.com/www.oeco.org.br/wp-content/uploads/2019/09/DSC_0325.jpg?resize=640%2C428&ssl=1)
![](https://i0.wp.com/www.oeco.org.br/wp-content/uploads/2019/09/DSC_0414.jpg?resize=640%2C427&ssl=1)
Leia também
![](https://i0.wp.com/oeco.org.br/wp-content/uploads/2024/07/26265111-high.jpeg?resize=600%2C400&ssl=1)
Desmatamento no Cerrado cai no 1º semestre, mas ainda não é possível afirmar tendência
Queda foi de 29% em comparação com mesmo período do ano passado. Somente resultados de junho a outubro, no entanto, indicarão redução de fato, diz IPAM →
![](https://i0.wp.com/oeco.org.br/wp-content/uploads/2024/07/15035560-high.jpeg?resize=600%2C400&ssl=1)
Unesco reconhece Parna dos Lençóis Maranhenses como Patrimônio da Humanidade
Beleza cênica e fato de os Lençóis Maranhenses serem um fenômeno natural único no mundo levaram organização a conceder o título →
![](https://i0.wp.com/oeco.org.br/wp-content/uploads/2024/07/unnamed.png?resize=600%2C400&ssl=1)
Dez onças são monitoradas na Serra do Mar paranaense
Nove adultos e um filhote estão sendo acompanhados pelo Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar. Primeiro registro ocorreu em 2018 →