De Carlos Porto
Prezados Senhores,
Sou nativo de Ilhéus-BA. A 58 anos só consegui ver o retrocesso dessa região. Enquanto vocês batem na tecla comentários contrários a implantação do porto, nós enxergarmos o pior e o que é realidade. Região falida, manguezais invadidos por “sem teto”, penitenciaria, Samu, oficinas mecânicas etc.
Na região onde será implantado o projeto, só se vê invasões de “sem terra”. Os empreendimentos hoteleiros… nem sequer começaram e os que iniciaram as obras, estão com as mesmas paradas.
Acho que muita coisa deverá ser feita na região sim… cobrar contra-partida com áreas preservadas, colocar em funcionamento a área verde da Esperança, a qual encontra-se abandonada… cuidar da cidade que está um lixo… cobrar construção de uma nova ponte para o Pontal… e aí vai…
Ninguém faz nada.. quando acontece uma oportunidade de desenvolvimento… aparece um monte de tecnocratas de gabinete se achando ecologista.. ora vamos encarar a coisa de outra forma… Ilhéus e a região é na realidade 300 anos de atraso.
Ats.,
Leia também
STF derruba Marco Temporal, mas abre nova disputa sobre o futuro das Terras Indígenas
Análise mostra que, apesar da maioria contra a tese, votos introduzem condicionantes que preocupam povos indígenas e especialistas →
Setor madeireiro do Amazonas cresce à sombra do desmatamento ilegal
Falhas na fiscalização, ausência de governança e brechas abrem caminho para que madeira de desmate entre na cadeia de produção →
Um novo sapinho aquece debates para criação de parque nacional
Nomeado com referência ao presidente Lula, o anfíbio é a 45ª espécie de um gênero exclusivo da Mata Atlântica brasileira →