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A bicicleta e as cidades

Redação ((o))eco ·
13 de outubro de 2011 · 13 anos atrás

Como inserir a bicicleta na política de mobilidade urbana Renato Boareto (organização) Instituto de Energia e Meio Ambiente Organizado pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente, o livro “A bicicleta e as cidades” é uma compilação de orientações e conceitos adequados para a inserção deste tipo de modal em planejamentos urbanos. O livro reúne exemplos de diferentes projetos cicloviários no Brasil e no mundo, lista vantagens que vão de ganhos com saúde pública coletiva à justiça social, e destaca que a preocupação com a construção de cidades mais humanas é uma tendência diretamente relacionada ao aumento da consciência social e ambiental. Trata-se de uma edição bilíngue inclui um documentário em DVD, um vídeo disponível no youtube. O livro pode ser baixado aqui (PDF) ou encomendado no Instituto de Energia e Meio Ambiente pelo e-mail energiaeambiente@energiaeambiente.org.br. Dá para ver a cara da versão impressa aqui.
“Pouco a pouco, diversas cidades ao redor do mundo vêm reconquistando seus espaços públicos com a implantação de melhores calçadas e ciclovias e reduzindo as áreas ocupadas por estacionamentos, a fim de que estes voltem a ser habitáveis ou possam acolher atividades públicas. Além disso, os veículos motorizados vêm sendo substituídos por meios de transporte de maior capacidade e mais econômicos como o metrô, trens, VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos), ônibus coletivos e bicicletas. Nos locais onde têm sido implementados esses projetos, observa-se que as pessoas tendem a responder positivamente e até com entusiasmo à oportunidade de caminhar, andar de bicicleta e participar da vida pública no espaço coletivo. Grandes cidades, com realidades as mais distintas, vêm pondo em prática melhorias para a circulação de pedestres e ciclistas. Um dos objetivos primordiais do planejamento urbano, e mais especificamente do planejamento de transportes, deve ser a busca pela qualidade de vida nas cidades, para que os habitantes realmente vivam os espaços urbanos, e não apenas passem por eles”. Trecho do livro, página 16.

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