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7 de janeiro de 2005

Destino certo

O Pará terá uma central e um posto de recebimento de embalagens de agrotóxicos vazias. Quatro estados brasileiros ainda não possuem esse tipo de coleta. O Pará deixará de ser um deles. Os outros três são Acre, Roraima e Amazonas. Nesta sexta-feira, 7, foi assinado um convênio entre o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (INPEV) e a Associação do Comércio Agropecuário do Pará (ACAP) para viabilizar a obra. A central ficará no município de Castanhal e o posto na cidade de Paragominas.

Por Carolina Elia
7 de janeiro de 2005
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6 de janeiro de 2005

Tsunami humana

O The Guardian (gratuito) publicou um capítulo do livro “Collapse: How Society Choose to Fail or Survive”, do americano Jared Diamond, que alerta que desastres ambientais provocados pelo homem podem vir a ser mais catastróficos do que as tsunamis que arrasaram o sul da Ásia. O artigo lembra que não devemos contar com a tecnologia para nos salvar. O livro, do mesmo autor de “Armas, Germes e Aço”, ainda não foi lançado no Brasil.

Por Carolina Elia
6 de janeiro de 2005
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5 de janeiro de 2005

Tsunami in Rio

Diz O Globo (gratuito, pede cadastro) que o tsunami de 26 de dezembro na Ásia demorou, mas bateu na costa brasileira. Marégrafos (medidores do nível do mar) da Marinha registraram em dois deles no Rio variações de até 30 centímetros na maré em período de apenas 40 minutos.

Por Carolina Elia
5 de janeiro de 2005
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5 de janeiro de 2005

Sem fé e sem documento

O The Wall Street Journal tem excelente reportagem mostrando uma das conseqüências talvez mais graves, e de mais longo prazo, do tsunami de 26 de dezembro na Ásia: na maioria dos países da região, a água sumiu com milhões de documentos, de certidões de nascimento a contratos. Há gente no Sri Lanka que não sabe como fazer para voltar a existir, pelo menos oficialmente. Nas repartições públicas, funcionários tentam organizar, e acima de tudo secar a papelada que sobrou. Nas mesquitas da Indonésia, principalmente em Sumatra, a religião, nota reportagem no The Washington Post (gratuito, pede cadastro), começou a tomar parte ativa na tragédia. Os clérigos iniciaram pregação dizendo que a tragédia é resultado da falta de Deus entre os homens e um sinal dos céus para que eles observem de maneira ainda mais estrita os ensinamentos religiosos.

Por Carolina Elia
5 de janeiro de 2005
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4 de janeiro de 2005

Raridade

Todos os jornais registraram, com imagens inclusive, os dois tornados que ontem danificaram 80 casas e deixaram 40 mil pessoas sem luz elétrica em Criciúma, Santa Catarina. Três pessoas ficaram feridas. O fenômeno é raríssimo no Brasil. A reportagem está em O Estado de S. Paulo (só para assinantes) e o assunto  é destaque em O Globo, que traz também notícia sobre a seca no Rio Grande do Sul.

Por Carolina Elia
4 de janeiro de 2005
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4 de janeiro de 2005

Caçadores de Tsunamis

Cientistas americanos chegam esta semana na região atingida pelas tsunamis para estudar o fenômeno. Os americanos morrem de medo de ver as cidades costeiras dos Estados Unidos serem engolidas por enormes ondas e querem aprender tudo sobre as que varreram o sul da Ásia. Os especialistas vão analisar paredes e troncos de árvores para descobrir a altura das ondas quando elas quebraram nas praias. Segundo o The New York Times (gratuito), eles também vão entrevistar sobreviventes e caçar evidências geológicas de tsunamis anteriores na região.

Por Carolina Elia
4 de janeiro de 2005
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4 de janeiro de 2005

Chacoalhando a história

Desastres naturais como as tsunamis não apenas modificam a geografia de um país, mas muitas vezes a história.. Em um artigo no The Guardian, Simon Winchester, autor do livro Krakatoa – o dia em que o mundo explodiu (Objetiva, 429 páginas), lembra como a erupção do vulcão no século XIX desencadeou uma verdadeira revolução na Indonésia. Já o The New York Times (gratuito) lembra de outros fenômenos e ressalta a fragilidade dos países atingidos em dezembro.

Por Carolina Elia
4 de janeiro de 2005
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3 de janeiro de 2005

As florestas do Rio agradecem

Segundo o Instituto Estadual de Florestas do Rio de Janeiro (IEF), o estado conseguiu reduzir em 42,22% a perda de florestas por queimadas em parques e florestas administrados pela fundação no último ano. Ao todo são 12 Unidades de Conservação, incluindo o Parque Estadual da Ilha Grande e o Parque Estadual dos 3 Picos, a maior unidade de proteção integral do Rio. Um dos fatores que contribuiu para a preservação da mata foi o aumento em 600% do número de notificações preventivas, que alertam proprietários de terras vizinhas a Unidades de Conservação sobre os riscos das queimadas e de se incendiar lixo. Também aumentou de 2003 para 2004 a emissão de notificações que precedem as multas em caso de danos ambientais. O município que recebeu mais cartões vermelhos foi o Rio de Janeiro com 39 notificações, seguido de Paraty com 17. Em terceiro lugar ficaram empatados Petrópolis e Angra dos Reis, com 16 ocorrências em cada um.

Por Carolina Elia
3 de janeiro de 2005
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3 de janeiro de 2005

Sem licença

A Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (FATMA) cancelou a licença ambiental prévia e a licença ambiental de instalação da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Bruaca, em Corupá. As licenças haviam sido emitidas por técnicos da própria Fundação. A FATMA afirma que analisou o processo de licenciamento e detectou falta de embasamento, de informações técnicas relevantes - por se tratar de uma Unidade de Conservação - e que a legislação aplicável à compensação ambiental não foi levada em consideração. As licenças também não foram publicadas no Diário Oficial, como é exigido pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). A nota informando sobre o cancelamento das licenças foi assinada pelo Diretor de Controle e Poluição da FATMA, Luiz Antônio Garcia Corrêa, que tomou conhecimento dos protestos contra a hidrelétrica pela internet e pelos jornais. Ele explicou a O Eco que há mais de uma pessoa dentro da Fundação autorizada a assinar licenças desse tipo e que o processo não tinha que passar obrigatoriamente por suas mãos. A revisão das licenças vai ser feita por uma equipe da própria FATMA e deverá se estender por todo o mês de janeiro.

Por Carolina Elia
3 de janeiro de 2005
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3 de janeiro de 2005

Os conflitos continuam

A reserva extrativista Verde Para Sempre, no Pará, foi criada em novembro pelo presidente Lula, mas os madeireiros continuam a invadir a área atrás de madeira de lei. A denúncia foi feita pela Comissão Pastoral da Terra e pelo Comitê de Desenvolvimento Sustentável de Porto de Moz, que vêm tentando combater a ação de grileiros, fazendeiros e madeireiros na região. Na madrugada do dia 30 de dezembro, foi destruída a antena parabólica que viabilizava o acesso à internet no Comitê. A internet era o principal instrumento de denúncia utilizado pelos defensores da reserva Verde Para Sempre, já que as linhas telefônicas costumam ser boicotadas quando há conflitos. O clima de tensão deve aumentar nos próximos dias. Nos dias 15 e 16 de janeiro haverá uma reunião dos governos federal e estadual com a comunidade local para acertar a implantação da reserva extrativista. Os fazendeiros prometem protestos.

Por Carolina Elia
3 de janeiro de 2005