Cifras que protegem
As técnicas de valoração usadas na economia ambiental podem ser frias, mas muitas vezes justificam verbas tão necessárias para a preservação ecológica. →
Economista com graduação na PUC-Rio e mestrado na Universidade George Mason, na Virgínia, EUA. É professor da PUC-Rio e conselheiro da Associação O Eco. Em ((o))eco, escreve desde a sua fundação, onde já foi colunista, editor-chefe e diretor-executivo. Contribuiu para a revista Exame, Super Interessante e o site Notícia, Opinião e ponto. Tem um fraco por cidades densas, tecnologia e gadgets. É um "bem-estarista": se interessa por qualquer coisa que possa melhorar a situação das pessoas e da biodiversidade. Gosta de contar histórias. Acredita que quanto mais a humanidade se integrar e se tornar tolerante, mais fácil será resolver qualquer problema.
As técnicas de valoração usadas na economia ambiental podem ser frias, mas muitas vezes justificam verbas tão necessárias para a preservação ecológica. →
O excesso de impostos, leis e burocracia no Brasil empurra as pessoas para a informalidade e para a transgressão até das leis boas, inclusive as ambientais. →
Os economistas sabem calcular as conseqüências negativas do efeito estufa, mas os ambientalistas só conseguirão revertê-lo conquistando o coração do público. →
Em Nova Iguaçu, a troca de um lixão por um moderno aterro sanitário deu filhote. É a Nova Gerar, um projeto pioneiro de redução de gases do efeito estufa. →
Para o economista Robert Frank, seria socialmente mais justo cobrar uma taxa progressiva sobre o consumo do que insistir no modelo atual de imposto de renda. →
Em funcionamento há mais de uma década no Paraná e em São Paulo, mecanismo fiscal pode ser uma inovação importante para o código ambiental do estado do Rio. →
No olho da controvérsia sobre o impacto ambiental das plantações de eucalipto, a Aracruz Celulose defende que pratica o agronegócio mais ecologicamente correto. →
Os americanos estão percebendo que a cobrança de ingressos substanciais nos parques nacionais incentiva a conservação e poupa os pobres de mais impostos. →
Contra o que a maioria pensa, ingressos baratos nos parques nacionais brasileiros tendem a subsidiar o lazer dos mais ricos, em parte às custas dos pobres. →
Na próxima quarta-feira, 16 de março, será assinado um convênio entre a PUC do Rio e a Assembléia Legislativa para a elaboração do anteprojeto do Código Ambiental do Estado do Rio de Janeiro. O objetivo do novo código é organizar todas as leis de proteção ambiental do estado. O professor Fernando Walcacer vai coordenar os trabalhos do Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente (NIMA) da universidade, que, em cinco meses, deve criar o texto a ser entregue à Assembléia Legislativa. Após seu debate e aprovação, o Rio se tornará um dos poucos estados brasileiros a ter uma lei desse tipo. →