Estreito: o fim do Tocantins
Eu visitei as obras da hidrelétrica que está sendo construída na divisa dos estados do Maranhão e Tocantins. O que vi foi o desmatamento de áreas únicas de Cerrado que são habitats de diversos pássaros endêmicos. →
Biólogo pela UNICAMP, onde também fez mestrado em Ecologia, tem doutorado em Zoologia pela UNESP- Rio Claro. Com mais de 100 trabalhos científicos e dois livros publicados sobre assuntos que incluem história natural, conservação e manejo de recursos naturais, trabalhou para instituições governamentais, ONGs e empresas privadas. Hoje trabalha no desenvolvimento de projetos de carbono florestal, na vanguarda da nova economia verde que remunera florestas em pé
Eu visitei as obras da hidrelétrica que está sendo construída na divisa dos estados do Maranhão e Tocantins. O que vi foi o desmatamento de áreas únicas de Cerrado que são habitats de diversos pássaros endêmicos. →
Antes de mudarmos o Código Florestal, a pecuária é que deve mudar. Sistemas como as pastagens arborizadas dão o exemplo de caminhos possíveis. →
Ecoturismo na África não é apenas sobre elefantes e leões. O turismo botânico também gera empregos e promove a conservação no sul do continente. →
O papel de criadores e mantenedores de biodiversidade é atribuído às populações tradicionais, argumento que tem justificado sua permanência em áreas protegidas. →
Ocupação de um dos maiores patrimônios da Mata Atlântica será norteada por zoneamento “participativo” da Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo. Resultados são controversos. →
Eventos climáticos extremos já levaram sociedades ao colapso, como Tiwanaku, no altiplano boliviano. Parecemos determinados a forjar um futuro semelhante. →
O julgamento no Supremo envolve questões que estão além de uma simples demarcação de Terra Indígena. O voto do relator, no entanto, deixa muita coisa relevante envolta em sombras. →
A África deve muito à tsé-tsé, que tornou as savanas um lugar ruim para humanos. Na Amazônia, a economia poderia estimular a saída dos ocupantes das áreas ainda íntegras. →
Uma arborização mais diversa e criteriosa ajudaria a criar uma cidade mais saudável. As árvores da praça em frente a meu prédio, no Centrão de São Paulo, atraem 13 espécies de aves. →
Nada contra a criação de unidades de conservação a cada 5 de junho ou Dia da Árvore. Mas tudo contra a política do governo de dar prioridade à Amazônia e às reservas extrativistas. →