Novidade no ar
Chegou a Manaus em março o novo hidroavião do Greenpeace. Saiu por 1,5 milhão de dólares e foi doado por um inglês rico, que prefere ficar no anonimato. →
Chegou a Manaus em março o novo hidroavião do Greenpeace. Saiu por 1,5 milhão de dólares e foi doado por um inglês rico, que prefere ficar no anonimato. →
O The New York Times (gratuito, pede cadastro) tem reportagem sobre o trabalho frenético de agentes de saúde internacionais para impedir que o vírus Marburg, espécie de primo do Ebola, transponha as fronteiras do município de Uíge, no interior de Angola, onde ele já matou 193 pessoas. Para tanto, precisam urgentemente fechar o único hospital da cidade. Suspeita-se que foi nele, mais precisamente na UTI pediátrica, que a epidemia começou. →
Paul Sammarco, biólogo marinho, está lutando para manter lixo industrial no fundo do mar. Mais especificamente ele quer que ninguém retire dúzias de velhas armações de plataformas de petróleo que afundaram no Golfo do México ao fim de sua vida útil. O governo está pressionando as petrolíferas para “varrerem” do chão do mar estas carcaças. Mas Sammarco acha que seria o mesmo que acabar com um ecossistema. Nas várias armações que ele estudou, conta reportagem do The Washington Post (gratuito, pede cadastro), ao invés de ferros retorcidos viu recifes artificiais explodindo de vida marinha, com corais raríssimos e alguns ocupados por populações de até 30 mil peixes. →
Marian Burros, crítica de restaurantes do The New York Times (gratuito, pede cadastro), desconfiou que havia algo errado com o número de peixarias e supermercados da cidade salmão selvagem – criado nos mares e rios, não em currais aquáticos – aos consumidores. Ela sabia que salmão natural é cada vez mais raro e portanto difícil de ter em estoque. Foi a luta, comprou vários pedaços do peixe em lugares diferentes e mandou tudo para análise. De selvagem, a carne não tinha nada. Toda ela era oriunda de salmões criados em fazendas, e sobre os quais há hoje uma série de suspeitas não apenas em relação ao seu teor nutritivo, mas também à capacidade de sua carne de fazer mal aos seres humanos. →
Sessão ontem no Senado brasileiro mereceu destaque na Environmental News Service (gratuita). A reportagem conta que o Almirante da Frota, Miguel Davena disse no comitê de Relações Exteriores da Casa que as Forças Armadas estão preparadas para defender a Amazônia contra inimigos externos. Falta saber quem são eles. Falando no mesmo painel, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, secretário do Ministério das Relações Exteriores, disse que não vê ameaça de internacionalização da Amazônia. →
Tribo indígena que herdou território perto de Palm Springs, na Califórnia, uma das regiões de terrenos mais caros nos Estados Unidos, está processando o governo americano. Alega que reserva decretada para proteger o carneiro de chifre longo roubou-lhes 17 mil hectares de propriedade. Como não poderão mais fazer lá os projetos imobiliários que pretendiam, dizem que vão perder milhões de dólares. Segundo o Los Angeles Times, querem gorda indenização. →
O governo chinês planeja investir 5 bilhões de dólares por ano na reconstituição de florestas. Só este ano, quer reflorestar 2, 5 milhões de hectares. Mas o objetivo é bem mais ambicioso. A China pretende no espaço de uma década replantar árvores em 76 milhões de hectares. Os números foram passados pela direção da Academia Forestal da China a funcionários do Ministério do Meio Ambiente. →
A taxa de desmatamento da Amazônia, normalmente divulgada todo mês de março, só deve sair em maio. Será alta. A dúvida é se ela atingirá recorde histórico. →
O governo afegão anunciou na última semana de março uma ofensiva “verde” cuja principal arma será o plantio de 4, 5 milhões de árvores na capital, Kabul, ainda este ano. A operação vai custar um milhão de dólares e teve uma contribuição de 200 mil dólares do governo americano que, tudo indica, não tem intenção →
A Suprema Corte da Califórnia não se seduziu com os argumentos econômicos apresentados pelas cidades de Burbank e Los Angeles para justificar a resistência de suas prefeituras em manter as águas locais limpas. Ambas insistiam que o cumprimento da regulação estadual e federal sobre a qualidade da água custava muito dinheiro e afugentava os investidores em projetos imobiliários, conta o The Los Angeles Times (área gratuita). Melhor assim, responderam os juízes, ordenando que os prefeitos cumpram as deteminações regulatórias. →