A boa e velha malversação de hegemonia
A Amazônia é nossa. O problema é que às vezes parece tão nossa como era a escravidão no século 19. Ou tão nossa quanto foi a tortura promovida pela ditadura na década de 1970. →
Jornalista e fotógrafo. Formou-se em História e escreve na revista Piauí e no jornal O Estado de S. Paulo. Foi editor de Veja e de Época, diretor do JB, de O Dia e do site NO. É pai de Rafael Corrêa, colunista de ((o)) eco.
A Amazônia é nossa. O problema é que às vezes parece tão nossa como era a escravidão no século 19. Ou tão nossa quanto foi a tortura promovida pela ditadura na década de 1970. →
Concessionária da BR-116 cobra pedágio caro, mas devolve o mínimo possível em paisagem. Em propaganda, anuncia a rotina administrativa como obra de “recuperação ambiental”. →
O Brasil tem quase 13 milhões de Km2 disputados por índios em unidades de conservação e nenhuma boa idéia para conservar esse território. Agora o promotor Pedro Abi-Eçab oferece uma saída. →
O símbolo que representa Marina Silva estava gasto depois de tantos embates no governo. Mas Lula não fez isso sozinho. Ela o ajudou com excesso de política e falta de gestão. →
O desdém do Brasil por seu patrimônio natural está rendendo dividendos internacionais. O país tem sumido dos roteiros turísticos que dependem de áreas mais ou menos intactas. →
O Porto Sul, obra do PAC, ameaça o melhor endereço turístico do litoral baiano. Governo infringe licenciamento e vai desapropriar terreno dentro de área de proteção ambiental →
Como no mercado medieval de indulgências para usar no além-túmulo, o que não falta na internet é oferta de programas para abater ou zerar nossos pecados ambientais →
Condomínios e hotéis de luxo na Costa Verde do Rio resolveram tornar particulares as praias. Ainda tomaram posse do terreno daquela que seria a mais bonita ferrovia do Brasil. →
Sem enxergar que o governo federal resiste a fazer as coisas como manda a lei, não é fácil entender o debate se trens ou rodovias são melhores para a Amazônia. →
Se seu problema com o meio ambiente eram “beatos que abraçam árvores”, acabaram-se as desculpas. Há histórias como a do casal que faz pornografia para salvar as florestas. →