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13 de abril de 2006

Banqueiro verde

Grupos conservadores nos Estados Unidos pediram oficialmente ao presidente George Bush que não indique o banqueiro Henry Paulson para ser seu novo secretário do Tesouro. O problema não são suas ligações com o mercado financeiro, mas sua visão sobre meio ambiente. Paulson é o chairman da The Nature Conservancy e um entusiasta do Tratado de Kyoto. Trata-se de um verde meio para o pálido, mas que ainda assim assusta a turma que colocou Bush na Casa Branca. A notícia está no EcosystemMarketPlace.

Por Redação ((o))eco
13 de abril de 2006
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13 de abril de 2006

Custo

O aquecimento global já provocou pelo menos uma mudança na economia americana. Para pior. Modelos de análise de risco de seguradoras passaram a incorporar dados de estudos de clima que levam em conta o efeito estufa, considerado responsável pelo aumento no número anual de furacões, tornados e tempestades violentas. Resultado, os preços de apólices americanas subiu sensivelmente em 2006. Para quem mora na Florida ou em estados no Golfo do México, o custo do seguro ficou 50% mais caro, segundo a Environmental News Service.

Por Redação ((o))eco
13 de abril de 2006
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13 de abril de 2006

Mudança de hábitos

A Wal Mart americana, maior varejista do mundo, sempre foi vista com desconfiança por ambientalistas. Foi ela quem inventou os hipermercados, sempre foi uma das empresas mais poluidoras do país e nunca se preocupou em ter uma imagem limpa. Mas desde que Lee Scott virou seu presidente, a Wal Mart transformou-se no que, pelos padrões das empresas americanas, poderia ser considerada uma verde radical. Scott anunciou em outubro um plano de dez anos que fará do Wal Mart uma operação que produzirá zero de rejeitos e funcionará integralmente a partir de fontes renováveis de energia. Disse também que ao longo dos próximos 7 anos, sua frota de carros e caminhões vai estar emitindo 20% menos de poluentes na atmosfera. Por coisas assim, Scott e a Wal Mart viraram uma espécie de queridinhos da turma que defende a preservação da natureza. Acham que por conta de seu tamanho gigante, a empresa tem condições de ajudar os americanos a mudarem seus hábitos de consumo. Scott deu uma entrevista sobre esses temas para a Grist.

Por Redação ((o))eco
13 de abril de 2006
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13 de abril de 2006

Pobres leoas

Já se sabia que o que atrai as leoas num leão é sua juba. O que não se sabia é que temperaturas mais frescas ajudam as jubas dos leões a ficarem mais encorpadas, sedosas e brilhantes e, portanto, mais sexys para as leoas. A pesquisa sobre a qualidade dos pelos leoninos, um tema absolutamente irrelevante, foi conduzida em zoológicos americanos de Norte a Sul do país. Mas aponta talvez para um problema futuro na reprodução da espécie. Com as temperaturas aumentando ao redor do mundo, inclusive na África, tudo indica que os leões soltos na natureza estarão condenados a ficar com suas jubas murchas. As leoas não vão gostar. A notícia está na Live Science.

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13 de abril de 2006
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13 de abril de 2006

Futuro sombrio

Falando em aquecimento global, a National Geographic informa que saiu mais um estudo com previsões catastróficas sobre seus efeitos futuros. Foi produzido por cientistas da Universidade de Toronto e diz que na batida em que o mundo anda esquentando, lá por 2050, os humanos que vivos estiverem irão testemunhar extinções em massa na flora e fauna. Os sábios garantem que vão ser riscadas do mapa 56 mil espécies de plantas e 3 mil e 700 de animais em 25 hotspots de biodiversidade no planeta.

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13 de abril de 2006
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13 de abril de 2006

Troca

Esta semana,uma pareceria entre o Ministério do Meio Ambiente e as companhias de eletricidade dos estados da Bahia (Coelba) e de Pernambuco (Celpe) possibilitou a troca de 11 mil e 200 geladeiras que liberavam o gás CFC na atmosfera em bairros carentes de Salvador e Recife. A emissão colabora para a destruição da camada de ozônio.

Por Redação ((o))eco
13 de abril de 2006
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13 de abril de 2006

Nada é perfeito

O Ministério não encontrou fim mais ecologicamente correto para as geladeiras usadas do que o ferro-velho. Também ainda não sabe o que fazer com as espumas de poliestireno usadas para vedar as geladeiras e que também contêm CFC. Tantos as espumas quanto o óleo armazenado nas antigas máquinas ficarão guardados em galpões até o governo encontrar uma solução.

Por Redação ((o))eco
13 de abril de 2006
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13 de abril de 2006

Números

Ainda existem 40 milhões de geladeiras à base de CFC sendo usadas no Brasil. Segundo o governo, a maioria em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte.

Por Redação ((o))eco
13 de abril de 2006