Notícias
18 de julho de 2005

Pólo quente

Svalbard, a comunidade mais ao norte do mundo, tem enfrentado dias de verão típicos dos trópicos. Domingo, 17 de julho, a temperatura chegou a 19,6 ºC, a maior da história segundo o The Guardian. Cientistas não têm dúvidas de que a onda de calor está ligada às mudanças climáticas ocasionadas pelo homem.

Por Redação ((o))eco
18 de julho de 2005
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18 de julho de 2005

Velozes e furiosos

Ongs norte-americanas pressionam a Nascar, mais famosa corrida de automóveis do país, a mudar o tipo de combustível usado nas provas, informa o New York Times. Os ambientalistas alegam que a queima do superpoluente avigás, combustível de aviação, coloca em risco a saúde de pilotos, público e vizinhança das provas. E questionam por que a Nascar se recusa a mudar, se até a Formula Indy já está utilizando álcool em seus carros.

Por Redação ((o))eco
18 de julho de 2005
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18 de julho de 2005

Emily perde a força

O Los Angeles Times avisa que o furacão Emily, que se aproxima da costa do México e vinha sendo considerado um dos mais fortes da História, perdeu intensidade ainda sobre o mar e caiu do nível 4 para o 2. Se continuar nesta velocidade, o furacão deve chegar ao nordeste do México e sudeste do Texas ainda esta semana.

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18 de julho de 2005
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18 de julho de 2005

Aconteceu um milagre

De Márcia Zanotti Ao responsável pela edição.Li esta reportagem no Eco e me veio o seguinte questionamento - Entendo que a avaliação de redução do desmatamento na Amazônia não deveria ser dada em valores totais e sim em valores relativos, considerando os números atuais do desmatamento em relação à área total de florestas, tendo aí um percentual que poderia ser comparado ao percentual do número de Km² de desmatamento em 2004. Só assim poderíamos ter um dado real para ser avaliado.Desculpe a intromissão, mas sou arquiteta urbanista do IPES - Instituto de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento "Jones dos Santos Neves" e especialista em Estudos Ambientais pela PUCMinas, e este e-mail só envio como forma de contribuição aos interessados.Um abraço.

Por Redação ((o))eco
18 de julho de 2005
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18 de julho de 2005

Parabéns pelas entrevistas

De Claudison Rodrigues Prezados Amigos do Eco,Parabéns pelas entrevistas, li várias e gostei muito.A com o Arduíno foi ótima, acho até que rende mais, outras histórias, a "evolução da degradação" ambiental marinha do Brasil e em especial do nosso Estado. A Niéde, também, e o Ronaldo Seroa. Grandes figuras.Mas, quero falar sobre a entrevista do Zé Roberto. Muito boa. Eu o conheci há anos, trabalhei no Acqua e tive o prazer de conviver com ele. Inteligente, ferino, humor refinado, incapaz de uma grosseria, um executivo em processo de amadurecimento (o que me parece vem se dando).Sobre a entrevista, que provavelmente vai render críticas, me pareceu ótima. Cutucar os acomodados e os indecisos, os donos da verdade, os medalhões (acadêmicos ou ambientalistas) e aqueles que adoram uma dicotomia crônica. Foi bom lê-la, jogou um pouco de gasolina na fogueira, que estava meio apagando. Se não por outro motivo, só por isso já valeu.Parabéns para a equipe e pelos conteúdos, sou leitor contumaz.Abs,

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18 de julho de 2005
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18 de julho de 2005

Ponto negativo

De Claudio M. M. Duque Caro Marcos.A preocupação com o meio ambiente é mundial, mas poucas pessoas tomam verdadeiras iniciativas, como manter um site ou ser entrevistado em um programa de grande reputação como o do Jô, mas, em determinado momento o Sr. citou o grande escritor Francisco de Barros Jr. chamando-o de criminoso. Vamos analisar os fatos.O escritor em questão escreveu estes livros compilando narrativas de um programa de rádio, na década de 30 - 40, portanto, em uma época em que as preocupações eram outras, além de que ele era propagandista de armas e munições. Naquela época não era crime caçar.A grande maioria dos paizes desenvolvidos permite a caça, regulamentando-a e com a movimentação financeira das licenças e impostos agregados, maneja a fauna cientificamente. Nos estados unidos a caça gera bilhões de dólares, além de milhares empregos diretos e indiretos.Concordamos em muitos pontos, pelo que vi na entrevista, um deles é de que a soja no cerrado decretará o fim de um ecossistema riquíssimo e em seguida penetrará na mata densa, quem sabe sobrará alguma reserva indígena, isso se não for cavoucada atrás de minérios.Quanto a caça e caçadores, digo que quem mais defende o meio ambiente são aqueles que o conhece na vivência, não adianta nada falar, tem que conhecer. Tenho certeza que se a caça fosse regulamentada, teríamos milhares de fiscais espalhados no paiz, proto a denunciar a derrubada de qualquer espécie de árvore ou queimadas.A casa dos bichos é a mata, é muito melhor comer um macuco ou inhambu do que um frango, pois para produzir carne de frango usamos pequenas instalações e desmatamos centenas de alqueires plantando milho para alimenta-los, desalojando os animais nativos, sem falar do gado.No pé que está nunca chegaremos ao primeiro mundo, pois por total falta de competência preferimos proibir para ter menos trabalho do que regulamentar. E quando regulamentamos ( Rio Grande do Sul ) as taxas são elevadíssimas e impraticáveis a população em geral, fomentando mais uma desigualdade e incentivado a ilegalidade.Resposta do autor:Claudio,Você tem toda a razão. O problema é que não sou homem de televisão e televisão não tem aspas. Para mim, parecia claríssimo que eu estava sendo irônico. Os livros de Francisco de Barros Junior - inclusive os infantís - fizeram minha cabeça e a cabeça de muito ambientalista que encontro até hoje - Claudio Paduam, do Ipê, por exemplo. Até hoje procore em sebo a coleção completa daqueles livros que li até gastar quando era menino. Peço-lhe desculpas pela brincadeira que saiu pela culatra e prometo escrever o mais depressa possível uma coluna contando quem era Francisco de Barros Junior e a importância que ele teve.Um abraço e obrigado por me chamar a atenção para o erro que cometi.Marcos

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18 de julho de 2005
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18 de julho de 2005

Parabéns!

De Antonio Germano Gomes Pinto Engenheiro Químico e Especialista em Gestão e Tecnologia AmbientalPrezados Senhores de O ECO: Simplesmente me apaixonei pelo trabalho de vocês e gostaria de saber como posso colaborar, claro, sem nenhum interesse financeiro, só por idealismo!As fotos das diferentes capas são deslumbrantes! Parabéns. Os artigos, sem comentários!Vai aí um palpite! Sabem porque o desmatamento caiu este mês? Julho é mês de férias!

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18 de julho de 2005
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17 de julho de 2005

Entrevista no Jo – o descaso do brasileiro

De Noemi Coelho Tavares Senhor Marcos Sou assinante do Jornal do Brasil, portanto fui sua leitora atenta, e adorei sua entrevista, obrigada pela sua luta!Escrevo para dar minha opinião sobre a afirmação/observação de que as pessoas não se mobilizam para lutar pelo meio-ambiente porque está longe do cotidiano ou da visão delas, urbanas que são, ou então"não é comigo", "não posso fazer nada"; eu acho que o brasileiro não liga pra destruição do seu país pela sua maldade mesmo, seu querer se dar bem em cima do outro, seu irmão (como vemos na esfera governamental e em todos os níveis de interação social...) só isso explica que permitamos que se destrua a natureza que é necessária para todo o planeta, que não a usemos para crescer economicamente através de sequestro de carbono e inúmeras outras formas mais úteis, abrangentes, inteligentes de usar a nossa floresta, biodiversidade, etc.Todas as "explicações" caducaram na era da globalização, das ações para ajudar flagelados do Tsunami, da comunicação que alcança todos os rincões do país; não é mais possível culpar a colonização, a ignorância popular, qualquer outra coisa que não a maldade mesmo, tão nossa característica como a simpatia; o oposto do que move os ativistas europeus e outros, que lutam pelo que está distante, pedem que não seja comprado o que for produzido de forma socialmente incorreta, com exploração do trabalho escravo ou destruição ambiental ; isso está distante, e não é diretamente "com eles".Dirão que fazemos o que fazemos por falta de educação - e é verdade! Mas lembremos que nossos avós nos educaram, e eles tinham outro comportamento, não eram como os velhos de hoje, capazes de grosseria, egoísmo e de tirar vantagem dos outros; porque jogamos fora os valores que nos passaram? por conveniência, por puro interesse, ou seja, por maldade...como disse Renato Russo"...é o bem contra o mal/ e você de que lado está..."Obrigada pela sua luta, sei o quanto é difícil, sei mesmo!

Por Redação ((o))eco
17 de julho de 2005