Análises
26 de abril de 2005

O que nos faz felizes?

De Adriana BocaiuvaA coluna do Eduardo sobre "O que nos faz felizes?" apresenta uma proposta criativa e acima de tudo justa para uma nova forma de tributação. Oportuna nesta maré de mesmices e de total falta de ousadia que o governo brasileiro atravessa impondo cada vez mais tributos que não incentivam o contribuinte a fazer a coisa certa...

Por Redação ((o))eco
26 de abril de 2005
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26 de abril de 2005

Conversão

Ian McEwan, romancista americano de fama mundial, escreveu texto publicado na Open Democracy e repicado pela Grist, sobre o aquecimento mundial. Diz que acredita no fenômeno, que acha ele um perigo e que só mesmo uma coalizão multinacional conseguirá enfrentá-lo. A rigor, não tem grande novidade a não ser o fato que um nome de peso da literatura mundial acaba de aderir à causa.

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26 de abril de 2005
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26 de abril de 2005

Fato consumado

O ministro da justiça, Márcio Thomaz Bastos, diz que a região da reserva Raposa Serra do Sol é um dos lugares mais bonitos que ele já visitou, mas também admite que a entrega de 1,7 milhão de hectares dessa preciosidade nacional aos índios é um fato consumado. As declarações foram publicadas pelo Estado de São Paulo (só para assinantes), que deu destaque à situação de tensão na região: estradas bloqueadas e policiais federias mantidos como reféns.

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26 de abril de 2005
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26 de abril de 2005

Inseticida dengoso

A embrapa anunciou o lançamento de um inseticida contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e da febre amarela. O produto pode ser aplicado em caixas d´água e não faz mal à saúde humana e nem ao meio ambiente, informa o Estadão (necessita assinatura).

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26 de abril de 2005
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26 de abril de 2005

Problemas na Macedônia

A população da pequena cidade de Petrovec, na Macedônia, botou a boca no mundo contra os planos do governo de construir um lixão nuclear perto do aeroporto da cidade. A obra já está quase concluída, mas foi mantida em segredo e não tem plano de impacto ambiental, diz o Environment News Service (gratuito). Suspeita-se ainda que o lixo que vai parar ali será importado de outros países

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26 de abril de 2005
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26 de abril de 2005

Varinha mágica

Um biólogo americano inventou uma vara de pescar profissional que reduz os riscos de tartarugas e outras espécies marinhas em extinção de se prenderem nas longlines (linhas quilométricas usadas para pescar animais que circulam pelas profundezas. Um outro grupo também conseguiu criar uma linha de cores brilhantes que ajudam mamíferos a evitarem a armadilha. Estima-se que mais de trezentas baleias e golfinhos morram assim todos os anos, afirma o Environment News Service.

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26 de abril de 2005
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25 de abril de 2005

Minoria chinesa

Entre agosto e dezembro de 2004, a ong WWF convocou 182 empresas chinesas para responderem perguntas sobre o seu comprometimento ambiental. Apenas 61 se dignaram a preencher o questionário. A pesquisa foi divulgada nesta segunda, 25 de abril, e os números, apesar de baixos, estão sendo comemorados pela instituição. Apenas 22% das empresas ouvidas dizem estar implementando regras de proteção ambiental além do pouco exigido pelo governo no que diz respeito a emissão de carbono, poluição e uso de tecnologia de eficiência energética. As empresas entrevistadas acusam as que não participaram da pesquisa de terem um comportamento “hostil às questões ambientais” além de quererem “afrouxar” ainda mais as leis ambientais da China. Empresas de grande porte como a China Telecom, a China Celular, a Companhia Nacional de Petróleo e o Banco de Xangai foram algumas das ouvidas. Elas se mostraram preocupadas com a falta de incentivo financeiro para a preservação do meio ambiente. Apesar das críticas, muitas empresas disseram acreditar que a filosofia milenar oriental de união entre a natureza e o homem pode ajudar a tornar as companhias locais ambientalmente corretas.

Por Redação ((o))eco
25 de abril de 2005
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25 de abril de 2005

Por fora bela viola…

O Globo Repórter costuma ser uma vitrine das belezas naturais do Brasil, mas no programa de 22 de abril vendeu uma imagem errada ao se equivocar na tradução e na edição da produção francesa “Brésil: un jardin pour la planete” ( Brasil: um jardim para o planeta).Cenas lindas do Pantanal, das Cataratas do Iguaçu e da Mata Atlântica ofuscaram erros detectados por alguns biólogos que integram uma lista de discussão sobre ecoturismo na internet. Segundo os especialistas, um dos equívocos mais grosseiros foi dizer que as piraputangas, peixes muito abundantes na região de Bonito (MS), costumam migrar para a Amazônia no período de reprodução. “Isso só seria possível se eles secretassem gás hélio na bexiga natatória e levitassem como o balão da equipe Ushuaya”, comentou um pesquisador de Campo Grande. O programa também exibiu dados questionáveis como a existência de crocodilos no rio Amazonas e confundiu ariranha com lontra “selvagem” e o peixe cachara com o pintado. Em Bonito, os pesquisadores ficaram conversando em pé dentro do rio Sucuri enquanto todos os visitantes são obrigados a suspender os pés para não remexer o fundo das nascentes. “Pode até ser chatice da minha parte, mas como guia de ecoturismo e bióloga sempre me deparo com erros desta natureza, que só atrapalham o aprendizado do público leigo”, desabafou outra bióloga.

Por Redação ((o))eco
25 de abril de 2005
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25 de abril de 2005

Bota água no feijão

O Banco Mundial divulgou no dia 17 de abril o relatório anual de Indicadores do Desenvolvimento Mundial. Na área ambiental, as preocupações se concentram nas conseqüências do crescimento populacional previsto para 2030: mais dois bilhões de pessoas querendo casa, comida, água e energia. Isso demandará crescimento econômico, mas se este não acontecer de forma sustentável, protegendo o meio ambiente, os efeitos sobre a pobreza e a qualidade de vida humana serão desastrosos, alerta o documento. Boa parte de suas 400 páginas é composta por tabelas sobre agricultura, emissão de carbono, crescimento urbano e por estatísticas que comparam a situação dos países mais ricos com a dos mais pobres. O Brasil é citado várias vezes.

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25 de abril de 2005
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24 de abril de 2005

O Bandido e o mocinho

De Harry Boos Jr.Como leitor assíduo de "O Eco" gostaria de fazer algumas considerações sobre o artigo da jornalista Silvia Pilz. Concordo que a utilização de animais em rodeios, vaquejadas e afins, não é o pior tratamento dado por nós humanos aos animais. Comparado ao que ocorre nos campos de concentração de galinhas ou vacas, o tratamento dado aos touros parece muito agradável. Também discordo dos excessos nos protestos contra a autora da novela das 8, contudo o que deve ser observado, aí discordo da jornalista Silvia Pilz, é a forma como nossa sociedade trata e respeita a vida alheia. O touro não pula de exibido, pula porque colocaram uma cinta, geralmente com algo cortante, em sua virilha, ou pior, sobre seu órgão genital.  Se admitirmos os rodeios como algo sadio para nossa sociedade, como a jornalista sugere, devemos concordar com a farra do boi, rinhas de galo, canários, cachorros etc. Afinal todos esses eventos trazem consigo uma série de tradições, além de movimentar valores surpreendentemente altos. Acho que não podemos concordar! Acho tudo isso uma grande estupidez! Esse negócio de ‘tudo bem, é só um rodeio’, equivale a ‘tudo bem, é só uma árvore, uma floresta....’ Ou levamos a coisa a sério, ou estaremos reduzidos ao velho blá-blá-blá “verde”.

Por Redação ((o))eco
24 de abril de 2005