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15 de julho de 2008

Minc em ação

Durante abertura da Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorreu em Campinas na segunda-feira, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, não poupou tempo para anunciar novos projetos do governo para a pasta. Entre os anúncios feitos esteve a implantação, em 1° de agosto, de uma medida que determina que 60% dos 10% de lucro obtido pelo Brasil com petróleo seja usado pelo governo no combate às mudanças climáticas e em pesquisas para estudar o aquecimento global no território nacional. Hoje, o recurso do petróleo destinado ao meio ambiente vai para questões ligadas ao derramamento de óleo. Segundo notícia do Estadão, Minc também anunciou que o governo pretende oferecer 136 milhões para apoio ao extrativismo e que participará pessoalmente, no final do mês, das operações de grande porte que o Exército Brasileiro fará na Amazônia.

Por Redação ((o))eco
15 de julho de 2008
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15 de julho de 2008

Mãos erradas

Com árvores caindo adoidado, os países detentores das maiores florestas tropicais do mundo estão abrindo a caixinha para que as nações desenvolvidas colaborem financeiramente com a preservação das matas. A criação de fundos virou mania e, como se sabe, o Brasil também entrou na dança. Mas conforme mostra uma reportagem do britânico The Guardian, especialistas estrangeiros não vêem a iniciativa com tanta benevolência. Para muitos, a liberação de verba para países em desenvolvimento só vai alimentar políticos corruptos e encher a pança de elites, enquanto as florestas vão continuar indo ao chão. Eles defendem que as comunidades locais são muito mais eficazes que os governos quando o assunto é conservação.

Por Redação ((o))eco
15 de julho de 2008
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14 de julho de 2008

Tendência nuclear

Durante as reuniões do G8, na última semana, o primeiro ministro britânico, Gordon Brown, revelou sua simpatia pelas usinas nucleares. Gordon defendeu que todos os continentes tenham suas usinas, e afirmou que o mundo vai precisar de aproximadamente mil plantas desse tipo para suprir a demanda mundial energética nas próximas décadas. Agora, o primeiro ministro anunciou em seu país uma série destes empreendimentos. De acordo com o Telegraph, o governo britânico pretende levantar oito novas usinas nucleares nos próximos dez anos, com o objetivo de reduzir a dependência dos combustíveis fósseis. No entanto, é possível que a população faça barulho, já que, segundo o jornal, as plantas não devem ficar muito afastadas de centros residenciais.

Por Redação ((o))eco
14 de julho de 2008
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14 de julho de 2008

Ventos do oceano

Com o auxílio de satélites, a Nasa está identificando áreas dos oceanos onde os ventos têm potencial para gerar energia elétrica. Conforme noticiou a Discovery News, a agência norte-americana vai colocar em mapas as “fazendas de vento” em alto-mar, consideradas mais eficazes por não haver montanhas ou outras barreiras que bloqueiem a passagem do ar. As costas da Califórnia, da Nova Zelândia e da Terra do Fogo, na América do Sul, são algumas das zonas mais cotadas para receberem as turbinas.

Por Redação ((o))eco
14 de julho de 2008
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14 de julho de 2008

Família exemplar

Em uma experiência ecologicamente correta, uma família americana conseguiu provar que é possível viver longe do “american way of life”. Durante um ano, eles viveram só com alimentos orgânicos que produziam na própria fazenda ou trocavam com pequenos agricultores vizinhos, o que comprovou a viabilidade da agricultura sustentável e do consumo consciente. A experiência rendeu boas lições aos americanos, diz a família, como a importância do consumo de alimentos de procedência conhecida, da escolha de produtos de acordo com a estação e do aproveitamento, ao máximo, de recursos naturais. Quando levado em conta que, se cada americano fizesse uma refeição por semana com alimentos locais, 1,1 milhão de barris de petróleo seriam economizados – já que um alimento nos EUA percorre 2,5 mil km em média para chegar à prateleira do mercado –, fica claro que pequenas mudanças geram grandes resultados. A notícia é da Folha de S.Paulo.

Por Redação ((o))eco
14 de julho de 2008
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14 de julho de 2008

Infra-estrutura da extinção

Um estudo recém publicado na revista internacional Conservation Biology mostrou que, se as obras de infra-estrutura planejadas pelo governo federal para a Amazônia forem de fato implementadas, mais oito espécies de aves endêmicas do bioma entrarão para a lista de ameaçadas de extinção até 2020. As duas vítimas mais graves serão a choca-de-garganta-preta (Clytoctantes atrogularis) e o dançador-de-coroa-dourada (Lepidothrix vilasboasi), que se tornarão "criticamente em perigo" de extinção no final da próxima década. Segundo os pesquisadores, a maior surpresa, no entanto, não foi o número de espécies potencialmente ameaçadas, mas o local que ocorrem, as regiões de várzeas de certos rios, o que refuta a idéia de que as espécies de várzea seriam menos vulneráveis a alterações ambientais. Segundo o jornal Estado de S.Paulo, o estudo serve não só como uma demonstração do impacto sobre as aves da Amazônia, mas sobre a biodiversidade total da floresta.

Por Redação ((o))eco
14 de julho de 2008
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14 de julho de 2008

Poluição taxada

As empresas australianas que não estão nem aí para o meio ambiente vão ter que rever sua postura. É que a partir de agora, o país vai começar a taxar com mais rigor as grandes poluidoras privadas. Segundo o diário The Age, pelo menos mil companhias que hoje fazem gato e sapato da natureza nacional vão ter que botar a mão no bolso e comprar licenças para poluir. A ação faz parte de um pacote de medidas que o governo da Austrália está lançando para que a iniciativa privada emita menos gases estufa. Os setores de energia e transporte serão os mais atingidos com a nova política.

Por Redação ((o))eco
14 de julho de 2008
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11 de julho de 2008

Hidrelétrica no Tietê

O projeto de implementação de duas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) nas corredeiras do vale do Rio Tietê, entre os municípios de Itu, Cabreúva e Pirapora do Bom Jesus, no interior do Estado de São Paulo, está mobilizando entidades ambientalistas e a comunidade local, que são contra sua implementação. Pelo projeto da Empresa Metropolitana de Águas e Energia Elétrica (Emae), responsável pelo empreendimento, as PCHs seriam instaladas em duas Áreas de Proteção Ambiental (APA), as APAs Japi e Rio Tietê, e inundariam 120 hectares.

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11 de julho de 2008
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11 de julho de 2008

Processo obscuro

O modo como o processo de instalação das PCHs está sendo conduzido também é alvo de críticas. De acordo com a Emae, uma proposta básica já foi entregue para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o projeto passa pela fase de estudo sócio-econômico. No entanto, nenhum documento foi protocolado junto aos municípios interessados, nem na Secretaria Estadual do Meio Ambiente. “Se instalada, as hidrelétricas vão acabar com as corredeiras, o que irá prejudicar até o processo de despoluição do Tietê na região metropolitana”, argumenta a bióloga.

Por Redação ((o))eco
11 de julho de 2008
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11 de julho de 2008

Mobilização contrária

Segundo a ONG SOS Mata Atlântica, uma das organizações que se mobilizam contra a construção, as hidrelétricas cobririam alguns dos últimos remanescentes da mata atlântica da bacia hidrográfica do Médio Tietê, morada de espécies de fauna e flora ameaçadas de extinção, como bugios de cara preta e centenários jequitibás rosa, além de outros patrimônios históricos, como a Estrada dos Romeiros. “A empresa ainda não declarou qual será o potencial hidrelétrico, mas já podemos prever que ele será pequeno e não compensará o impacto ambiental e cultural provocado”, diz a bióloga Valéria Rusticci, coordenadora de educação ambiental da Estrada Parque de Itu, um dos projetos da SOS MA.

Por Redação ((o))eco
11 de julho de 2008
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11 de julho de 2008

Abaixo-assinado

Como forma de protesto, a SOS MA, em parceria com organizações de moradores, está promovendo um abaixo-assinado contra o empreendimento. O documento está disponível na internet, no site do projeto Rede das Águas, e será entregue ao governador José Serra no dia 22 de setembro, Dia do Rio Tietê. No próximo sábado, quando é realizada uma das romarias tradicionais da região, também estão previstas duas manifestações. A primeira deve ocorrer às 8h, na rotatória da rodovia SP 300, em Itu, e a segunda às 10h, na base da SOS MA, quilômetro 92,5 da Estrada Parque.

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11 de julho de 2008
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11 de julho de 2008

Vale uma multa

A mineradora Vale foi multada na última quarta-feira em mais de cinco milhões de reais pelo Ibama por ter vendido ilegalmente cerca de 9,5 mil m³ de madeira in natura e pelo depósito ilegal de 612 m³ de madeira em tora, no município de Paragominas, no Pará. Além destas infrações, a empresa também não apresentou registro no Cadastro Técnico Federal (CTF) do Ibama, nem os relatórios do CTF referentes aos anos 2006 e 2007, o que lhe rendeu mais nove mil reais em multas. Segundo notícia da Agência Estado, a Vale negou as infrações, argumentando que extraiu menos do que havia estimado, o que levou o Ibama a presumir que o excedente de madeira havia sido vendido. Além disso, a empresa disse que um dos cálculos para a extração da madeira foi feito de forma equivocada. "Foi um erro grave e a companhia já desligou duas pessoas responsáveis por ele", afirmou o diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade da empresa, Luiz Cláudio Castro.

Por Redação ((o))eco
11 de julho de 2008