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7 de julho de 2006

Avanço

Na audiência, funcionários da prefeitura contaram que a grilagem estava indo de vento em popa na região. Ela já abriu por lá 120 quilômetros de estradas clandestinas e começou a cortar árvores mais nobres. Adalberto Veríssimo, do Imazon, acha que a criação da Floresta do Paru vai impedir a progressão desse processo.

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7 de julho de 2006
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7 de julho de 2006

Curso

O Centro Brasileiro de Biologia da Conservação (CBBC) abriu as inscrições para o Curso de Inverno em Biologia da Conservação e Manejo da Vida Silvestre, voltado para estudantes de cursos técnicos ou superiores de áreas como biologia, engenharia técnica e ambiental e veterinária. As aulas acontecerão de 15 a 20 de julho, no Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), em Nazaré Paulista, São Paulo. O conteúdo do curso, professores e preços estão no site do IPÊ.

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7 de julho de 2006
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7 de julho de 2006

Macabro

No último fim de semana, um grupo de turistas europeus navegava no Norte da Noruega para observar baleias. Estavam se deliciando com o espetáculo dado pelos mamíferos quando, de repente, uma frota de baleeiros se aproximou do local e um dos barcos disparou seu arpão em cima de um dos bichos. Ele morreu bem diante dos olhos da turistada que, óbvio, voltou à terra praticamente em estado de choque. A notícia do Aftenposten conta que além de terem visto uma baleia morrer, os visitantes também testemunharam o retalhamento de outro animal no convés de um dos navios da frota.

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7 de julho de 2006
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7 de julho de 2006

Ética energética

Um alto executivo da Shell disse que a empresa considera moralmente errado usar a agricultura como base para fornecimento de matéria-prima para a produção de bio-combustíveis. Acha que sua função deve ser a de produzir apenas alimentos. Eric Holthusen, vice-presidente da petrolífera, contou que a Shell está buscando produzir combustíveis alternativos em larga escala a partir de rejeitos de madeira e plantas. A notícia está na News.com.

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7 de julho de 2006
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7 de julho de 2006

Aperto

Os princípios contidos na Carta do Equador, um documento que estabelece regras de conduta ambientais nas decisões de investimento de bancos privados, ficaram mais severos. O The New York Times conta que a partir de agora, as instituições que assinaram a carta vão precisar atestar a correção social e ambiental de qualquer financiamento para projetos acima de 10 milhões de dólares. O limite antigo era cinco vezes maior. Terão também que se certificar que suas práticas trabalhistas estão adequadas à padrões aceitos internacionalmente e colocar todos esses dados na internet. A Carta do Equador tem 41 signatários, três deles bancos brasileiros: o Unibanco, o Real e o Bradesco.

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7 de julho de 2006
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7 de julho de 2006

Durindana

Parques Nacionais com menos funcionários do que o necessário e sem oferecer qualquer segurança para eventuais turistas parece coisa de Brasil. Mas está acontecendo nos Estados Unidos. Segundo o Environmental News Service, os anos Bush apertaram o orçamento do National Park Service, deixando as Unidades de Conservação americanas sem o nível de proteção a que estão acostumadas.

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7 de julho de 2006
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6 de julho de 2006

Concentração

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) está consolidando seu plano para atuar nos debates ambientais. Nesta semana, todos os membros e setores do Conselho Temático de Meio Ambiente (Coema) fecharam-se em um hotel fazenda nas imediações de Brasília para aprovar as prioridades da agenda levantada em um encontro anterior, em abril. Licenciamento, gestão de florestas, florestas plantadas e comitês de bacia estão no topo das preocupações.

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6 de julho de 2006
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6 de julho de 2006

Campeã

Mas acima de todos os temas, está a compensação ambiental. Quem participou da reunião do Coema pôde notar que a questão é cara à presidência da CNI. Isso porque as regras para a cobrança incomodam cada vez mais os empreendedores. Para piorar, o sentimento é que a justiça, onde a indústria contesta o limite financeiro da compensação, apoiará a forma de cobrança usada pelo governo.

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6 de julho de 2006
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6 de julho de 2006

Plano de emergência

A atuação da CNI para alterar a legislação de compensação ambiental vai continuar sendo no Supremo Tribunal Federal, onde foi feita a Ação de Incostitucionalidade sobre o artigo 36 da Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Lei 9985/2000). A estratégia é visitar os juízes do Supremo para expor as razões da indústria para contestarem a cobrança. Outro front de atuação será o lobby no Congresso para aprovar o Projeto de Lei do deputado Ronaldo Dimas (PSDB-TO) que cria limites aos valores de compensação. O projeto está na Comissão de Minas e Energia esperando parecer do deputado Mauro Passos (PT-SC).

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6 de julho de 2006
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6 de julho de 2006

Suribins em perigo

O fotógrafo João Zinclar, que tem uma ampla coleção de retratos do Rio São Francisco, deparou-se com uma imagem nada agradável quando descia o leito do rio nos últimos dias do mês de junho. No norte de Minas, na altura da cidade de Três Marias, boiava morto um grande surubim, de 1 metro. Foi a prova de as águas do Velho Chico continuam nada boas por lá. Na virada do ano, cerca de 80 toneladas de surubins morreram contaminados na região.

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6 de julho de 2006
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6 de julho de 2006

Heavy Metal

Em Três Marias funciona uma unidade de mineração de zinco da Votorantim Metais. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Pirapora (cidade vizinha a Três Marias), os tanques de rejeitos da fábrica vazam para os córregos que alimentam o São Francisco. Sociedade Civil e a Votorantim travam ali uma guerra de laudos, que ora comprovam, ora não, a presença de metais pesados nos peixes mortos no rio. Cinco inquéritos para investigar as causas da mortandade no ínicio de 2006 foram abertos pela Promotoria de Justiça de Defesa do Rio São Francisco. A Votorantim assinou dois Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) em 10 de fevereiro com o Ministério Público de Minas Gerais, e pagou compensações pelos danos causados. A empresa comprou equipamentos para Polícia Militar Ambiental.

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6 de julho de 2006