Notícias
22 de junho de 2006

Novo desenho

O Ministério do Meio Ambiente considerou o tamanho final do novo parque ideal. Segundo um assessor da Secretaria de Biodiversidade e Florestas (SBF), além de evitar o conflito com a população local, as principais áreas, com nascentes e alta biodiversidade, foram mantidas dentro do parque. O desenho final também tornou a unidade de conservação mais próxima do Rio Guariba – região ainda preservada que formará um corredor ecológico com a Terra Índigena Tenharim.

Por Redação ((o))eco
22 de junho de 2006
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22 de junho de 2006

Experts em parque

Chegou-se a cogitar que os campos amazônicos virassem um refúgio da vida silvestre, em vez de parque nacional. O refúgio é uma categoria de unidade de conservação pouco usada no país, bastante restrita à visitação e específica para proteger espécies raras ou endêmicas. O MMA considerou que séria mais fácil demarcar um parque, algo com que o Ibama e o Incra já estão habituados a lidar. O aspecto paisagístico também foi levado em consideração. Nas palavras do assessor da SBF, a área é "muito bonita" e merece ser conhecida pela população e estudada por cientistas.

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22 de junho de 2006
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22 de junho de 2006

Competição quente

Está marcada para começar no fim deste mês, em Utah, nos Estados Unidos, a Eco Primal Quest, considerada uma das corridas de aventura mais difíceis...

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22 de junho de 2006
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22 de junho de 2006

Onde se pendurar

O rapel, prática que tem ganhado popularidade nas últimas duas décadas, é considerado uma técnica que auxilia modalidades esportivas como...

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22 de junho de 2006
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21 de junho de 2006

Quase verde

A Alemanha está para ganhar a primeira usina energética a carvão mineral totalmente livre de emissões de dióxido de carbono. Localizada ao lado de duas outras usinas nada livres de gases poluentes, o protótipo retrata bem a situação européia: enquanto cultivam uma imagem de preocupação com o meio ambiente, Alemanha e Grã-Bretanha têm metade de sua energia produzida a partir de carvão. Segundo o jornal The New York Times, o mineral é um combustível barato e abundante, mas libera duas vezes mais CO2 do que o gás natural, por exemplo.

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21 de junho de 2006
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21 de junho de 2006

Guarda-sóis aposentados

Uma coisa é certa para os cientistas quando se fala em aquecimento global: o nível dos oceanos vai subir. Outra reportagem do The New York Times alerta para as possíveis conseqüências do avanço do mar. Muitas praias podem estar com os dias contados; as limitadas por muros e outras construções devem ser as primeiras a desaparecer. E encontrar areia para manter as praias artificialmente, o que já é muito feito atualmente, pode ficar cada vez mais difícil.

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21 de junho de 2006
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21 de junho de 2006

No escuro

Mesmo em oposição ao Ministério do Meio Ambiente, a Comissão Especial de Resíduos da Câmara aprovou nesta quarta-feira o projeto do deputado Ivo José, que permite a importação de toda espécie de lixo descartado por outros países, inclusive de pneus. A idéia deve ser incluída na lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

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21 de junho de 2006
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21 de junho de 2006

Que papo é esse?

A audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados sobre compensação ambiental não ajudou muito a esclarecer a complexidade do tema. Após exposições do ponto de vista da indústria e do governo, notou-se que os deputados presentes ainda não haviam compreendido a real natureza do instrumento criado pela Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc). Muitos confundiam compensação com medidas mitigatórias feitas no próprio local do empreendimento. A compensação determina que os recursos sejam aplicados em unidades de conservação nos mesmos ambientes afetados.

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21 de junho de 2006
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21 de junho de 2006

Ao relatório

A audiência foi requerida para a discussão do Projeto de Lei 4082/04, do ex-deputado Ronaldo Vasconcellos, que estabelece um percentual máximo para a compensação por impacto ambiental. Pela proposta, a compensação será de até 5%. Falta agora o relator Mauro Passos (PT-SC) apresentar sua visão sobre o tema para que o PL siga ou não para o plenário do Congresso. O setor privado, que já chegou a pedir que o teto seja de 0,5%, não gosta nem de pensar que a compensação possa chegar a 5%.

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21 de junho de 2006
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21 de junho de 2006

Imigrantes

Dez ativistas do Greenpeace, entre eles quatro brasileiros, foram presos durante manifestação na última terça-feira, dia 20, em Saint Kitts e Nevis, no Caribe, onde aconteceu a Convenção Internacional da Baleia (CIB). O protesto chamava atenção para o número de baleias mortas na última temporada de caça no Atlântico Sul, onde o Brasil lidera o grupo de países que pretende criar um santuário para a proteção dos cetáceos. Os brasileiros já foram soltos, mas alguns ativistas ainda permanecem detidos por terem resistido à prisão. O problema dos brazucas agora é outro: nenhum tinha visto para entrar nas ilhas. Eles estão sendo considerados imigrantes ilegais.

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21 de junho de 2006
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21 de junho de 2006

A favor da guarda

As câmaras técnicas de assuntos jurídicos e biodiversidade do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) aprovaram a resolução que permite a guarda doméstica provisória de animais silvestres apreendidos pela fiscalização dos órgãos ambientais. A proposta é polêmica e vai ao plenário do conselho em julho.

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21 de junho de 2006
Análises
21 de junho de 2006

Os peixes do Pantanal pedem água III

De Rubinho de Almeida Prado Fico mais confiante no Brasil ao perceber que ainda temos pessoas de bom senso no comando de nossos recursos naturais e buscando uma forma mais racional de exploração do meio ambiente. Já era hora de entendermos que os projetos de extrativismo definidos para o pantanal estão comprometendo o meio ambiente. Me surpreende, nos dias de hoje, alguém defender a tese da pesca profissional e não querer que estes pescadores evoluam e melhorem sua qualidade de vida, o que pode ser conseguido sem tira-lo de seu ambiente natural através da piscicultura e do turismo da pesca esportiva. Basta investir um pouco de tempo, sair da quadra onde se mora, andar por outros paises e perceber como estamos atrasados e como não é difícil melhorar esta relação com o meio ambiente. Tenho muito respeito pelo pescador profissional, mas vejo seu fim cada vez mais perto do fim e se nada for feito, não somente ele não terá ambiente de trabalho no futuro, como todos nós pagaremos um elevado preço desta situação. Acordem: trabalhar a favor do meio ambiente não é trabalhar contra o pescador profissional, muito pelo contrario, é garantir a este individuo uma melhoria de vida no futuro próximo. Além deste cuidado com a sobrepesca, gostaria de ver ações envolvendo desmatamento, fechamento de baías para aumento de pastagem, uso de agrotóxicos, etc, pois não podemos correr mais riscos, como ocorreu no passado e ocorre no presente.

Por Redação ((o))eco
21 de junho de 2006