Uma reunião de servidores da área de licenciamento do Ibama do Rio de Janeiro realizada na terça-feira (13) terminou em confusão. O motivo seria o interrompimento da reunião do grupo de planejamento de pesquisa sísmica marítima por conta de uma obra. É que o superintendente, o Contra-almirante Alexandre Augusto Dias da Cruz, havia ordenado a remoção imediata de uma divisória da sala onde estava ocorrendo a reunião.
Os servidores perguntaram o porquê da obra e com a recusa da resposta, se negaram a sair. Quem testemunhou a cena disse que houve um bate-boca entre o Alexandre Augusto e o grupo. A equipe de planejamento e pesquisa sísmica não é subordinada à Superintendência do Rio, mas sim à Brasília.
A informação que circula nos bastidores é que algumas salas deverão ficar vazias para agregar os servidores do ICMBio, órgão que deverá se fundir com o Ibama. A equipe que estava em reunião ficará alocada em outro andar, mas a obra na nova sala ainda não terminou. O imbróglio começou porque o novo superintendente iniciou outra obra e determinou a retirada de uma parede na sala onde os servidores dessa equipe trabalhava.
“É uma anedota pequena, mas ilustrativa das tendências autoritárias dessa administração”, afirma um servidor do Ibama.
Depois de toda a confusão, a divisória não foi retirada, mas o superintendente anexou um bilhete no quadro de avisos informando que a divisória será retirada.
((o))eco tentou insistentemente falar com o Superintendente do Ibama do Rio de Janeiro, mas o chefe do Ibama Rio estava em reunião. Também entramos em contato com a assessoria do ministério do Meio Ambiente, mas até o encerramento desta matéria não obteve resposta.
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Sabrina Rodrigues
Repórter especializada na cobertura diária de política ambiental. Escreveu para o site ((o)) eco de 2015 a 2020. →
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E os servidores, cegos e surdos por muitos anos, usam um caso dessa importância para destacar o "autoritarismo" do governo. São todos uns covardes e mimados. Quando era o grupo político deles, aguentaram a trolha com areia e sorrindo.