Extermínio dos gatos VII

De Lucilia Alborguete Gente quem foi o imbecil que escreveu tal disparate, nessa reportagem infame, dizendo que gatos e cachorros, são pragas incontroláveis, diga-se de passagem que essa BESTA, esqueceu de citar a pior praga, que em pouco tempo vai devastar o planeta! O SER HUMANO!!! O pior de tudo animais se reproduzem por instinto de preservação e só abatem as presas extritamente para sua alimentação e sua prole! JÁ O SER HUMANO, pensa e age por pura maldade! devasta matas, caçam por prazer, sem falar nas maldades que fazem para outros seres humanos por puro prazer! ENTÃO ME DIGA, seu repórter de araque, quem é O PIOR SER VIVO DESPREZÍVEL!

Por Redação ((o))eco
17 de agosto de 2005

Extermínio de gatos VI

De Marcus Borelli Ribeiro Quero expressar o meu protesto contra o artigo do Sr. Pedro da Cunha e Menezes falando inverdades e bobagens a respeito dos gatos abandonados no Rio de Janeiro. Que ele procure saber mais sobre o trabalho dos protetores que fazem, com seus próprios recursos, a esterilização destes animais para o controle populacional. Sem falar nas adoções. Enfim, tomem cuidado com que é escrito por este site. Muito grato

Por Redação ((o))eco
17 de agosto de 2005

Extermínio dos gatos V

De Valeria Serra Cordeiro A farra dos ambientalistas arrogantesOs protetores dos animais estão roucos de tanto argumentar que seu objetivo não é a proliferação dos animais urbanos, mas o respeito a sua existência, o que inclui o CONTROLE DE NATALIDADE PELA ESTERILIZAÇÃO EM MASSA, a EDUCAÇÃO DA POPULAÇÃO PARA A POSSE RESPONSÁVEL, a FISCALIZAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DO COMÉRCIO DE ANIMAIS DOMÉSTICOS e CAMPANHAS PERMANENTES CONTRA O ABANDONO. A experiência em vários países comprova que o extermínio puro e simples dos animais "excedentes", além de bárbaro e cruel, NÃO FUNCIONA! Enquanto não houver um programa abrangente e economicamente acessível de esterilização e o controle do comércio desenfreado e irresponsável de animais, o círculo vicioso de ABANDONO E EXTERMÍNIO NÃO TEM FIM! Tentar associar o trabalho perseverante dos protetores com absurdos como a clonagem de animais, repudiada veementemente por qualquer protetor sério, e com o excesso de mimos que alguns humanos proporcionam a seus animais de estimação, uma idiossincrasia de alguns e que nada tem a ver com a filosofia e a prática dos protetores, além de só beneficiar a lucrativa indústria de artigos para mascotes, demonstra total desconhecimento e preconceito descabido com uma causa séria, ética e socialmente útil.Afirmar que os protetores dos animais não se importam com a fauna nativa que sofre predação de gatos e cachorros quando abandonados em seus habitats é mais que ignorância e preconceito, é má-fé, pois a luta incansável dos protetores, e só não vê quem não quer, é combater as CAUSAS da superpopulação, do abandono e dos maus-tratos a TODOS OS ANIMAIS, sejam eles domesticados urbanos, silvestres, nativos, exóticos. O que os protetores não fazem e nem deixam fazer é "tapar o sol com a peneira', SACRIFICANDO AS VÍTIMAS, como propõem, do alto de sua arrogância, os senhores Marc Dourojeanni ("Animais de estimação e meio ambiente") e Pedro da Cunha e Menezes ("A farra dos felinos invasores").

Por Redação ((o))eco
17 de agosto de 2005

Extermínio de gatos IV

De Cláudia AntunesJornalista Senhor Editor:Foi-me enviada por e-mail a matéria sobre a extinção dos gatos, proposta por este tablóide, que até então eu desconhecia.Quanto ao fato dos repórteres Pedro da Cunha e Marc abordarem o assunto sob a ótica da extinção é um ponto-de-vista de ambos, cujo mérito não vou comentar.Mas é imperdoável que usem frases como "há anos atrás" (o verbo haver com conotação de passado abole a palavra "atrás") e outras tantas que desisti de copidescar.Se ambos são jornalistas deveriam aprender a escrever.Tanta eloqüência no referido texto exige conteúdo gramatical correto. Agora é a minha vez de propor a extinção de pessoas que se dizem jornalistas e escrevem primariamente, invadindo, como os gatos, nosso intelecto.

Por Redação ((o))eco
16 de agosto de 2005

Extermínio de gatos III

De Ana Maria Brandao Yates Senhor Editor:A "reportagem"" do sr.Pedro da Cunha e Menezes, Especialista em Unidades de Conservação Urbanas e Ex-Diretor Executivo do Parque Nacional da Tijuca tem, pelo menos, uma afirmacao incorreta. Esse senhor, deveria ter embasado o seu posiconamento contrario a gatos em informacoes fideldignas e em pesquisas comprovados com laudos laboratoriais e nao em meras noticias de jornais, que com sensacionalismo e ignorancia, conduzem a opiniao publica ao preconceito e a pratica da violencia, como foi nesse incidente que inadimissivel e levianamente afirma o colaborador do O Eco que: ""Há alguns anos atrás, doença transmitida pela gataria da Pista Claudio Coutinho devastou a população de micos do complexo Morro da Urca e Pão de Açúcar.""Precisamente em agosto de 1998, foram publicadas reportagens em jornais cariocas sobre a estranha morte de vários micos na Urca. Um médico veterinário da Fundação Rio Zoo, com quem conversei e que teve foto estampada segurando um mico morto,- provavelmente usando do mesmo ""bom-senso"" o qual o senhor se refere quando fala dos funcinarios da Floresta da Tijuca,(""Mas o bom senso e a observação de técnicos do Parque Nacional da Tijuca mostram que os gatos-caçadores causam mais impacto do que a caça, o desmatamento e o fogo feitos pela mão do homem."")declarava que havia indícios que a toxoplasmose transmitida pelos gatos, habitantes daquela área, seria a provável causa dos obitos.Foram realizados exames laboratoriais especializados, como cultura e histopatologia pela propria Fundação Rio Zoo, pela Fiocruz (Fundacao Oswaldo Cruz) e pelo IMMVJV - (Instituto Municipal de Medicina Veterinária "Jorge Vaitsman") para determinar a verdadeira causa que levou os micos à morte. Quem acompanhou o caso, como eu, porque busco a verdade dos fatos,ficou sabendo, através de comunicação com o Rio Zoo,que ja no dia 04/9/98, a cultura (macroscopia) feita já descartava totalmente a possibilidade de toxoplasmose*! Pesquisas microscopicas posteriores ainda foram realizadas e a conclusao chegada foi que herpes (humana) viral, ou intoxicação foram os causadores das mortes daqueles micos. As reportagens tiveram repercussão negativa para os felinos, que foram exterminados porque o preconceito e a irresponsabilidade, que se repete nessa do O Eco, os tornaram "vilões" daquela historia, como aliás de muitas outras, que jamais foram comprovadas cientificamente ou por pesquisas responsaveis. Contudo, a verdade jamais chegou a conhecimento publico através da mídia. A verdade, que apenas os que a buscam tomaram conhecimento, resgataria a reputação e a inocência do gato domesticado, a outra vítima do maior predador do meio-ambiente: o homem.

Por Redação ((o))eco
16 de agosto de 2005

Extermínio de gatos II

De Lucia Helena Pereira Ao editor do jornal O Eco:Em plena era da ecologia, me deparo com uma matéria neste jornal, que estaria mais adequada ao periódico O Povo, cuja característica é apelativa, com corpos ensangüentados e cabeças decepadas.Vcs são o eco de quem? Falam por qual sociedade? O artigo sobre o extermínio dos gatos denota uma forma arcaica de jornalismo, ultrapassada, típica da Idade Média, quando os gatos eram associados à prática de feitiçarias.O nome de um jornal tem que ser estudado, para que não provoque equívocos. Não seria melhor mudar para A Eca? Os textos são fracos, falta vocabulário e os estagiários devem estar no primeiro período de Comunicação Social. Revejam o nome do jornal. Acho que lhes dei uma boa idéia.

Por Redação ((o))eco
16 de agosto de 2005

Extermínio de gatos

De Cantinho dos Bichinhos Adote um gatinhoQuero um bichoÉ repugnante a matéria sobre os exterminio de gatos! O único culpado em toda essa estória é o HOMEM!!!O animal é o único que não pode se defender, falar por si só...Vamos exterminar o homem, esse sim é uma espécie desprezivel sobre esta Terra!!!

Por Redação ((o))eco
16 de agosto de 2005

Resposta da Baesa II

De Carlos Alberto Bezerra de MirandaBAESA – Energética Barra Grande S.A.Diretor SuperintendenteInformações relevantes sobre o resgate da fauna na UHE de Barra Grande:Há cinco anos a BAESA, empresa responsável pelo aproveitamento hidrelétrico de Barra Grande, vem realizando estudos e pesquisas, e implantando todos os programas e projetos ambientais decorrentes da execução do PBA - Plano Básico Ambiental definido para o empreendimento. Todo planejamento foi submetido e aprovado pelo IBAMA antes do início das obras. Tal acervo de informações é frequentemente repassado ao IBAMA, e assim tornado público, ficando à disposição do público em geral e, em especial, da comunidade científica, interessada em entender com maior profundidade a inserção ambiental dessa usina;Atendendo a este programa, as atividades de salvamento de fauna são realizadas desde junho de 2002, pela Bourscheid, que executa as atividades de monitoramento de fauna e estudos de capacidade de suporte nas áreas de remanescentes florestais contíguos ao reservatório; de salvamento de fauna durante a fase de execução da supressão de vegetação e de salvamento de fauna durante a fase de enchimento do lago;Como produtos foram confeccionados mapas e manuais de procedimentos para supressão da vegetação direcionando a fauna para as áreas destino localizadas acima dos níveis de alagamento;Dentro deste trabalho, o gavião-de-penacho (Spizaetus ornatus) foi visualizado pela primeira vez na região no ano de 2002, na área da Fazenda Gateados, junto ao rio Pelotas. Esta é uma das espécies de rapina contempladas no projeto de espécies de interesse especial (procura de ninhos, educação ambiental, estimativas de densidade, entre outras ações previstas para preservação das espécies);Este gavião necessita de áreas com grande extensão de floresta e nidifica em árvores de porte elevado. Existem registros desta espécie em todas as estações do ano, e em três áreas da região, sendo considerada uma espécie residente do local. Na área da barragem foram identificados quatro indivíduos e os relatórios técnicos citam locais de ocorrência e números de indivíduos registrados; Pelos estudos de inventário florestal de monitoramento da fauna nas áreas florestais remanescentes na região, foi possível determinar, e quantificar, a existência de áreas denominadas de destino, constituídas por maciços florestais de grande extensão contínua, a qual indica ter capacidade de suporte para manter a população de gaviões identificada nessa região. Durante e após o fechamento do reservatório prosseguirão os programas de monitoramento, acompanhados por ações de suporte e preservação dessa e de outras espécies ameaçadas e identificadas nessa região, de acordo com as orientações e requisitos emanados da Coordenação de Fauna do IBAMA.

Por Redação ((o))eco
16 de agosto de 2005

Resposta da Baesa I

De Carlos Alberto Bezerra de MirandaBAESA – Energética Barra Grande S.A.Diretor SuperintendenteA BAESA lamenta profundamente a forma como o site O Eco tratou no artigo “A usina dos assassinos”, publicado em 07/08/05 e assinado por José Truda, o trágico acidente de helicóptero ocorrido no dia 03/08/05, que infelizmente resultou nas mortes do piloto Everton Mocelin; do Coordenador de Meio Ambiente do IBAMA, Paulo Roberto Ribeiro Arruda; do doutorando da Universidade Federal de Santa Catarina, Angelo Puchalski e do biólogo contratado pela Bourscheid Engenharia, Carlos Daniel Peixoto;Desde o ano de 2001 a BAESA, empresa responsável pelo aproveitamento hidrelétrico de Barra Grande, vem realizando, sem o uso de helicópteros, levantamentos e estudos da cobertura de vegetação das espécies que compõem a região de abrangência do empreendimento, com vistas ao resgate e replantio das várias espécies vegetais, incluindo a Dychia distachia, para as áreas do entorno do futuro reservatório; Sempre por solicitação do Ibama, a BAESA, por cinco ocasiões diferentes, colocou à disposição desse instituto helicópteros e demais recursos necessários aos trabalhos de vistorias e verificações de seus técnicos, sendo duas delas exclusivamente para pesquisas da ocorrência da espécie Dychia distachia na região do lago da usina;Na vistoria realizada pelo Ibama entre os dias 27/06/05 e 02/07/05, última antes da expedição que resultou no acidente, já se havia levantado dados para subsidiar os projetos de resgate e recolocação da Dychia distachia. Entretanto, no final do mês de julho, foi solicitada novamente à BAESA a disponibilização de logística idêntica à que havia sido colocada à disposição na vistoria anterior, para que outro especialista, um professor da Universidade Federal de Santa Catarina, fizesse os mesmos tipos de verificações sobre a espécie;Apesar do lamentável acidente ocorrido, esta última expedição, realizada entre os dias 02 e 03 de agosto, confirmou as informações que já haviam sido obtidas nos sobrevôos anteriores;Desde que a BAESA iniciou sua atuação na Usina Hidrelétrica Barra Grande, em época posterior à realização do EIA/ RIMA e à emissão da Licença Prévia pelo Ibama, a empresa vem executando de forma ética e responsável todos os estudos e levantamentos necessários para subsidiar as ações preventivas, mitigatórias e compensatórias em relação aos efeitos deste empreendimento, sempre com base na realidade dos recursos naturais inventariados pela mesma e não nas informações preliminares contidas no EIA/RIMA;É necessário esclarecer que foram os levantamentos aerofotogramétricos e a elaboração de um processo de inventário florestal realizado pela BAESA, na fase de implantação do empreendimento, que trouxeram à luz do IBAMA, e da sociedade, a real quantidade de cobertura vegetal da área a ser ocupada pelo reservatório da usina. Por conta desta diferença de vegetação, foram imputados à BAESA a execução e o custeio da maior compensação ambiental já estabelecida para um empreendimento do setor elétrico do país;Afirmamos que é absolutamente caluniosa a acusação sustentada por algumas ONGs de que o empreendedor de Barra Grande se beneficiou de uma fraude. Esta falsa acusação, lançada pelo site O Eco com a publicação da matéria “O blefe de Barra Grande” em 24/09/04, sob a assinatura do jornalista Marcos Sá Corrêa, já gerou ao empreendedor uma série de transtornos e prejuízos;A BAESA repudia veementemente todas as menções de ilegalidade da supressão de vegetação e inundação das áreas necessárias ao empreendimento. São acusações que não procedem, uma vez que a legislação brasileira permite exceções para a utilização de áreas necessárias à implantação de projetos declarados de utilidade pública, desde que amparados em medidas mitigatórias e de compensação ambiental, como é o caso da Usina Hidrelétrica Barra Grande;Todo planejamento ambiental da UHE Barra Grande foi submetido e aprovado pelo IBAMA antes do início das obras. Tal acervo de informações é frequentemente repassado ao IBAMA, e assim tornado público, ficando à disposição do público em geral e, em especial, da comunidade científica, interessada em entender com maior profundidade a inserção ambiental dessa usina;Atendendo a este programa, as atividades de salvamento de flora no Aproveitamento Hidrelétrico Barra Grande iniciaram-se antes da implantação da infra-estrutura do Canteiro de Obras, localizado às margens do rio Pelotas, nos municípios de Anita Garibaldi (SC) e Pinhal da Serra (RS). Desde maio de 2001 são realizadas, sistematicamente, coletas de sementes e mudas das espécies existentes no local, a elaboração de exemplares de plantas conservadas e a produção de mudas a partir das sementes coletadas;A partir de maio de 2002 o salvamento da flora estendeu suas atividades para toda a área do futuro reservatório, passando a contar com a instalação de um Laboratório de Botânica junto a um viveiro de propagação de mudas, no município de Campo Belo do Sul/SC. A equipe responsável pelo trabalho é composta por biólogos, engenheiros agrônomos e engenheiros florestais, técnicos e auxiliares, incluindo consultores doutores especialistas nos diversos tipos de fauna e flora encontrados na área de influência do empreendimento;A fauna também foi contemplada nos estudos que embasaram a elaboração do PBA. Desde o ano de 2002 a empresa BOURSCHEID S.A, com sede em Porto Alegre, executa as atividades de monitoramento de fauna e estudos de capacidade de suporte nas áreas de remanescentes florestais contíguos ao reservatório (trabalho em andamento desde junho de 2002); de salvamento de fauna durante a fase de execução da supressão de vegetação e de salvamento de fauna durante a fase de enchimento do lago;Antes da emissão da Licença de Operação, concedida em 4 de julho de 2005, tanto a 4a Câmara do Ministério Público Federal, como o corpo técnico do Ibama, procederam a uma rigorosa verificação da qualidade destes programas, aprovando-os com pequenos ajustes, e recomendando que os mesmos prosseguissem nas demais etapas do empreendimento, durante e após o enchimento do lago; O funcionamento da UHE Barra Grande, que recebeu mais de R$ 1 bilhão em investimentos, é considerado essencial na garantia do abastecimento de energia elétrica do país, e fator decisivo, segundo as autoridades federais, para dar suporte ao crescimento econômico do país. A usina foi licenciada dentro das mais rígidas normas legais e ambientais definidas aos empreendimento hidrelétricos no país.

Por Redação ((o))eco
16 de agosto de 2005

Industrialização do Pantanal

De Débora Calheiros Prezado(a) Sr(a),Solicito divulgação em seu jornal eletrônico do nosso questionamento em relação ao projeto de industrialização que os governos federal, estadual e municipal da região de Corumbá/Ladário (MS) pretendem fazer no meio do Pantanal, ao lado do rio Paraguai.A primeira iniciativa deste projeto é a instalação de uma usina Termoelétrica cuja Audiência Pública será realizada segunda-feira próxima 15/08 na cidade de Corumbá (vide abaixo). Nós questionamos a localização, em plena área urbana, com riscos de explosão (!!!), embora mínimos, e de aumento de poluição do ar por gases tóxicos (NOx, SOx, Ozônio, etc. além da contaminação por mercúrio no gás boliviano). Além disso essa Termo seria a base para o projeto de industrialização da região como forma de desenvolver a região. Contudo as indústrias previstas são extremamente poluidoras: siderúrgicas, e gás-químicas= fertilizantes e plásticos) e o Pantanal é considerado Patrimônio Nacional e Patrimônio da Humanidade...Para maiores informações acessema página da ONG ECOA- Ecologia em Ação. Atenciosamente,

Por Redação ((o))eco
15 de agosto de 2005

Uso do álcool etílico como combustível aeronáutico

De Wilson Cavalcanti São José dos Campos, SPCaro Manoel Francisco:Na semana passada (3 e 4 de agosto), assisti ao "1o. Seminário sobre o uso do álcool etílico (AEHC96) como combustível aeronáutico - Oportunidades e Perspectivas ", no CTA em São José dos Campos, SP. Uma idéia muito feliz, discutidu-se uma pauta interessante sobre a o tema (veja-o completo), que tem tudo a ver com aviação agrícola e aviação geral, mas muito também com o meio ambiente.A substituição da gasolina de aviação pelo álcool etílico como combustível (de fonte renovável) a mover a frota de aeronaves pulverizadoras de insumos agrícolas sobre as nossas plantações significará eliminar a deposição de chumbo que é feita sistematicamente pelas aeronaves atuais, movidas a gasolina. O chumbo tetraetila, já eliminado na gasolina automotiva (onde foi substituído pelo álcool) continua presente na gasolina de aviação para lhe garantir a octanagem mínima requerida pelos motores aeronáuticos.Na verdade, a utilização do álcool como combustível da aviação agrícola já se faz de forma "informal" em boa parte da frota de aviões agrícolas em operação. Devido ao alto preço da gasolina de aviação (quase 4 vezes o do álcool), os operadores simplesmente partiram para conversões por conta e risco, sem o processo de homologação que é obrigatório para qualquer alteração em uma aeronave, quanto mais em seu grupo motopropulsor...Essas conversões são absolutamente ilegais. E são um grande abacaxi na mão das autoridades, porque, se de um lado elas não podem aceitar essa ilegalidade, interditar toda a frota convertida informalmente para o álcool - a reação prevista na Lei - significaria um dano econômico considerável ao país, pois as grandes safras que vêm garantindo os grandes superavits de nossa balança de pagamento têm contado com a ajuda da aviação agrícola, boa parte dela operando ilegalmente...No seminário se discutiu isto e muito mais. A opção pelo álcool é, para o nosso país uma boa saída, as vantagens são muitas em face de alguns poucos obstáculos, todos passíveis de serem resolvidos ou ao menos mitigados. Há um projeto em estruturação pelo BNDEs que incentivará a busca de soluções para os atuais aviões "ilegais" e que poderá resultar em grande incentivo à aviação geral. Há uma aeronave nacional já fabricada com propulsão a álcool. Estamos na vangurda mundial nesse campo!Os resultados das discussões no seminário certamente permitirão algumas ações que acelerarão a adoção do álcool na aviação argrícola e geral. Vamos ver como isso se dará.Um abraço,

Por Redação ((o))eco
12 de agosto de 2005