Medo do Mato

De Lilian Zamboni - BrasíliaSenhor Editor:Já ficou demodê falar das crianças da cidade que não conhecem um pedaço de terra, uma plantação, uma criação de animal... E se assustam quando vêem aquele animal de dois pés, cheio de penas, a bicar o chão... Mas não é nem um pouco fora de moda falar do medo do mato, tanto tratando-se de adultos quanto de crianças... Preocupa-me principalmente quando isso ocorre junto a crianças e jovens, que, a permanecer a toada, vão crescer sem a chance de conhecerem o que é que o mato tem. E, quiçá, sem a consciência ecológica que deveriam adquirir desde cedo. A coluna da Maria Tereza desta semana trata, portanto, de um tema que deveria estar presente em todo planejamento escolar sério e compromissado com a educação ambiental. Bom seria se a coluna pudesse ser lida em toda escola e divulgada junto ao maior número possível de professores e agentes de educação! Parabéns à Maria Tereza por ter trazido à baila, de forma tão cativante, tema que serve ao mesmo tempo de alerta e de orientação para muitos pais e professores.

Por Redação ((o))eco
10 de novembro de 2004

Conhecimento

De Marcia SeixasPrezados Todos, Meu nome é Marcia Seixas, bióloga, e fiquei muito feliz ao tomar conhecimento deste site através do Boletim mensal dos Amigos do Jardim Botânico. Realmente adorei, e desejo a todos muita prosperidade em todas as abordagens e desafios. Parabéns.

Por Redação ((o))eco
5 de novembro de 2004

Usina nuclear

De Eduardo M. CavalcantiMe dá uma dor no coração toda vez que leio uma notícia ou presencio a destruição do meio ambiente. Uma usina hidrelétrica apesar de não gerar poluição na sua operação quase sempre é uma facada na natureza por causa do alagamento de áreas ricas em vida. Energia gerada por queima de gás ou óleo produz uma baita poluição. Fala-se muito contra o uso de energia nuclear, mas creio que ela pode ser explorada de forma limpa e racional, com o uso de tecnologia aperfeiçoada.Eis talvez um exemplo: http://www.adn.com/front/story/4214182p-4226215c.htmlO que vocês acham?Abraço

Por Redação ((o))eco
5 de novembro de 2004

Lições dos transgênicos

De Camila V. de Andrade L. Prezado Prof. Paulo Bessa,Dirijo-me à V. Exa. como um discípulo o faz ao seu mestre, por muito estudar suas conceituadas lições acerca do Direito Ambiental. Sou estudante de Direito e pesquisadora (ainda que as pesquisas das Instituições particulares sejam um tanto quanto incipientes) da efetividade da Ação Civil Pública como garantia dos Direitos Ambientais. Momento em que tive a oportunidade de ter o primeiro contato com os escritos do ilustre professor.Fazendo uma visita ao site O eco - o qual aproveito para parabenizar os editores pela brilhante iniciativa - deparei-me com um artigo do ilustre professor que me incomodou. No artigo Lições Gaúchas, no qual expõe a luta dos produtores de soja transgênicas no Sul, concordo que lições temos a aprender com os sulistas, sobretudo quanto à forma pacífica e ordeira de conduzir a situação da soja. No entanto no referido artigo, o professor debate o princípio da precaução sob uma ótica que discordo.Também discordo de resistências ativistas não fundamentadas, mas não entendo a invocação do princípio mencionado como ausência de fundamentação. Entendo que nós seres humanos temos uma dificuldade sobrenatural de lidar com aquilo que não dominamos, e está aí um dos principais obstáculos do Direito Ambiental, pois "pagaremos para ver". E, se princípios emanassem de análises fáticas não seriam princípios e sim constatações, no qual peço data venia para reportar-me à uma citação do i. profº Miguel Reale, que diz: "A civilização tem isto de terrível: o poder indiscriminado do homem abafando os valores da natureza.Se antes recorríamos a esta para dar uma base estável ao Direito (e, no fundo, essa é a razão do Direito Natural), assistimos, hoje, a uma trágica inversão, sendo o homem obrigado a recorrer ao Direito para salvar a natureza que morre" e porque não recorrermos exatamente ao Direito Natural para nos orientar quanto à efetividade de normas dogmáticas para socorrermos o Direito à vida? E, em especial quanto ao princípio da precaução, jamais poderíamos imaginar que o corte de uma árvore, ou milhares (para soar menos radical) interfeririam na sincronia dos ciclos de criaturas interdependentes, refletindo indiretamente no nosso modo de vida. Passamos anos sem ter conhecimento de tal fato, e se hoje o temos não é porque o dano ambiental já nos incomoda diretamente, mas sim por que o pensamento preservacionista evoluiu e muito.Sabemos que não estamos falando de fatos previsíveis, e sim de não sabermos a dimensão do nevoeiro nem tão pouco a gravidade da doença, mas, muito mais relevante do que isso, estamos falando da extensão das consequências imprevisíveis para além, e muito além, da culpabilidade do causador.Até porque se possibilidade houvesse de sabermos que o nevoeiro permitiria um grau de visibilidade trafegável, permitindo-nos a cautela, estaríamos diante do princípio da Prevenção. Outro princípio informador do Direito Ambiental, que difere epistemologicamente do primeiro. Não acha?Talvez o princípio da Precaução deveria ser informado pela máxima Shakespeariana na qual há mais coisas entre o céu e a terra do que julga nossa vã filosofia.Entendo o princípio da precaução como um marco para o Direito Ambiental. Sem pretender entendê-lo como um freio para o desenvolvimento, sua interpretaçãodeve ir para além de regras hermenêuticas e adentrar princípios informadores do Direito Natural.Perdoe tamanha audácia.Reitero votos da mais elevada estima e distinta consideração, na ansiedadedeler novamente sua coluna.Um grande abraço

Por Redação ((o))eco
5 de novembro de 2004

Liminar de Barra Grande

De Camila V. de Andrade L. Prezado Rafael,Tenho a satisfação de comungar com você a pretensão de especializar em Direito Ambiental. Não tive a oportunidade de ter acesso a liminar concedida no caso de Barra Grande, mas, sinto-me satisfeita com a atitude do ilustre magistrado, até porque sei que o judiciário do sul do país encontra-se realmente avançado em matéria de Direito Ambiental, uma prerrogativa cultural, o que já não acontece em nossa região. Muito temos por aprender. Parabéns pelo artigo.Abraços

Por Redação ((o))eco
5 de novembro de 2004

Maria Tereza Pádua

De Niéde Guidon     Presidente da Fundação Museu do Homem Americano (FUMDHAM)Senhores,Como não tenho o e-mail dela por favor passem a ela meus parabéns pelo excelente artigo! E digam também que aqui a situação é catastrófica, com invasões na periferia do Parque, o corredor ecológico que deveria ser criado entre Serra da Capivara e Serra das Confusões invadido, desmatamentos, a zona de maior biodiversidade do Nordeste sendo invadida!Desta vez vão acabar com tudo!

Por Redação ((o))eco
4 de novembro de 2004

Textos excelentes

De Roberto Trogianni     SEMA de Pirenópolis - GOPrezado Sr. EDITOR, Queremos cumprimentar as excelentes publicações neste site, dos textos da Dra. Maria Tereza Jorge Pádua, onde verificamos sua grande preocupação com as questões ambientais e as ações pertinentes ao desenvolvimento sustentável.

Por Redação ((o))eco
1 de novembro de 2004

Os automóveis e o meio ambiente

De Leandro Alves     Repórter - Agência AutoData - São Paulo Caros amigos de O Eco,Acompanho com grande interesse e admiração as contundentes reportagens publicas no site. E de clicar ali e acolá acabei encontrando o tema Dramas da Combustão de 17.09.2004, quando vocês abordaram o tema em que sou especialista. Atuo há sete anos como jornalista especializado em automóveis e nos últimos dois tenho pesquisado e publicado várias matérias que envolvem a relação meio ambiente indústria automotiva. E nesse campo, tenho muitos esclarecimentos a prestar. Sérgio, benzina, o combustível que você associou ao benzeno é nada mais que a tradução para o espanhol da gasolina. Provavelmente essa palavra foi usada para diferenciar a nossa gasolina, que recebe pouco mais de 20% de álcool (e sabe lá o que mais) da gasolina consumida nos países da América do Sul, pura, sem nenhum aditivo. Portanto, o tetrafuel da Fiat – que não é da Fiat, mas da Magneti Marelli, que desenvolveu a tecnologia – poderá ser exportado, enquanto os bicombustíveis serão comercializados apenas no Brasil.Marcos e Sérgio, não se incomodem com o desenvolvimento de tecnologias limpas fora do Brasil enquanto consumimos gasolina e álcool em qualquer proporção e também GNV (Gás Natural Veicular) a próxima moda a ganhar força nos próximos, talvez já em 2005. As montadoras gastaram bilhões de dólares em desenvolvimento de combustíveis limpos, células de combustível, hidrogênio, motores elétricos sem, em nenhum dos casos, apresentar projeto viável. Até agora nenhum veículo conseguiu se desvincular do motor a combustão a gasolina. Toyota Prius e Honda Insight rodam com gasolina, não? E quando estão em alta velocidade ou rodam sem parar mais de 300 km só o combustível mineral dá conta. Legal, no trânsito urbano eles podem liberar água pelo escapamento, mas para os Estados Unidos o benefício ainda é muito pequeno e, portanto, inviável. Só na Califórnia essa tendência tem se confirmado. Por aqui, nem pensar. Bom, mas o que interessa é o potencial do Brasil nessa área de combustíveis. O GNV – que polui pouco menos que a gasolina mas nesse particular há um avanço – ganhará escala. E consumimos menos da metade do GNV que compramos da Bolívia, sem falar nas reservas na bacia de Santos. O álcool, apesar de sua produção avançar sobre as florestas e as queimadas aumentarem o efeito estufa, ainda assim, essa opção vem ganhando mercado interno e admiradores fora do Brasil. Japão e Austrália, dentre outros países, poderão comprar álcool brasileiro para misturar na gasolina. A evolução dos motores – tecnologia desenvolvida no Brasil – permitirá esse blend. E não faltará álcool no Brasil, podem apostar. Sem falar no mais baixo nível de emissões do álcool comparado com qualquer outro combustível. Entretanto, minha aposta para o futuro próximo chama-se biodiesel, assunto que vocês já abordaram em O Eco, mas que ainda está longe de se esgotar. Só para mostrar o potencial desse combustível cito o pequi, uma oleaginosa que cresce como mato no cerrado. Ele e o dendê têm o maior potencial de gerar biodiesel em quantidade que o Brasil não precisaria mais utilizar o diesel mineral. Tem muita gente - leia-se matrizes das montadoras - de olho em nossas oleaginosas. E não se esqueçam que o País é movido a diesel. Caminhão só roda com diesel. E pode, sim, beber boa quantidade de biodiesel sem reclamar, garantem - em off - os fabricantes de motores. Poderia sugerir a produção de várias pautas sobre esses e outros temas como: tecnologia automotiva associada ao meio ambiente, materiais “verdes” utilizados na produção e reciclagem no setor, outro assunto que ganhará força em breve. De qualquer forma, se avaliarem que minhas propostas não se alinham ao conteúdo de O Eco, espero ter colaborado para esclarecer a vocês algumas coisas que fazem parte do meu dia-a-dia. Continuem com o belo trabalho e desejo a Todos sucesso nessa empreitada. Grande abraço

Por Redação ((o))eco
28 de outubro de 2004

Parabéns

De André UraniDiretor Executivo do IETSInstituto de Estudos de Trabalho e SociedadeAcabo de dar uma navegada no site de vocês. Parabéns: ficou realmente muito bom!Um abraço,

Por Lorenzo Aldé
27 de outubro de 2004