Agradecimento

De Paulo Sergio E. de A. MoraesPrezados editores do O ECO,Venho por meio desta missiva agradecer aos Srs. pelos magníficos textos que estou tendo o privilégio de ler em vosso site, principalmente os produzidos pela Sra. Maria Tereza Jorge Pádua, que demonstra grande ciência em matéria de conhecimento de nossa terra e com a qualidade de não ser pedante. Gostaria de fazer uma sugestão: os Srs. poderiam articular com alguma emissora de rádio a realização de um programa sobre meio ambiente, que tal?

Por Redação ((o))eco
10 de setembro de 2004

Cães…

De Fabio SantosParabéns pela matéria, gostaria muito de ver a reação das pessoas donasde cães. Numa sociedade onde se fazem festas de aniversário para cachorros, com bolo, convidados de quatro patas e tudo que tem direito (acho que vou abrir uma empresa de animação de festas caninas) e na sua porta um ser humano passa

Por Redação ((o))eco
9 de setembro de 2004

Meio ambiente

De Eugênio Maria Tereza,Dói na alma o que você conta.Trabalho há 30 anos na recuperação de uma parcela pequeníssima do cerrado no DF, 70 ha. protegendo nascentes de água e controlando as águas da chuva com barramentos em forma de arcos romanos. Sei quanto é lenta a reconstituição do tecido orgânico depois de tantas funestas agressões.Enquanto se fala em meio ambiente nunca se chegará ao ambiente total. Vale o tracadilho.Obrigado pela avaliação. Lutar é preciso.Humanamente,

Por Redação ((o))eco
3 de setembro de 2004

Sacrifício sobre rodas

De Claudio CidAdorei sua reportagem sobre os jipes Defender, e aproveitando ogancho gostaria de sugerir-lhe que aborde sobre um assunto que atualmenteparece passar despercebido na pauta atual dos jornais e publicações dogênero. Diariamente assistimos aos ônibus do sistema de transporte coletivodespejarem verdadeiros blocos de fumaça sobre as ruas, e eu, assim como amaioria dos cidadãos que pagam imposto e têm a desagradável tarefa deanualmente levar seus carros à vistoria anual do Detran (que pelo menos aquino Rio de Janeiro é motivo de suplício) pergunta-se por que os coletivos nãopassam pelo controle de emissão de poluentes?!?!?!? Será que nós,proprietários de veículos de pequeno porte, é que somos os REAIS responsáveispela poluição? Ou o governo fecha os olhos (o que não seria fato novo...)às grandes empresas?

Por Redação ((o))eco
27 de agosto de 2004

Salvar baleias!

De Jordan Paulo WallauerVeterinário - IBAMA Li a matéria do Hélio Muniz sobre salvamento de baleias e gostaria de fazer um comentário. Há poucos anos uma baleia jubarte, meio envolvida em trapos de redes de pesca, encalhou na praia, no Estreito, entre a Ilha de Santa Catarina e o continente. Como técnico do IBAMA (sou Veterinário), fui chamado para avalar o que se podia fazer. Minha esposa, também técnica do Instituto, participou do resgate. Com ajuda de populares, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Ambiental, logramos, sem muito esforço, devolvê-la a águas mais profundas. No período em que parte do corpo do animal ficou fora d'água, mantivemos a mesma coberta por lençóis molhados. Tudo o que fizemos além disso foi mantê-la no local até que a maré subisse e a livramos das redes. Dois dias após a mesma baleia encalhou outra vez, na Praia de Jurerê, e outra vez fomos chamados, e mais uma vez populares, bombeiros e policiais ambientais participaram da operação sob nosso comando. Encontramos a baleia em águas muito rasas, com cerca de 1/2 corpo fora d'água. A maré estava baixando ainda mais. Constatamos que uma rede ainda enlaçava a nadadeira direita na parte imediatamente posterior à cauda. Enquanto cortávamos a rede, imediatamente começamos a cavar sob o mesmo, para evitar que o peso do corpo do animal (avaliamos em cerca de 9 toneladas) comprimisse os pulmões, de tal forma que em menos de duas horas conseguimos manter o cetáceo em uma espécie de piscina, com menos de 1/3 do corpo fora d'água, desta vez sem a necessidade de cobrí-la com lençóis, pois já se fazia noite. Enquanto esperávamos a maré subir e verificando que as ondas só empurrariam a baleia para a praia, buscamos peças de um pier flutuante que estava armazenado em uma marina, e com eles construímos duas balsas. Sobre essas balsas montamos uma estrutura improvisada, de madeira de construção (essas que apoiam lajes em processo de concretagem) de maneira a evitar que, uma vez postas em torno da baleia, e puxadas por um rebocador do corpo de bombeiros, não comprimissem o seu corpo. Postas as duas balsas, uma a cada lado do corpo do cetáceo, elaboramos uma espécie de cama, trançando mangueiras de incêndio por baixo do animal que foram amarradas nas balsas. O trabalho todo levou umas 10 horas, tempo em que nunca se deixou de tirar areia de baixo da jubarte, mesmo com a maré subindo. Com a maré alta, a estrutura toda, com a baleia em seu interior, foi puxada pelo rebocador, enquanto tentávamos remover areia à sua frente, formando um caminho, pouco mais profundo, por onde a passagem era facilitada. O animal só foi liberto a umas duas milhas da praia, tendo saído da estrutura nadando normalmente e, logo após, dando um mergulho profundo. Ou seja, tecnologia há para desencalhar baleias, conhecimento e técnicos o próprio IBAMA tem. Só não se entende por que, neste último caso ocorrido no Rio de Janeiro e em alguns casos anteriores acontecidos posteriormente ao trabalho acima relatado (e que, na época, teve ampla divulgação na mídia), jamais foram utilizados.

Por Redação ((o))eco
23 de agosto de 2004

Jornalismo consciente

De Manoela Meyer Estou encantada com o site!Faço Ecologia na Unesp de Rio Claro, em São Paulo.Mas a minha ambição de atuação é me especializar em jornalismo, e, aocontrário de muitos cientistas, não ficar retida em um círculo vicioso dejornalistas/cientistas que só escrevem para outros cientistas.O que é isso? Ultrapassar essa barreira é complicado, quando se estáconstantemente rodeada por pessoas especialistas, e não leigos, noassunto.Espero, sinceramente, que os ideais e as idéias do grupo de "O Eco" não serestrinjam.Alcancem principalmente aqueles que nem sequer supõem que existam essesconhecimentos. Por que a eles não falta interesse!Se precisarem de contribuição, podem contar comigo!

Por Redação ((o))eco
21 de agosto de 2004

Impacto ambiental do governo Lula III

De Israel Klabin (Presidente da FBDS - Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável) Prezada Maria Teresa, O seu artigo publicado no "O ECO", de 4 de agosto de 2004, produziu uma corrente de solidariedade em volta de suas críticas e obrigou a todos nós, que há tantos anos vimos trabalhando na área de meio ambiente, um despertar de consciência.  Isto nos levou a uma análise que em muitos pontos condiz com o que você pensa; em outros pontos, eu acrescentaria outra leva de preocupações que, apesar de não estarem expressas em seu artigo, tenho a certeza de que também são suas. 1. Estou inteiramente de acordo que a integração sociedade civil + universo acadêmico e científico + instituições governamentais deva ser a base de uma política ambiental sadia e eficiente.  Para isso acreditamos que o sistema de governança e o processo decisório dentro do CONAMA precisam ser mais bem elaborados para tornarem-se mais eficientes.  Estamos de acordo que devemos fazer uma muralha de defesa em volta do CONAMA, sem o qual a maior parte dos programas e projetos, que atingem a sociedade como um todo, não se efetivaria e interesses espúrios e destrutivos sobre o nosso acervo ambiental nacional invadiriam e destruiriam o que ainda nos resta. 2. Você, melhor do que ninguém, deve estar lembrada de que o IBAMA foi criado pela fusão de "alhos com bugalhos", "óleos com escólios" e "ulhos com esbulhos". A fusão de órgãos como IBDF, SEMA, SUDEHEVEA, SUDEPE surtiu efeitos contraditórios à sua proposta, fazendo com que a missão fundamental de preservação da nossa biodiversidade e da eficácia de projetos de sustentabilidade, em termos de floresta, pesca e de recursos naturais, se perdesse no espaço e não conseguisse ser efetivada.  Apesar disso, o IBAMA merece elogios pelo esforço dos seus agentes, a quem não são dados os recursos e ferramentas necessários à sua função. 3. Nós, aqui na FBDS, temos lutado para conseguir efetivar os diversos projetos com recursos alocados já há muito tempo pelos bancos multilaterais de desenvolvimento.  O Programa do Pantanal, o PPG7 e tantos outros esbarram na ridícula regra que, sendo imposta de fora para dentro, obriga o Governo a congelar esses fundos, com a desculpa de que já foi atingido o nível de endividamento do país, e portanto não podem ser liberados, outrossim levaríamos um puxão de orelhas do FMI e de outras múmias do sistema financeiro e internacional.Não me lembro de que tenha havido esforços substantivos dos negociadores brasileiros para mudar esse constrangimento sobre créditos disponíveis e não utilizados.  Creio, mesmo, que isso não está entre as prioridades governamentais, o que é uma pena. 4. Como sabemos, a distribuição de poder vem junto com atribuições e recursos orçamentários para implementar sua missão.  No entanto, atualmente existe uma enorme aberração funcional na área de meio-ambiente por falta de foco, de atribuições específicas e a opção do Ministério por aquilo que chamam de "internalização de saber e fazer". Ignora-se a necessidade fundamental do próprio conceito de ação sobre o meio-ambiente, que é a profunda integração entre governo, instituições científicas e, sobretudo, a sociedade civil. Exemplo pungente é a atribuição ao Ministério de Meio-Ambiente da área de florestas plantadas. É óbvio que isso deveria estar no âmbito do Ministério da Agricultura e não no Ministério do Meio-Ambiente. Indo mais além, temos profundas dúvidas quanto à necessidade de termos um Ministério do Meio-Ambiente dentro do formato atual. Aquilo que nós esperamos desse é que seja um órgão regulador e fiscalizador. Florestas plantadas não têm nada a ver com conservação, preservação ou uso sustentável de florestas nativas.  O Ministério certo onde deveriam estar as "florestas plantadas" deveria ser seguramente o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Em cada um dos Ministérios deveria haver uma Secretaria de Meio-Ambiente que implementasse em sua área de ação os regulamentos e a legislação ambiental. 5. Não vou me estender sobre todos os outros pontos que você levantou e com os quais nós, ambientalistas, nos solidarizamos.  No entanto, na sua avaliação sob a ação negativa do Governo na área ambiental, sugiro que seja acrescida a enorme desilusão de todos aqueles que trabalharam tão intensamente e tão competentemente na implementação da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Estamos todos com as mãos amarradas, boquiabertos com o inacreditável desmanche de tudo que foi criado.   A área de mudanças climáticas deu ao Brasil a liderança nas negociações das diversas COPs (Conference of the Parties). A Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima se reuniu algumas vezes, ignorando totalmente não apenas a sociedade civil, mas também tudo o que foi feito sobre ao assunto a partir de 1992. A presença ordenada e altamente competente do Brasil nas discussões internacionais nos colocou na liderança das discussões. Elas não estão terminadas. No entanto não sentimos que exista no governo a prioridade sobre esse assunto, que é possivelmente, em termos globais, o mais importante centro de discussão sobre políticas globais ambientais. A política energética do futuro será essencialmente voltada para a problemática das mudanças climáticas.  O Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas Gerais, que interligava a sociedade civil com a política nacional de mudança climática, foi desmantelado.  Até hoje não se sabe a quem se dirigir no Governo quando o assunto se refere a mudanças climáticas, florestas, energias alternativas e eficiência energética.  Todos esses vetores fundamentais são tratados hoje sem se levar em conta a participação organizada da parcela da sociedade civil dedicada ao meio-ambiente. Estamos inteiramente de acordo com você sobre a necessidade de salvaguardamos a importância emblemática da Ministra Marina Silva. Nós não cansamos de elogiá-lae eu diria mesmo promovê-la internacionalmente como uma bandeira brasileira de respeito e ética quanto ao meio-ambiente. Mais uma vez agradecemos a você ter tomado a iniciativa que, se der bons frutos, poderá vir a reintegrar os brasileiros que se dedicam ao meio-ambiente pessoalmente ou através de instituições diversas, na crença de um futuro melhor para nossa realidade e riqueza nacional.

Por Redação ((o))eco
18 de agosto de 2004

Extermínio de nossos bichos

De Prof. RobinsonUNESPAR Caro Editor Sou Prof. de Ecologia na UNESPAR e estamos organizando a Semana da Biologia. Ao ler o depoimento do Fernando Fernandez, vislumbrei que a participação do mesmo em nosso Evento seria extremamente interessante. Solicito a gentileza, se possível de repassar o email do Prof. Fernando para contatá-lo. Aproveito para parabenizar pelo trabalho no OECO, que com certeza passará a ser visitado pelo nossos academicos tbem Boa semana. Paz e saude

Por Redação ((o))eco
17 de agosto de 2004