Aviões no combate a incêndios
País precisa criar um sistema nacional de combate aéreo a incêndios florestais e urbanos, com a participação de órgãos públicos e da iniciativa privada. →
País precisa criar um sistema nacional de combate aéreo a incêndios florestais e urbanos, com a participação de órgãos públicos e da iniciativa privada. →
De Paulo Sergio E. de A. MoraesPrezados editores do O ECO,Venho por meio desta missiva agradecer aos Srs. pelos magníficos textos que estou tendo o privilégio de ler em vosso site, principalmente os produzidos pela Sra. Maria Tereza Jorge Pádua, que demonstra grande ciência em matéria de conhecimento de nossa terra e com a qualidade de não ser pedante. Gostaria de fazer uma sugestão: os Srs. poderiam articular com alguma emissora de rádio a realização de um programa sobre meio ambiente, que tal? →
De Fabio SantosParabéns pela matéria, gostaria muito de ver a reação das pessoas donasde cães. Numa sociedade onde se fazem festas de aniversário para cachorros, com bolo, convidados de quatro patas e tudo que tem direito (acho que vou abrir uma empresa de animação de festas caninas) e na sua porta um ser humano passa →
De Sérgio BrantMuito boa a 1a. parte da entrevista com o Almte. Ibsen. Parabéns pela iniciativa ! →
De Eugênio Maria Tereza,Dói na alma o que você conta.Trabalho há 30 anos na recuperação de uma parcela pequeníssima do cerrado no DF, 70 ha. protegendo nascentes de água e controlando as águas da chuva com barramentos em forma de arcos romanos. Sei quanto é lenta a reconstituição do tecido orgânico depois de tantas funestas agressões.Enquanto se fala em meio ambiente nunca se chegará ao ambiente total. Vale o tracadilho.Obrigado pela avaliação. Lutar é preciso.Humanamente, →
De Claudio CidAdorei sua reportagem sobre os jipes Defender, e aproveitando ogancho gostaria de sugerir-lhe que aborde sobre um assunto que atualmenteparece passar despercebido na pauta atual dos jornais e publicações dogênero. Diariamente assistimos aos ônibus do sistema de transporte coletivodespejarem verdadeiros blocos de fumaça sobre as ruas, e eu, assim como amaioria dos cidadãos que pagam imposto e têm a desagradável tarefa deanualmente levar seus carros à vistoria anual do Detran (que pelo menos aquino Rio de Janeiro é motivo de suplício) pergunta-se por que os coletivos nãopassam pelo controle de emissão de poluentes?!?!?!? Será que nós,proprietários de veículos de pequeno porte, é que somos os REAIS responsáveispela poluição? Ou o governo fecha os olhos (o que não seria fato novo...)às grandes empresas? →
De Jordan Paulo WallauerVeterinário - IBAMA Li a matéria do Hélio Muniz sobre salvamento de baleias e gostaria de fazer um comentário. Há poucos anos uma baleia jubarte, meio envolvida em trapos de redes de pesca, encalhou na praia, no Estreito, entre a Ilha de Santa Catarina e o continente. Como técnico do IBAMA (sou Veterinário), fui chamado para avalar o que se podia fazer. Minha esposa, também técnica do Instituto, participou do resgate. Com ajuda de populares, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Ambiental, logramos, sem muito esforço, devolvê-la a águas mais profundas. No período em que parte do corpo do animal ficou fora d'água, mantivemos a mesma coberta por lençóis molhados. Tudo o que fizemos além disso foi mantê-la no local até que a maré subisse e a livramos das redes. Dois dias após a mesma baleia encalhou outra vez, na Praia de Jurerê, e outra vez fomos chamados, e mais uma vez populares, bombeiros e policiais ambientais participaram da operação sob nosso comando. Encontramos a baleia em águas muito rasas, com cerca de 1/2 corpo fora d'água. A maré estava baixando ainda mais. Constatamos que uma rede ainda enlaçava a nadadeira direita na parte imediatamente posterior à cauda. Enquanto cortávamos a rede, imediatamente começamos a cavar sob o mesmo, para evitar que o peso do corpo do animal (avaliamos em cerca de 9 toneladas) comprimisse os pulmões, de tal forma que em menos de duas horas conseguimos manter o cetáceo em uma espécie de piscina, com menos de 1/3 do corpo fora d'água, desta vez sem a necessidade de cobrí-la com lençóis, pois já se fazia noite. Enquanto esperávamos a maré subir e verificando que as ondas só empurrariam a baleia para a praia, buscamos peças de um pier flutuante que estava armazenado em uma marina, e com eles construímos duas balsas. Sobre essas balsas montamos uma estrutura improvisada, de madeira de construção (essas que apoiam lajes em processo de concretagem) de maneira a evitar que, uma vez postas em torno da baleia, e puxadas por um rebocador do corpo de bombeiros, não comprimissem o seu corpo. Postas as duas balsas, uma a cada lado do corpo do cetáceo, elaboramos uma espécie de cama, trançando mangueiras de incêndio por baixo do animal que foram amarradas nas balsas. O trabalho todo levou umas 10 horas, tempo em que nunca se deixou de tirar areia de baixo da jubarte, mesmo com a maré subindo. Com a maré alta, a estrutura toda, com a baleia em seu interior, foi puxada pelo rebocador, enquanto tentávamos remover areia à sua frente, formando um caminho, pouco mais profundo, por onde a passagem era facilitada. O animal só foi liberto a umas duas milhas da praia, tendo saído da estrutura nadando normalmente e, logo após, dando um mergulho profundo. Ou seja, tecnologia há para desencalhar baleias, conhecimento e técnicos o próprio IBAMA tem. Só não se entende por que, neste último caso ocorrido no Rio de Janeiro e em alguns casos anteriores acontecidos posteriormente ao trabalho acima relatado (e que, na época, teve ampla divulgação na mídia), jamais foram utilizados. →
De Manoela Meyer Estou encantada com o site!Faço Ecologia na Unesp de Rio Claro, em São Paulo.Mas a minha ambição de atuação é me especializar em jornalismo, e, aocontrário de muitos cientistas, não ficar retida em um círculo vicioso dejornalistas/cientistas que só escrevem para outros cientistas.O que é isso? Ultrapassar essa barreira é complicado, quando se estáconstantemente rodeada por pessoas especialistas, e não leigos, noassunto.Espero, sinceramente, que os ideais e as idéias do grupo de "O Eco" não serestrinjam.Alcancem principalmente aqueles que nem sequer supõem que existam essesconhecimentos. Por que a eles não falta interesse!Se precisarem de contribuição, podem contar comigo! →
De Israel Klabin (Presidente da FBDS - Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável) Prezada Maria Teresa, O seu artigo publicado no "O ECO", de 4 de agosto de 2004, produziu uma corrente de solidariedade em volta de suas críticas e obrigou a todos nós, que há tantos anos vimos trabalhando na área de meio ambiente, um despertar de consciência. Isto nos levou a uma análise que em muitos pontos condiz com o que você pensa; em outros pontos, eu acrescentaria outra leva de preocupações que, apesar de não estarem expressas em seu artigo, tenho a certeza de que também são suas. 1. Estou inteiramente de acordo que a integração sociedade civil + universo acadêmico e científico + instituições governamentais deva ser a base de uma política ambiental sadia e eficiente. Para isso acreditamos que o sistema de governança e o processo decisório dentro do CONAMA precisam ser mais bem elaborados para tornarem-se mais eficientes. Estamos de acordo que devemos fazer uma muralha de defesa em volta do CONAMA, sem o qual a maior parte dos programas e projetos, que atingem a sociedade como um todo, não se efetivaria e interesses espúrios e destrutivos sobre o nosso acervo ambiental nacional invadiriam e destruiriam o que ainda nos resta. 2. Você, melhor do que ninguém, deve estar lembrada de que o IBAMA foi criado pela fusão de "alhos com bugalhos", "óleos com escólios" e "ulhos com esbulhos". A fusão de órgãos como IBDF, SEMA, SUDEHEVEA, SUDEPE surtiu efeitos contraditórios à sua proposta, fazendo com que a missão fundamental de preservação da nossa biodiversidade e da eficácia de projetos de sustentabilidade, em termos de floresta, pesca e de recursos naturais, se perdesse no espaço e não conseguisse ser efetivada. Apesar disso, o IBAMA merece elogios pelo esforço dos seus agentes, a quem não são dados os recursos e ferramentas necessários à sua função. 3. Nós, aqui na FBDS, temos lutado para conseguir efetivar os diversos projetos com recursos alocados já há muito tempo pelos bancos multilaterais de desenvolvimento. O Programa do Pantanal, o PPG7 e tantos outros esbarram na ridícula regra que, sendo imposta de fora para dentro, obriga o Governo a congelar esses fundos, com a desculpa de que já foi atingido o nível de endividamento do país, e portanto não podem ser liberados, outrossim levaríamos um puxão de orelhas do FMI e de outras múmias do sistema financeiro e internacional.Não me lembro de que tenha havido esforços substantivos dos negociadores brasileiros para mudar esse constrangimento sobre créditos disponíveis e não utilizados. Creio, mesmo, que isso não está entre as prioridades governamentais, o que é uma pena. 4. Como sabemos, a distribuição de poder vem junto com atribuições e recursos orçamentários para implementar sua missão. No entanto, atualmente existe uma enorme aberração funcional na área de meio-ambiente por falta de foco, de atribuições específicas e a opção do Ministério por aquilo que chamam de "internalização de saber e fazer". Ignora-se a necessidade fundamental do próprio conceito de ação sobre o meio-ambiente, que é a profunda integração entre governo, instituições científicas e, sobretudo, a sociedade civil. Exemplo pungente é a atribuição ao Ministério de Meio-Ambiente da área de florestas plantadas. É óbvio que isso deveria estar no âmbito do Ministério da Agricultura e não no Ministério do Meio-Ambiente. Indo mais além, temos profundas dúvidas quanto à necessidade de termos um Ministério do Meio-Ambiente dentro do formato atual. Aquilo que nós esperamos desse é que seja um órgão regulador e fiscalizador. Florestas plantadas não têm nada a ver com conservação, preservação ou uso sustentável de florestas nativas. O Ministério certo onde deveriam estar as "florestas plantadas" deveria ser seguramente o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Em cada um dos Ministérios deveria haver uma Secretaria de Meio-Ambiente que implementasse em sua área de ação os regulamentos e a legislação ambiental. 5. Não vou me estender sobre todos os outros pontos que você levantou e com os quais nós, ambientalistas, nos solidarizamos. No entanto, na sua avaliação sob a ação negativa do Governo na área ambiental, sugiro que seja acrescida a enorme desilusão de todos aqueles que trabalharam tão intensamente e tão competentemente na implementação da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Estamos todos com as mãos amarradas, boquiabertos com o inacreditável desmanche de tudo que foi criado. A área de mudanças climáticas deu ao Brasil a liderança nas negociações das diversas COPs (Conference of the Parties). A Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima se reuniu algumas vezes, ignorando totalmente não apenas a sociedade civil, mas também tudo o que foi feito sobre ao assunto a partir de 1992. A presença ordenada e altamente competente do Brasil nas discussões internacionais nos colocou na liderança das discussões. Elas não estão terminadas. No entanto não sentimos que exista no governo a prioridade sobre esse assunto, que é possivelmente, em termos globais, o mais importante centro de discussão sobre políticas globais ambientais. A política energética do futuro será essencialmente voltada para a problemática das mudanças climáticas. O Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas Gerais, que interligava a sociedade civil com a política nacional de mudança climática, foi desmantelado. Até hoje não se sabe a quem se dirigir no Governo quando o assunto se refere a mudanças climáticas, florestas, energias alternativas e eficiência energética. Todos esses vetores fundamentais são tratados hoje sem se levar em conta a participação organizada da parcela da sociedade civil dedicada ao meio-ambiente. Estamos inteiramente de acordo com você sobre a necessidade de salvaguardamos a importância emblemática da Ministra Marina Silva. Nós não cansamos de elogiá-lae eu diria mesmo promovê-la internacionalmente como uma bandeira brasileira de respeito e ética quanto ao meio-ambiente. Mais uma vez agradecemos a você ter tomado a iniciativa que, se der bons frutos, poderá vir a reintegrar os brasileiros que se dedicam ao meio-ambiente pessoalmente ou através de instituições diversas, na crença de um futuro melhor para nossa realidade e riqueza nacional. →
De Prof. RobinsonUNESPAR Caro Editor Sou Prof. de Ecologia na UNESPAR e estamos organizando a Semana da Biologia. Ao ler o depoimento do Fernando Fernandez, vislumbrei que a participação do mesmo em nosso Evento seria extremamente interessante. Solicito a gentileza, se possível de repassar o email do Prof. Fernando para contatá-lo. Aproveito para parabenizar pelo trabalho no OECO, que com certeza passará a ser visitado pelo nossos academicos tbem Boa semana. Paz e saude →