Análises

Do Proálcool ao Biodiesel

De Gustavo FaleirosCaro MarcMeu nome é Gustavo Faleiros, sou jornalista, trabalhei nos últimos três anos no jornal Valor Econômico cobrindo os temas de meio ambiente. Estou agora em Londres (graças a uma bolsa do British Council) fazendo um mestrado em Política Ambiental no Kings College. Você não pode imaginar o quão agitado fiquei com seu último artigo, "Do Proálcool ao Biodiesel 2", conclamando acadêmicos a pesquisarem sobre o impacto da lavoura de cana durante o Proálcool. Esse é exatamente o meu tema de dissertação. Na verdade estou abordando o setor de cana-de-açúcar e suas interfaces "ambientais". Ou seja, depois de fazer um retrospecto dos impactos do Proálcool, tentando mostrar seus danos ocultos, vou me dedicar a discutir como toda a demanda mundial por commodities ambientais que está se formando, a crença nos créditos de carbono e no próprio etanol como produtos rentáveis no primeiro mundo, poderão ter ainda maior impacto sobre a paisagem e a sociedade brasileira.Meu caro, gostaria de lhe pedir, na medida das suas possibilidades, quaisquer indicações, além das que já citaste em seu artigo, que pudessem me ajudar a fazer esse retrospecto do Proálcool. Procuro exatamente dados de como se perderam florestas, corpos d'água e terras férteis sob o lema do combustível limpo.Obrigado por sua atenção e mais uma vez tenho que dizer que senti ter escolhido o tema certo ao ler o seu artigo.grande abraço

Lorenzo Aldé ·
29 de novembro de 2004 · 19 anos atrás
  • Lorenzo Aldé

    Jornalista, escritor, editor e educador, atua especialmente no terceiro setor, nas áreas de educação, comunicação, arte e cultura.

Leia também

Reportagens
30 de abril de 2024

Ambientalistas acusam multinacional japonesa de lobby contra a criação do Parna do Albardão

A denúncia foi levada ao MPF no Rio Grande do Sul com pedido de providências. Empresa de energias renováveis nega acusações e afirma não ser contra a proteção ambiental da área

Notícias
30 de abril de 2024

Plásticos são encontrados em corpos de botos-cinzas mortos

Estudo identifica microplásticos em todas as doze amostras de botos-cinzas mortos encontrados no Espírito Santo. Um resíduo de 19,22 cm foi retirado de um deles

Reportagens
30 de abril de 2024

Para salvar baleias, socorristas de México e EUA arriscam a própria vida

Registros de baleias presas em equipamentos de pesca estão crescendo na costa oeste do México, no Atlântico Norte e no resto do mundo — assim como os esforços para libertá-las

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.