Empacado

E o PAC sofre com mais uma baixa em sua busca pelo crescimento. Outra notícia do Estadão avisa que as ações de índios e agricultores que, na semana passada, fizeram um cordão de isolamento que impedia a passagem para o terreiro das obras da usina hidrelétrica de Estreito (MA) deram certo. A Justiça Federal em Imperatriz, Maranhão, determinou que as obras devem ser paralisadas até que novo estudo sobre o impacto do empreendimento na vida dos índios da região seja realizado. Caso a decisão não seja cumprida, o Consórcio Estreito de Energia, responsável pela obra, deverá pagar uma multa de 10 mil reais por dia.

Por Redação ((o))eco
24 de abril de 2007

Vilã

Pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, concluíram que desmatar a Amazônia para plantar soja é pior do que para criar gado. Segundo estudo publicado na revista Geophysical Research Letters, os campos de soja diminuem as chuvas em até quatro vezes mais do que as pastagens. Os experimentos que embasaram o trabalho foram realizados em Paragominas, no Pará.

Por Redação ((o))eco
24 de abril de 2007

Extrativismo insustentável

A Justiça de Guajará-Mirim, em Rondônia, pediu na semana passada a anulação dos contratos de compra e venda de madeira entre a associação de seringueiros da Reserva Extrativista Estadual do Rio Pacaás Novos e a madeireira Marcol Ltda. De acordo com um inquérito ainda em curso, o acordo prevê exploração em larga escala (o que é proibido), mesmo antes da aprovação do plano de manejo da reserva. Outros contratos semelhantes foram firmados por seringueiros e madeireiras nos municípios de Machadinho do Oeste e Costa Marques.

Por Redação ((o))eco
24 de abril de 2007

Conservacionismo estranho

Uma comissão de parlamentares mato-grossenses, entre os quais os de maior influência e poder no estado, foi para Brasília cobrar do ministro da Justiça, Tarso Genro, o que chamou de transparência nas demarcações, limitações e ampliações de terras indígenas em Mato Grosso. O deputado José Riva, do PP, que se diz conservacionista, declarou que algumas teses de preservação ambiental são burras porque não se pode frear o crescimento das regiões com a criação de reservas.

Por Redação ((o))eco
24 de abril de 2007

Pérolas

Só para variar, na carta preparada ao ministro da Justiça, os parlamentares dizem que a sociedade está apreensiva porque a demarcação de terras indígenas é promovida em uma redoma, sob o controle de “entidades estranhas”, com interesses nebulosos. Afirmam, com todas as letras, que a Funai é um órgão manipulado por tais instituições e, por isso, os processos de criação de terras indígenas devem passar pelo Congresso Nacional. Para eles, essas áreas, quando criadas, deveriam ser limitadas por cercas. Além dos parlamentares mais conhecidos, como Riva, Carlos Abicalil e o senador Jonas Pinheiro, participou da redação da carta de intenções Lorenzo Carrasco, organizador do livro “A máfia verde” – livro de cabeceira de todo ruralista na Amazônia.

Por Redação ((o))eco
24 de abril de 2007

Rios voadores

Uma nova fase do projeto Brasil das Águas, do casal Gerard e Maggi Moss, começa nesta terça-feira. A idéia agora é monitorar os chamados “rios voadores”, correntes de ar que levam umidade de norte a sul do país, responsáveis por boa parte das chuvas no sul e no sudeste. E descobrir quais são as conseqüências

Por Redação ((o))eco
24 de abril de 2007

Decisão mantida

Em um julgamento que durou cerca de 7 horas nesta segunda-feira, o desembargador Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal em Brasília, decidiu manter a decisão judicial de 1a instância que obriga a Cargill a fazer o Estudo de Impacto Ambiental de seu terminal graneleiro em Santarém, Pará. O EIA deve ser apresentado em 180 dias, e o juiz permitiu que o porto continue funcionando neste período.

Por Carolina Elia
23 de abril de 2007

Decisão mantida

Em um julgamento que durou 7 horas nesta segunda-feira, o desembargador Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal em Brasília, decidiu manter a decisão judicial de 1a instância que obriga a Cargill a fazer o Estudo de Impacto Ambiental de seu terminal graneleiro em Santarém, Pará. O EIA deve ser apresentado em 180 dias, e o juiz permitiu que o porto continue funcionando neste período.

Por Carolina Elia
23 de abril de 2007

Cabe recurso

A Cargill pode entrar com recursos ainda no próprio Tribunal Regional Federal solicitando julgamento com todos desembargadores e, em último caso, pode levar a disputa até o Supremo Tribunal de Justiça.

Por Carolina Elia
23 de abril de 2007

Emissão zero

Ao trocar o carro pela bicicleta você colabora diretamente para o equilíbrio do planeta. O exemplo dado por Paulo Moutinho, Diretor Científico do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia é simples. Se você tem um carro novo e roda 50 km por dia , seu carro emite quase quatro toneladas de gás carbônico por ano. Para uma frota de 700 mil veículos, o total seria de 2,8 milhões de toneladas anuais, o que equivale à derrubada e queima de quase 10.000 campos de futebol de florestas na Amazônia. Se, por acaso, você e seus vizinhos decidissem deixar o carro na garagem, a emissão calculada seria zero, o que reduziria a quantidade total de emissões na cidade, no país e no mundo.

Por Redação ((o))eco
23 de abril de 2007

Ameaça

O sagüi-de-Manaus (Saguinus bicolor), o guariba (Alouatta ululata) e o caiarara (Cebus kaapori)- espécies típicas do Maranhão e Pará -, o cuxiú-preto e o cuxiú (Chiropotes satanas e Chiropotes utahickae), estão criticamente em perigo. Pela seriedade das ameaças, o Comitê Internacional de Conservação e Manejo dos Primatas Amazônicos priorizou a elaboração de planos de ação que contemplem a conservação destas espécies. Instituído pelo Ibama em 2005, o comitê tem a função de identificar e propor medidas de manejo e conservação para 11 espécies de primatas relacionadas na lista oficial da fauna brasileira ameaçada.

Por Redação ((o))eco
23 de abril de 2007

Licenciamento

A partir desta terça-feira, uma série de protocolos será assinada pelo secretário Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, e pelos presidentes da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema), da Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (Serla) e da Fundação Instituto Estadual de Florestas (IEF), com a finalidade de descentralizar e agilizar o sistema de licenciamento ambiental do estado. A previsão é que processos que antes demoravam três anos para serem concluídos agora sejam analisados no máximo em três meses.

Por Redação ((o))eco
23 de abril de 2007