Me explica

E por falar em grupo de trabalho, na Bahia o governo estadual fez na segunda (26) a primeira reunião de representantes de várias secretarias para decidir a estratégia de como acompanhar as obras da transposição do rio São Francisco. A primeira medida será pedir que o Ibama explique os detalhes da licença de instalação concendida na última sexta-feira (23). Nas palavras do secretário de Recursos Hídricos do Estado, Júlio Rocha, o grupo quer a garantia de que a água será destinada ao consumo de populações carentes.

Por Redação ((o))eco
27 de março de 2007

Mistério no mar

Vinte e um dias após a aparição de 50 toneladas de peixes, mariscos e crustáceos mortos na baía de Todos os Santos, na região metropolitana de Salvador, o Centro de Recursos Ambientais (CRA) do estado ainda não descobriu os motivos da mortandade. Técnicos monitoram todas as praias do recôncavo baiano e sugerem que a contaminação de águas aconteceu por insumos químicos ou por algas tóxicas que provocam o fenômeno das marés vermelhas. O órgão ambiental do estado considera este o maior desastre ambiental da baía de Todos os Santos.

Por Redação ((o))eco
27 de março de 2007

Termoelétrica verde?

O município mato-grossense de Sinop quer instalar nos próximos meses uma usina termoelétrica movida a biomassa. A intenção é utilizar resíduos de todo tipo para produzir 20 MW/h de energia: desde o que está acumulado no lixão da cidade à restos de lavouras de soja, algodão, madeiras, serragem, etc. De acordo com o engenheiro Paulo Vinícius Capistrano, o uso de cerca de 20 mil toneladas por mês de biomassa reduzirá em 40% as emissões da usina. A ver.

Por Redação ((o))eco
27 de março de 2007

Quebra-galho oficial

Só para variar, as unidades do Ibama no interior de Mato Grosso estão sem telefone. As linhas estão cortadas desde janeiro. Enquanto os recursos para a solução do problema não aparecem, é graças ao skype que alguma comunicação continua existindo.

Por Redação ((o))eco
27 de março de 2007

Temeroso

A Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina e a Secretaria de Desenvolvimento Social firmaram um convênio com o qual dizem que vão promover desenvolvimento sustentável. E o primeiro passo é autorizar mais 36 municípios a emitir licenças para supressão de vegetação, de acordo com a legislação da Mata Atlântica, que permite corte em florestas em estágio médio de recuperação. Para o ambientalista Germano Woehl Jr, há enorme risco de matas virgens serem derrubadas, como se tivessem porte médio.

Por Redação ((o))eco
27 de março de 2007

De óleo a sabão

Cerca de 600 estudantes paranaenses terão a chance de assistir a transformação de óleo de cozinha em sabão, numa apresentação na secretaria estadual de meio ambiente. No Paraná, só existe uma empresa licenciada para destinar adequadamente os óleos de cozinha.

Por Redação ((o))eco
27 de março de 2007

Boi orgânico

A partir desta terça, o WWF começa uma parceria com o restaurante Via Sete, no Rio, que passará a distribuir folhetos da ong ao público. Além de poderem se associar ou fazer doações, os clientes terão a opção de escolher um prato 100% orgânico com a carne do boi trazida diretamente do projeto Pantanal pra Sempre, também da WWF. O projeto termina em um ano.

Por Redação ((o))eco
27 de março de 2007

O boom

Depois de Bush, é a vez do primeiro-ministro italiano Romano Prodi anunciar acordos bilaterais com o Brasil para produção de etanol e biodiesel. Em visita a São Paulo, na segunda-feira, Prodi prometeu investir 480 milhões de dólares na construção de quatro usinas de biodiesel tupiniquins nos próximos quatro anos. Segundo O Estado de São Paulo, é provável que, ao encontrar o italiano nesta terça-feira em Brasília, o presidente Lula anuncie também um convênio entre a Petrobras e a Ente Nazionale Idrocarburi (ENI) – a maior companhia de energia da Itália – para fabricar álcool na África.

Por Redação ((o))eco
27 de março de 2007

Do contra

O jornalista e ativista ambiental George Monbiot escreveu nesta terça-feira um artigo para o jornal The Guardian em que condena o uso de biocombustíveis no combate ao aquecimento global. Para o polêmico Monbiot, é melhor até usar petróleo. Os argumentos do jornalista estão relacionados à destruição de florestas na Indonésia e Malásia para plantação de palmeiras e produção de combustível. “O biodiesel do óleo de palmas afeta 10 vezes mais as mudanças climáticas do que o diesel comum”, diz. Ele argumenta que os países estão preocupados apenas com as emissões nacionais – fechando os olhos para os impactos em outros cantos do globo.

Por Redação ((o))eco
27 de março de 2007

Fazendo água

Em artigo publicado nesta terça-feira no Estadão, o secretário de meio ambiente de São Paulo, Xico Graziano, defende a cobrança pelo uso da água como forma de proteger os recursos hídricos. Acha que produtores rurais “conservacionistas”, que mantenham vegetação nativa em suas terras e, com isso, protejam mananciais, devem ser remunerados pelo serviço que prestam à sociedade. São “produtores de água”. “Parece utopia. Mas tal sistema funciona na cidade de Nova York. Lá, bebe-se água limpa sem tratamento químico. Os gringos pagam pela proteção das nascentes. E sai muito mais barato”, escreveu.

Por Redação ((o))eco
27 de março de 2007

Fato

No Sudoeste dos Estados Unidos, o aquecimento global é concreto. Em cidadezinhas nas montanhas do Arizona, por exemplo, que se orgulham de um clima com temperaturas muitos graus abaixo do calor reinante nos desertos próximos, os problemas crescem a olhos vistos. O aumento de temperatura nos últimos 30 anos tem agravado as queimadas na região – o período de queima aumentou em mais de dois meses, ameaçando a permanência das florestas (mais suscetíveis a pragas) e de diversas espécies ameaçadas de extinção. O inverno encurtou um bocado, e os incêndios chegam cada vez mais perto das casas . Quem escolhe o ambiente aprazível das montanhas para morar – e esse público é cada vez maior – está com receio do que ainda está por vir, mas por enquanto não tem planos de deixar a terra. A reportagem é do The New York Times.

Por Redação ((o))eco
27 de março de 2007

Estratégia

Cientistas sul-coreanos disseram na última segunda-feira ter clonado lobos pela primeira vez, conta o site Planet Ark. Uma equipe da universidade de Seoul – a mesma que produziu o primeiro cão clonado em 2005 – mostrou dois animais nascidos há um ano e meio, Snuwolf and Snuwolffy. Os lobos coreanos, ameaçados de extinção, não são vistos em áreas selvagens do país há cerca de 20 anos. Os pesquisadores acham que a clonagem pode ser uma estratégia de conservação do bicho.

Por Redação ((o))eco
27 de março de 2007