Babitonga em debate

Até o fim desta semana, o Ibama de Santa Catarina promove quatro consultas públicas para a criação da primeira reserva de fauna do país, na Baía de Babitonga. A área é importante para a sobrevivência do boto cinza, do mero, do caranguejo-uçá e da toninha, um dos menores cetáceos que ocorrem na costa brasileira. As reuniões acontecem às 20h nos municípios de Itapoá, Balneário Barra do Sul, Araquari e Garaúva.

Por Redação ((o))eco
5 de março de 2007

O presente da 163

Entre amanhã e quinta-feira, dia 8 de março, acontece em Brasília o seminário "BR-163: Caminhos e Descaminhos na Busca da Sustentabilidade". O evento é promovido pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e se propõe a discutir os avanços e as dificuldades sobre os problemas sócio-ambientais na região sob influência da rodovia Cuiabá-Santarém. Também serão divulgados resultados dos projetos que ocorreram nos últimos quatro anos no entorno da estrada.

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5 de março de 2007

Regulamentação no mar

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) resolveu criar regras para produção de frutos do mar, como ostras, peixes marinhos, vieiras, algas, mexilhões e camarões, no modestíssimo litoral do estado. A maricultura, que até este mês estava livre de qualquer licenciamento ambiental, passou a ter regulamentação. Para legalizar os empreendimentos de maricultura, a orientação é que os produtores procurem os escritórios do IAP o quanto antes.

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5 de março de 2007

Fotos de Minas

A Sociedade Ornitológica Mineira abriu inscrições para seu concurso anual de fotografias de natureza em Minas Gerais. Os interessados podem enviar as imagens para a sede da SOM até o dia 10 de maio. O endereço é Rua da Bahia, 1148/631, em Belo Horizonte. Os cinco primeiros colocados ganham entre 400 e 800 reais.

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5 de março de 2007

Pergunta

Enquanto isso, o jornal mais vendido do país, o popular Bild, estampou na primeira página desta segunda-feira um editorial em que questiona o sacrifício da Alemanha pelos cortes de emissões carbônicas, enquanto os três maiores poluidores (EUA, Rússia e China) fazem pouco – ou nada – para combater o aquecimento. “Devemos nós, alemães, salvar o mundo sozinhos?”, quer saber o tablóide.

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5 de março de 2007

Aqui e agora

A revista alemã Der Spiegel adiantou informações que estarão no segundo relatório do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC) deste ano, a ser divulgado em abril. Citando uma versão ainda inacabada do relatório a que teve acesso, a reportagem diz que os cientistas apontarão as mudanças climáticas como um problema ainda mais sério do que se imaginava. Eles cruzaram dados de mais de 70 estudos internacionais dos últimos 20 anos sobre mudanças na circulação da água, nas zonas geladas e na fauna e flora do planeta. Concluíram que há grande semelhança entre as observações dos pesquisadores e as projeções dos modelos climáticos para as conseqüências do aquecimento causado pelo homem. Ou seja, o aquecimento não é mais coisa de um futuro longínquo, nem mesmo próximo. Ele está dando frutos agora e a coisa só tende a piorar. A revista ressalta que os cientistas ainda discutirão a versão final do texto – ele pode ser menos alarmante. Mas é inegável que as conclusões causarão ainda mais impacto nas discussões sobre o tema.

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5 de março de 2007

Metas

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, que no momento ocupa a presidência da União Européia, disse em entrevista a um jornal alemão que o continente deve tomar a liderança no combate ao aquecimento global. Prometeu passar o plano de ação mais concreto que já existiu no bloco em relação ao tema. A idéia é traçar metas individuais de redução das emissões dos gases estufa para cada país até 2020. Os alemães, por seu lado, devem propor reduções entre 60% e 80% até 2050. A notícia também está no site da revista Der Spiegel.

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5 de março de 2007

Lucidez

O jornal britânico The Independent exagera um pouquinho na manchete desta segunda-feira: “A grande mentira do combustível verde”, mas traz uma reportagem extremamente lúcida. A frase se refere ao boom do etanol e os problemas ambientais que ele pode causar. Segundo a reportagem, o presidente norte-americano George W. Bush – que chega em visita ao Brasil na próxima quinta-feira para discutir o futuro do combustível – o apresenta como solução para os problemas do aquecimento global e da segurança energética. Mas esconde os efeitos colaterais das plantações. O repórter inglês, que curte o verão paulista, discute tanto o lado negativo da cana no Brasil – mesmo que apresente a experiência brasileira como um sucesso – quanto do milho, ainda mais problemático, nos Estados Unidos.

Por Redação ((o))eco
5 de março de 2007

O mal eterno

Ao contrário do que se tem dito há décadas, as reservas de petróleo do mundo ainda estão longe do fim. Ao menos é o que garantem a indústria petrolífera Chevron e alguns especialistas. Assim como outras empresas, a companhia está investindo na extração do petróleo pesado, geralmente abandonado no fundo dos poços mais antigos. Segundo reportagem do The New York Times, o avanço técnico é possível em momentos como agora, em que o preço do produto está alto. Estima-se que para cada barril de petróleo leve extraído, outros dois pesados sejam deixados de lado por conta da dificuldade na retirada. Um exemplo é o poço de Kern River, na Califórnia, descoberto em 1899. A Chevron conseguiu recuperá-lo com a injeção de vapor para dissolver o óleo. Há agora quem diga que a commodity não acabará nunca – a tecnologia dará sempre conta do recado. Bom para as petrolíferas, péssimo para quem está preocupado com o aquecimento global.

Por Redação ((o))eco
5 de março de 2007

Compensando Barra Grande

A Justiça de Santa Catarina determinou que dentro de 10 dias a Baesa -- companhia que, ao construir a hidrelétrica de Barra Grande no rio Pelotas alagou quase seis mil hectares de um dos últimos remanescentes de floresta nativa com araucárias – deposite em juízo a quantia de 21 milhões de reais. O dinheiro vai servir para a compra de uma área de 5.740 hectares com características ambientais semelhantes, conforme estabelece o Termo de Ajustamento de Conduta assinado entre a empresa e o Ibama em 2005. Só não se sabe onde a Baesa vai arrumar outra floresta de araucária para proteger e compensar o estrago.

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2 de março de 2007

Procura-se floresta com araucária

Segundo a empresa, o Ibama havia orientado a compra de uma área com floresta de araucária na região da Serra do Chapecó, próxima aos municípios catarinenses de Abelardo Luz, Passos Maia e Entrerios. Mas a Baesa enfrentou resistência por parte das prefeituras, que não querem que suas terras se transformem em unidades de conservação e avisaram que não vão colocar as áreas à venda. A empresa diz que vai esperar uma resposta do Ibama sobre a definição de um novo lugar.

Por Redação ((o))eco
2 de março de 2007

Jeitinho

A Baesa informou que, diante da dificuldade de escolher uma área com floresta de araucária para proteger, cogitou fragmentar os quase seis mil hectares. Mas frisou que isso ainda não foi acertado.

Por Redação ((o))eco
2 de março de 2007