Balanço de 2006

O Ibama de Alta Floresta, no extremo norte de Mato Grosso, divulgou um balanço final de suas ações de fiscalização no ano de 2006 na região sob sua jurisdição, equivalente às áreas dos estados de Rio de Janeiro e Espírito Santo juntos. Foram 269 autuações por crimes ambientais, com aplicacões de 77,3 milhões de reais em multas. Só em áreas de desmatamento embargadas foram 38 mil hectares. Os fiscais apreenderam ainda 9.644 metros cúbicos de madeira em tora e 4.506 serrada.

Por Redação ((o))eco
15 de fevereiro de 2007

Marketing parlamentar

A Câmara assina hoje convênio com a SOS Mata Atlântica para neutralizar suas emissões de carbono. A parceria prevê o plantio de árvores para compensar as emissões feitas pela frota de veículos que serve aos nossos 513 deputados. Para a coisa andar, falta o inventário das emissões e o dinheiro para financiar a iniciativa. A Ong pensa em patrocínios. Mas não se descarta a idéia de cobrar a conta do benefício ambiental do bolso do contribuinte. Ao que parece, ninguém pensou que talvez fosse melhor para o meio ambiente, e infinitamente mais barato para o Tesouro Nacional, que suas excelências simplesmente devolvessem seus carros oficiais.

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14 de fevereiro de 2007

PMDB ambiental

O acordo sobre a compensação da emissão foi celebrado para engordar os festejos de lançamento da Frente Ambientalista, outra iniciativa da SOS Mata Atlântica que junta num mesmo saco os verdes Fernando Gabeira e Sarney Filho, o ruralista Edmar Moreira, Geraldo Pudim, correligionário do ex-governador do Rio Anthony Garotinho, e Vicentinho, que nunca se notabilizou pelo seu passado ambiental. É o tipo de coalizão que tem tudo para virar pó na primeira votação de um projeto em favor do meio ambiente.

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14 de fevereiro de 2007

Emissões cariocas

Na onda do aquecimento global, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio anunciou que vai retomar o projeto de inventariar a emissão de gases de efeito estufa no município. A proposta chegou a ser implementada de forma pioneira no ano 2000, com metodologia da Coppe/UFRJ, mas acabou abandonada. De acordo com dados coletados naquela época, o aterro sanitário de Gramacho, já em estágio terminal, concentra a maior parte das emissões cariocas com metano.

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14 de fevereiro de 2007

O Rio e o aquecimento

Depois de retornar de uma viagem à Europa e de perceber que nas ruas de lá o tema aquecimento global estava na boca do povo, o prefeito do Rio, César Maia, apressou-se para incluir as mudanças climáticas em suas ações na administração pública. Nesta quarta-feira, reuniu todo seu secretariado e alguns vereadores para lançar um protocolo de intenções em que se compromete a reduzir as emissões de gases de efeito estufa da cidade. O protocolo será publicado no diário oficial de amanhã e, segundo o prefeito, as ações serão implementadas imediatamente.

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14 de fevereiro de 2007

Política de mudanças

Algumas das principais idéias, elaboradas com ajuda do diretor do Instituto Pereira Passos, Sergio Besserman, são dobrar o número de árvores plantadas nas áreas urbanas da cidade, ampliar o reflorestamento para 1,2 milhões de mudas por ano no município, criar uma rede de transporte integrada entre metrô, trens e ônibus, com rearranjo das linhas, e encaminhar ao governo federal a disposição do Rio de Janeiro para sediar a 15a Conferência das Partes da Convenção Quadro sobre Mudança Global do Clima, em 2009.

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14 de fevereiro de 2007

Sob pressão

Grandes companhias de energia estão sendo pressionadas por investidores e acionistas para informarem qual é o seu grau de preocupação com o aquecimento global. A situação, informa o New York Times não ocorre simplesmente por questões de boa imagem corporativa. A preocupação é com futuras normas de regulação para a emissão de gases estufa. Financeiras e seguradoras querem garantir que as companhias americanas não entrarão em falência quando as obrigações de corte de emissão entrarem em jogo nos EUA. O mercado de energias renováveis é mais promissor no futuro, diz um acionista. “Queremos que as empresas aproveitem a oportunidade.”

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14 de fevereiro de 2007

Indonésia degradada

Depois de reportagens no New York Times mostrando que a Indonésia está desmatando para plantar palma, é a vez da BBC revelar que o país está passando por um grande dilema ambiental. A preocupação no momento é como preservar as áreas úmidas que funcionam como um grande depósito de carbono. Até agora 48% destas zonas já foram desmatatas e um processo de extração ilegal de madeira continua a ocorrer a todo vapor. Com isso a Indonésia está produzindo 632 milhões de toneladas de carbono por ano. Isso sem contar as queimadas feitas para limpar a terra para o plantio.

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14 de fevereiro de 2007

Zona livre

O navio Raibow Warrior do Greenpeace vai aportar esta semana no Irã. A visita ao país faz parte de um tour da ONG ambientalista pelo Golfo Pérsico. No Irã, o Greenpeace defenderá que os governantes abandonem a idéia de construir um reator nuclear, conta matéria da Reuters reproduzida pelo Planet Ark. O temor dos ambientalistas é que a construção de usinas nucleares na costa do Golfo levem outros países da região a desenvolverem reatores nucleares. O Greenpeace defenderá que o Oriente Médio se torne um zona livre de energia nuclear.

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14 de fevereiro de 2007

Operário da recuperação

Pesquisa feita na Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) mostra que morcegos são extremamente eficazes na recuperação de áreas de floresta degradada. De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, biólogos atraem os mamíferos alados para zonas degradadas com aromas de frutas. Junto com eles, trazem as fezes cheias de sementes silvestres. O experimento já deu resultados em regiões de Mata Atlântica e na Amazônia.

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14 de fevereiro de 2007

Mistura heterogênea

O lançamento nesta quarta-feira da Frente Parlamentar Ambientalista surpreendeu pelo número de deputados inscritos: 248. Segundo reportagem do Estado de S. Paulo, o grupo virou uma mistura exótica: estão lá pessoas que estão levando o negócio a sério, como o deputado Fernando Gabeira e ruralistas como Leornardo Vilella, cujas intenções só serão conhecidas ao longo das votações. O ambientalista Mario Mantovani, da SOS Mata Atlântica, diz saber que muitos parlamentares só entraram na frente de última hora. “Mas não faz mal. Se agirem mal, vai ser um delícia denunciá-los”, pontua.

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14 de fevereiro de 2007

De olho

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) colocou em vigor uma resolução que aumenta a fiscalização ambiental sobre os campos de exploração de petróleo e gás. A partir de agora, as empresas concessionários dos blocos de exploração que tiveram licenciamento ambiental devem comunicar em até dez dias o ínicio das operações. Isso vai facilitar o acompanhamento das ações de proteção ao meio ambiente.

Por Redação ((o))eco
14 de fevereiro de 2007