Moralismo

E Lula parece ter descoberto que é bonito posar de líder ambiental. Nesta segunda-feira, cobrou os países ricos que não assinaram o Protocolo de Quioto. Segundo reportagem da Reuters reproduzida pelo Planet Ark, o presidente afirmou que o Brasil tem “autoridade moral” para cobrar as outras nações, uma vez que estaríamos preservando a Amazônia e produzindo o etanol. Lula ainda destacou a parceria para a produção de biocombustíveis com os Estados Unidos e avisou: vai falar sobre meio ambiente com Bush, durante a visita deste ao Brasil em março.

Por Redação ((o))eco
13 de fevereiro de 2007

Em extinção

Sylt, Tuvalu, Ilhas Virgens. Eis alguns dos lugares que podem deixar de existir até o fim do século graças ao aumento do nível dos mares. Reportagem do semanário eletrônico Tierramerica conta sobre as recentes indicações de que muitas ilhas estão condenadas pelo aquecimento global. Sylt, território alemão no Mar do Norte, perdeu uma larga faixa de areia nos últimos anos. A agência ambiental alemã teme que, com o desaparecimento da ilha, ondas vão atacar com mais força o continente.

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13 de fevereiro de 2007

Opção

Um texto do New York Times traz uma reflexão interessante sobre a crença de que tecnologias poderão reverter o processo de mudanças climáticas. O artigo sustenta que pode ser mais fácil desenvolver meios de retirar o gás carbônico da atmosfera do que convencer 6 bilhões de pessoas a não poluírem. Um exemplo seria premiação criada por um milionário inglês que vai dar 25 milhões de dólares para o inventor de uma tecnologia capaz de reverter o aquecimento da Terra. A História mostra que, em outras ocasiões, desafios à humanidade produziram bons resultados.

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13 de fevereiro de 2007

Rio 40 graus

Amanhã, às 9h30 da manhã, no planetário do Rio, o prefeito Cesar Maia reúne seu secretariado para ouvir uma palestra de Sérgio Besserman, diretor do Instituto Pereira Passos e grande conhecedor de questões ambientais, sobre o efeito estufa. Logo depois, o prefeito do Rio de Janeiro assina um protocolo de intenções que vai listar uma série de medidas que a cidade vai tomar para ajudar a mitigar as conseqüências do aquecimento global.

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13 de fevereiro de 2007

Sufocados

Seis excursionistas morreram sufocados dentro de uma caverna em Tenerife, nas Ilhas Canárias, no último domingo. Eles faziam parte de um grupo com 30 pessoas, e foram resgatados a cerca de 1.500 metros gruta a dentro, numa galeria de difícil acesso. Os visitantes entraram por engano num túnel sem saída e com água, o que foi fatal para alguns. Eles não estavam acompanhados de guia.

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12 de fevereiro de 2007

Poluição emergente

A China é realmente um gigante em crescimento. Sua poluição só aumenta. Notícia da Agência EFE, publicada no site Terra informa que as emissões de gases estufa aumentaram 1,5% em 2006. Havia um compromisso informal do governo de reduzi-las em 2%. Outros poluentes também registraram aumento, o dióxido de enxofre, causador da chuva ácida, elevou-se em 1,8%. O governo explicou que a razão para a alta na poluição foi o crescimento econômico maior que o esperado, 10,7%.

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12 de fevereiro de 2007

Lixão criminoso

A Agência Ambiental Britânica concluiu um inquérito que revela que a Monsanto não andou se comportando nada bem algumas décadas atrás. Uma análise em um terreno contaminado no País de Gales mostrou que as substâncias encontradas só podem ter sido fabricadas pela Monsanto nas décadas de 60 e 70. De acordo com matéria do diário inglês The Guardian, as evidências indicam que a empresa tinha consciência dos riscos que a disposição dos químicos trazia à vida silvestre e à saúde humana. Nos cálculos do agência, 100 milhões de libras serão necessárias para limpar o terreno.

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12 de fevereiro de 2007

Baleias em foco

Nesta semana, o Japão reúne os países membros da Convenção Internacional da Baleia (CIB) para a sua mais forte investida contra a moratória de caça ao mamífero marinho. Segundo reportagem publicada no Planet Ark, os japoneses vão argumentar que uma moratória indiscriminada não faz sentido, uma vez que certas espécies já estariam com população numerosa. A matéria traz também um lado interessante sobre a cultura de se comer carne de baleia no Japão. Em uma cidade de atividade baleeira na costa japonesa, o repórter conta que jovens não gostam mais de comer a carne do animal e alegam razões ambientais.

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12 de fevereiro de 2007

Metrópole

Cientes de que precisavam dar uma resposta ao fato que pelo menos 6% das emissões de gases que contribuem para o efeito estufa vem da sua indústria, as siderúrgicas européias fundaram uma organização chamada Ulcos há dois anos. Sua missão: achar combustíveis que reduzissem as emissões de CO2. A Ulcos uniu-se à Cirad, um organismo de pesquisa agrícola francês que tem toda a pinta de continuar vivendo em tempos coloniais, e acabam de mostrar os prolegômenos de sua proposta para salvar a siderurgia de seu passivo ambiental. Plantar eucalipto em área do tamanho do estado do Pará, metade dela na África e a outra metade do Brasil.

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12 de fevereiro de 2007

Colônia

Nada contra o eucalipto, essa árvore importada da Austrália que já ajudou a recuperar e dar destino econômico a muita área degradada Brasil afora. Mas o estudo da Ulcos/Cidra não fala em plantio em áreas degradadas. Aponta apenas que somos um ótimo lugar para resolver o problemas deles.

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12 de fevereiro de 2007

União verde

Desde ontem, as páginas do The New York Times na internet mostram como seus leitores andam interessados em questões ambientais. Na lista das reportagem mais enviadas pelo e-mail, figuram duas que tratam de meio ambiente. Uma conta que vai se formando nos Estados Unidos uma indústria para amenizar os impactos ambientais de festas de casamento. Dá um trabalhão porque além de se ter que achar produtos orgânicos para encher a pança dos convidados e tecidos feitos de material reciclado para vestir os noivos e padrinhos, a festa envolve cálculo complicado para descobrir quanto de carbono ela vai emitir na atmosfera. Feito isso, os noivos escolhem como farão a compensação. O mais popular é o plantio de árvores.

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12 de fevereiro de 2007

Lição africana

A reportagem do casamento verde é a terceira mais enviada das últimas 24 horas. Surpresa mesmo é a segunda colocada, que trata de técnicas tradicionais de plantio no Niger, um país africano para lá de esquecido pelo resto do mundo, e que tem 2/3 de seu território tomado pelo deserto do Saara. Há 20 anos, temendo que a desertificação fosse tomar conta do solo semi-árido no Sul do país, fazendeiros recuperaram uma antiga técnica para plantar árvores naquele solo que de tão duro parece pedra. Deu mais do que certo. O solo reverteu a desertificação, a produtividade aumentou e, com as árvores crescidas, a paisagem local ficou muito mais bonita. Notícia do New York Times.

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12 de fevereiro de 2007